A Lexus, divisão de veículos de luxo e esportivos da Toyota, mostrará em março, no Salão de Genebra, a versão híbrida do novo LC500, com o sufixo “h” agora.
Destinado aqueles que não puderam comprar um LF-A devido à produção limitada ou ao preço de supercarro, ou aos que puderam, não compraram e se arrependeram depois, o LC é mercadologicamente um sucessor do mal-afamado SC, um conversível-cupê de teto dobrável que foi lançado em 2001 como uma opção aos Mercedes conversíveis, SL principalmente, mas que nunca foi tido como um carro importante no mercado.
Agora o contexto é outro, motores menores, propulsão híbrida para os ambientalistas não reclamarem, e tecnologia em todos os sistemas, e o resultado é o LC.
O novo sistema híbrido deixa de ser o Hybrid Synergy Drive em favor do novo Multi Stage Hybrid System. Não há detalhes divulgados ainda, mas já se sabe que o motor a combustão deve ser um V-6, e a potência total combinada será maior que os 473 cv do LC500 V-8 mostrado em Detroit em janeiro.
O LC é produto da plataforma (arquitetura é um nome melhor) GA-L, que é classificada de modular, tem tração traseira e será usada na maioria dos Lexus daqui para frente. Pontos importantes são a transmissão de dez marchas — a primeira num carro de tração traseira, bastante compósito de fibra de carbono e novas técnicas de junção das partes da carroceria monobloco.
O carro chegará ao mercado em 2017, já como modelo 2018.
JJ