Novo Amarok – motor V-6 só em junho
Volkswagen apresentou na Argentina, onde o produz, picape Amarok 2017. revista e melhorada (foto). Nada de mudanças intensivas, esperadas a produto com seis anos de mercado, mas retoques importantes em grupos selecionados. Agiu com sensibilidade, falando aos sentidos do comprador.
Mudou a estética frontal e grupo óptico, atualizando o visual; incrementou o interior, em especial os bancos, saudados por associação médica, e foi-se a demanda não automobilística, para firulas de condução, o infodivertimento — a agregação de itens incrementadores do conforto de comunicação.
Motor?
Frustrou quem esperava salto de rendimento, ou o se isolar em superior patamar de maior desempenho. O previsto e potente motor V-6 de 3 litros foi adiado. Aparentemente questões comerciais, dividir as novidades, instigando vendas sobre as modificações atuais, e criando nova provocação com a opção do motor V-6 ao meado do ano.
Leque
Amplas possibilidades. Versões com cabine simples e dupla; tração em duas ou quatro rodas; motor L-4, 2 litros, com um ou dois turbos, produzido 140 cv e 180 cv; câmbios manual de seis marchas e automático com oito.
Toyota e a Prova do Alce
Manobra europeia, simular súbito aparecimento de um alce na pista, exigindo forte golpe de direção para desviar do cervídeo e retomar curso, viraliza nas redes sociais, tornando conhecida a revista sueca Teknikens Varld. Realizou o teste com vários picapes. Outros passaram sem susto, mas o Toyota Hilux tirou duas rodas do chão, exigindo correção para evitar capotagem. Alarmou proprietários.
Toyota argentina, fabricante do modelo enviado ao Brasil, mercado maior, divulgou comunicado curto e grosso, mas faltou objetividade e compromisso, importante na relação de confiança exigida entre fornecedor e consumidor. Disse“Toyota aplica suas próprias normas de segurança estritas para todos seus produtos e Hilux cumpre com estas normas. Não obstante, para garantir ainda mais a segurança de nossos clientes, levaremos a cabo uma análise exaustiva da prova realizada pela revista Teknikens Varld. Na Toyota a segurança de nossos clientes é nossa principal prioridade.”
Mercedes, hora do picape Premium
Como a Coluna informou com antecipação mundial, Mercedes-Benz fará um picape na Argentina. Explicou também, produto decorre de colaboração com a Nissan e a Renault. Na velha fábrica de produtos Willys-Overland, em Córdoba, Renault cedeu área e Nissan produzirá a estrutura básica do chassis em escada e seus agregados. Muita identidade mecânica entre Nissan e Renault, e personalização para os Mercedes.
Tomou caminho natural da marca: competência de engenharia, imagem secular de confiável sobriedade, e seu diferenciador maior, a sensação de superioridade de seus proprietários. Na prática intenta oferecer a confiabilidade intrínseca à marca com a segurança de comportamento e o conforto. Não quer descer ao padrão usual dos picapes, mas elevar seus usuários à composição de conforto e ao rótulo de Premium, agora exclusividade da marca.
A postura de levar a superior imagem de automóvel ao picape fará mixar partes com automóvel Classe C e utilitários, como o sistema de infodiversão, os bancos elaborados, o interior cuidado em detalhes.
Motorização por V-6 Diesel com tração permanente nas 4 rodas,redução e dois bloqueios de diferencial. Enquadrado na legislação brasileira, 1,1 t de carga e de tração de 3,5 t.
História – Picape Mercedes-Benz pode ser fato insólito em todo o mundo — menos na Argentina. Marca já o fez para compatibilizar pretensões de vendas e a legislação local, permitindo liberdades de conteúdo para veículos de trabalho. Ao início dos anos ’50 cometeu algumas unidades de picape e de furgão a partir do sedã 170. Anos ’70 a licença alcançou em torno de 1.000 unidades sobre a série W 114, em versão picape, curiosamente elegante, e cabine dupla, dita Rural, um trubuçu estético. Motores 2.200 cm³, 4 cilindros a gasolina ou diesel.
Roda-a-Roda
Tesla – Atrevido fabricante de carros elétricos nos EUA, Tesla busca vender no Brasil. Estará apresentando produto e revendedor no Salão do Automóvel.
