GP do México pode definir título de 2017. Pista é a mais elevada do calendário. Hamilton segue em grande forma.
Duas marcas tipicamente mexicanas, a tequila e o chili, têm muito a ver com o que poderá marcar o fim de semana do inglês Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, os principais protagonistas do Grande Prêmio do México, 18ª etapa do Campeonato Mundial de F-1. Se terminar entre os cinco primeiros colocados Hamilton garante seu quarto título de campeão independentemente do resultado alcançado por Sebastian Vettel. Tal resultado será suficiente para aumentar o consumo do famoso destilado feito a partir do ágave azul nos domínios da Mercedes e impor a sensação presente nas mesas mexicanas, onde várias espécies de chili dos mais picantes marcam presença de forma indelével.
Considerando o rendimento de ambos nas últimas provas é pouco provável que o piloto da Mercedes não saia da Cidade do México, onde está localizado o Autódromo Hermanos Rodriguez, palco da disputa, como grande vitorioso desta temporada. Nas últimas cinco etapas ele mostrou maturidade e domínio sobre o seu equipamento até então inéditos em sua carreira, enquanto a expressão de Vettel indica que a frustração em não manter o domínio da primeira metade da temporada é algo que o abate.
Entre os que vivem situação semelhante à de Hamilton está a dupla de pilotos da Scuderia Toro Rosso: com o anúncio oficial de que o russo Daniil Kvyat foi liberado para negociar com outras equipes, o francês Pierre Gasly e o neozelandês Bredon Hartley, os dois pilotos escalados pela equipe para este fim de semana, já têm a sensação de que o contrato para 2018 é mera formalidade. A última das quatro que formam o império Red Bull está garantida até o final de 2018 para Daniel Ricciardo. O nome do australiano, porém, já começou a ser cotado para ocupar uma vaga na Mercedes a partir de 2019.
Pista mais elevada entre todas as que compõem o calendário da F-1 (está situada 2.240 metros acima do nível do mar), o traçado mexicano influencia diretamente o desempenho dos carros: o ar local, de densidade extremamente baixa, diminui a pressão aerodinâmica e aumenta a velocidade máxima. A esperada nas duas retas onde se pode usar o recurso da asa aberta deve ficar próxima aos 360 km/h, marca alcançada no ano passado. Ainda em consequência do ar, as asas e apêndices aerodinâmicos dos carros será bastante pronunciada, e com regulagens similares ou próximas a aquelas usadas em Mônaco, a pista mais lenta da temporada.
No que se refere a freios e pneus, o desgaste é reduzido e, assim como o acerto geral, as regulagens ideais demandarão boa dose de trabalho aos engenheiros, como explica Mario Isola, responsável por competições de automóveis da Pirelli:
“Este ano é segundo ano consecutivo que traremos um pneu novo a este circuito, no caso o ultrasoft; além disso trata-se do segundo ano que corremos nesta configuração de pista, o que permite dizer que as equipes não estão familiarizadas com esse o traçado. Esse pneu mais macio deverá ser bastante avaliado nos treinos livres.”
Confira a programação
Como é normal nas corridas disputadas na América do Norte, a transmissão de TV será restrita aos canais por assinatura SporTV 2 e 3. Confira os horários que constam da grade de programação da emissora:
1º treino livre: sexta-feira a partir das 12:55 (SporTV 2)
1º treino livre: sexta feira a partir das 16:55 (SporTV 2)
1º treino livre: sábado a partir das 12:55 (SporTV 3)
Prova de classificação: sábado a partir das 15:30 (SporTV 3)
Corrida: domingo, a partir das 16 horas (SporTV 2)
É aconselhável confirmar os horários diariamente.
WG