Depois de muitos meses, consegui vasculhar meu HD externo e copiar mais algumas imagens que julgo interessantes.
Acima, a foto de abertura feita em julho de 2006, mostra um Charger R/T numa cor excepcionalmente feliz, estacionado em um lugar espetacular, a Sociedade Hípica Paulista, no bairro de Santo Amaro.
Uma roda interessante em um Opala Diplomata que encontrei em 2013. Não conheço o dono do carro para saber a origem da roda, mas gostei do desenho dela
Em 1974 foi apresentado o VW Golf, para mim o mais interessante até hoje, pequeno, simples, genial, com estilo feito por Giugiaro. Essa foto foi feita na exposição realizada em 2013 para comemorar os 45 anos de trabalho do artista, no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. O carro é um Rabbit, o nome do Golf para o mercado americano naquela época
Aprilia Motó (com acento mesmo), estilo de Philippe Starck, produzida em 1995 e 1996 apenas, cerca de 4 mil unidades, ou 6 mil, dependendo da fonte de informação. Starck é desenhista e arquiteto famoso, mas nunca havia desenhado uma moto. Vale como raridade, sem ser nada excepcional do ponto de vista mecânico, com motor 650 cm³. Encontrei-a no estacionamento de um cemitério, há cerca de três anos. O velório estava chato, e fui dar uma volta
Um Citroen XM, mágico, estacionado numa rua de Viena, Áustria, em julho de 2017. Incrível como carros assim nos fazem pensar mais na vida, pelas coisas que passamos e o futuro que imaginávamos. Desculpem a frase sem nexo, mas é que o XM me desequilibra
Meu Defender 90 em passeio leve (para ele), novembro de 2004. Por quatro anos ele foi constantemente “Juvenalizado” – tratamento destinado aos carros que são meus amigos e que passam parte de suas vidas na minha garagem – e estava feliz vivendo comigo quando foi levado sem deixar traços em uma tarde de domingo. Sinto sua falta, amigo
O Focus prata era meu, o preto do Marco Antonio Oliveira. Bons tempos
Não uma, mas quatro Hondas CBX 1000, a magnífica seis-cilindros que foi fabricada de 1978 a 1982, na coleção JORM em São Paulo, que já foi matéria de televisão no programa Claquete, do apresentador Otávio Mesquita, na TV Bandeirantes. Pode ser visto aqui
Em 1º de novembro de 1995 a revista Autocar comemorou 100 anos, mas eu só vim a conseguir o meu exemplar depois de uma década. Esse foi o momento em que o envelope chegou em casa, vindo de um vendedor inglês que tem centenas de títulos de revistas, livros, catálogos, folhetos e tudo mais relativo a automóveis. Se alguém quiser pesquisar, procure no e-bay por Motoring Man. O cara é fera.
Essa foto do Paulo Keller foi feita em 2010, quando o Bob Sharp conseguiu para nós uma visita à coleção de Og Pozzoli, talvez o pioneiro do antigomobilismo no Brasil. Para completar o dia incrível, José Luiz Vieira estava conosco. Para quem ainda não o conhece, ele foi o editor da revista Motor 3, que despertou a vontade de ser engenheiro nesse que vos escreve. Da esquerda para a direita, junto de Og, Bob e JLV estão o JJ e o MAO, pouco acreditando nas lendas vivas que estavam conosco
No mesmo dia, pedimos ao PK que fosse feita essa foto junto ao Chrysler Imperial Série 80 carroceria LeBaron que foi a capa da primeira edição da Motor 3, em julho de 1980. A placa do lado esquerdo do carro tem o brasão do Vaticano, pois o Papa João Paulo II desfilou no Chrysler quando veio ao Brasil. O carro pertence a Og Pozzoli, e não poderia faltar o JLV conosco na foto. Há mais sobre esse dia aqui, nesta matéria
A capa da revista em questão. Hoje revistas não representam para a turma que gosta de carro nem 1% do que significavam para nós, que já perdemos alguns cabelos
No Encontro Paulista de Autos Antigos de 2010, o famoso “Lindoia”, o Paulo Keller fez essa imagem a meu pedido, já que não pude deixar de grudar por muito tempo em um de meus carros preferidos, o Lancia Delta Integrale. Nunca havia visto um ao vivo. O Delta foi campeão mundial de rali por seis vezes consecutivas, de 1987 a 1992, no campeonato de construtores.