Pressão – Cobrança da Latin NCAP, entidade privada voltada à segurança dos automóveis na América Latina, fez Nissan anunciar fim da produção do modelo Tsuru. Maio. Em testes de choque teve Zero Estrela – mataria os ocupantes.
Pressa – Hyundai anunciou novidades para o utilitário esporte Creta, de produção iniciada em Piracicaba e apresentação ao Salão do Automóvel, novembro 10 a 20. Além do divulgado motor 1,6 aplicado no HB20, terá um 2,0. Ambos com variadores de abertura de válvulas para admissão e escapamento.
Treinamento – Nissan demarrou auditar processo de produção do crossover Kicks na fábrica de Resende para fim do primeiro semestre de 2017. Partes da carroceria importadas do México servem para testar processo, regulagem dos equipamentos, afinação da mão de obra.
Prazo – Questões paralelas atrasaram início de produção. O Kicks utilizará novo motor Renault 1,6 brasileiro, substituindo o Nissan de idêntica cilindrada – como Coluna antecipou mundialmente. A produção dos motores pela associada atrasou.
Recall – Defeitos na fornecedora Takata de airbags fez Toyota promover chamada de recall em 300 mil unidades de seus produtos Corolla, Ethios e Prius. Fornecedor global, problemas mundiais: se inflado pode disparar partes metálicas contra o usuário.
Enfim – Multa séria para usuários de celular, falando, ouvindo, passando mensagem ou apenas olhando ou segurando: R$ 293,47 e sete pontos lançados na Carteira de Habilitação. É pouco. Motorista irresponsável usando celular enquanto dirige é hoje o maior causador de acidentes no trânsito.
Mais – Solução homeopática. Brasil precisa rever leis e processo, e a aplicação do conceito de acidente, evento imprevisível, a todos resultados mesmo se causados por motoristas despreparados, sob efeito de bebida, remédio, e /ou tóxico. Você conhece algum atropelador preso ?
Mercado – Ano automobilístico de 2016 no Brasil indicará mais queda, compressão do mercado, ociosidade das fabricantes. E mais de 100 lançamentos.
Ocasião – Se você quer fazer economia, hora de negociar, em especial com marcas estrangeiras. Algumas ainda vendem veículos com o carimbo de 2015 — e são flexíveis para limpar o pátio.
Carteira – Provocado por decisão judicial suspendendo a apreensão de ciclomotores conduzidos por usuários sem ACC – Autorização para Conduzir Ciclomotor -, governo federal correu e regulamentou a matéria.
Exigência – Agora, para conduzir veículos com motor interior a 50 cm³ de cilindrada ou por tração elétrica, será necessária a ACC ou Carteira Nacional de Habilitação Categoria A. Há necessidade de curso e custos.
Mais economia e ecologia no Renegade 2017
Salão do Automóvel edição 2014, Sérgio Ferreira de volta à Chrysler/Jeep como diretor geral, apresentou o Jeep Renegade, características, versões, e o indicou como futuro líder do segmento. Parecia entusiasmo de vendedor, mas transformou-se em verdade numérica, com o menor dos Jeeps cumprindo brilhante campanha de vendas, alternando a liderança do segmento.
Está integrado à aura da família, por si só surpresa mundial, com números de vendas e lucros superiores a cada trimestre. O Renegade é produto mundial, feito no Brasil, Itália e China.
Tem amplo leque de versões. De motor 1,8 flex, câmbio manual ou automático; e diesel 2,0 caixa automática com 9 marchas, tração nas 4 rodas, marcha reduzida, maior altura livre do solo.
Mais
Para 2017 Jeep criou versão Limited, superior às versões tracionadas por motor flex. Será identificada pela grade frontal prateada, valorizando o padrão de decoração. As versões flex são as mais vendidas.
Foca em economia e ecologia. Inicia com os pneus verdes, de menor resistência à rolagem, sem prejudicar aderência e distância de frenagem, auxiliando reduzir o consumo de combustível. Mesmo objetivo, o equipamento Stop/Start desliga o motor nas paradas, poupando combustível, reduzindo emissões poluentes. Ponto superior, para todas as versões flex, motor 1,8 adota o sistema VIS — Variable Intake System — coletor de admissão variável, elevando a potência a 135/139 cv e torque de 18,8 m·kgf, surgindo 80% abaixo de 2.000 rpm. Na prática, sensação de mais força em rotações inferiores, permitindo menos reduções.
Na evolução suprimiu-se o tanquinho de gasolina para a partida.
RN