Da Automotive News
Sergio Marchionne, presidente executivo do grupo FCA — Fiat Chrysler Automobiles — , disse que o diesel poderá ser ofensivo à frota americana em mais ou menos cinco anos, e que esse tipo de motor tem um ponto final, apesar de saber que a quantidade irá aumentar até lá.
O executivo faz a afirmação nessa fase em que ainda se avalia o impacto completo do problema de emissões de veículos movidos a diesel da Volkswagen nos Estados Unidos, que fez surgir uma série de especulações e desconfianças sobre outras marcas. Mas ele ameniza o fato, dizendo tratar-se de uma “indiscrição corporativa”, e que isso não significa que outros também fizeram algo parecido. Marchionne considera que houve um “reflexo de um processo pobremente governado” dentro da Volkswagen.
Na FCA, a Dodge Ram 1500 EcoDiesel representa 15% das vendas e poderá aumentar, já que os concorrentes todos têm seus veículos dessa categoria de 1,5 tonelada com motores a diesel. O próximo Wrangler também terá motor Diesel e irá chegar entre 2018 e 2022, mais adiante se tornando também híbrido.
Essas alternativas refletem a falta de interesse nos clientes em veículos puramente elétricos, como demonstra o lançamento da minivan Chrysler Pacifica Hybrid, o primeiro veículo de grande produção com esse tipo de propulsão da marca. O outro único modelo que não tinha motor puramente de combustão interna na FCA era o Fiat 500e, elétrico puro, vendido apenas na Califórnia e no Oregon.
JJ