O cardápio de suves ganha em meados de novembro mais uma opção para o segmento do mercado brasileiro que não para de crescer: Mitsubishi Eclipse Cross. É o resgate do nome Eclipse em receita de um interessante suve. Fabricado no Japão, oferece uma dose elevada de eletrônica de bordo, tempero baseado em generosas porções de potência (165 cv a 5.000 rpm) e torque (25,5 m·kgf de 1.800 rpm a 4.000 rpm) de um motor turbo de 1.499 cm³ onde só entra mistura ar-gasolina.
O resultado dessa alquimia, apresentada à imprensa nesta sexta-feira em Porto Alegre, é degustado na mesma plataforma do irmão Outlander, mas com suspensão e conjunto motriz distintos, e tem doses médias para os apreciadores de um modelo da categoria — em milímetros, comprimento 4.405; largura 1.805; altura 1.685; entre-eixos, 2.670), medidas em uma chassi que conta com suspensão dianteira McPherson e traseira multibraço.
Trata-se da base para transmitir às rodas de liga leve de alumínio em aro 18” e tala de 7” a sensação de suavidade de funcionamento do câmbio CVT de 8 marchas virtuais, que aciona apenas as rodas dianteiras na versão HPE-S (R$ 149.990) ou as quatro na versão HPE-S AWD (R$ 154.990) por meio do sistema de Controle Total de Tração, recurso que reparte o torque automaticamente entre os dois eixos em proporções ideais até chegar à proporção máxima de 50:50.
Na versão brasileira serão aplicados pneus Toyo 225/55R18, que ajudam a conseguir um diâmetro mínimo de curva de apenas 10,6 m. Tudo isso é servido em uma carroceria que destaca linhas retas e esculpidas marcadas por curvas suaves no capô e uma traseira onde a janela dupla assume a condição de aroma mais pronunciado.
O ambiente criado para desfrutar esses sabores é uma célula de segurança de quatro portas com teto solar duplo, onde cortinas nas janelas são acionadas eletricamente pelos ocupantes acomodados em bancos revestidos em couro. A segurança passiva é garantida por uma combinação de sete bolsas infláveis — duas frontais obrigatórias, duas laterais para os bancos dianteiros, duas de cortina para as duas fileira de bancos e uma de joelho para o motorista.
O banco do motorista conta com ajuste elétrico em ambas as versões e há aquecimento nos dois bancos dianteiros. Os encostos do banco traseiro são ajustáveis em ângulos entre 16o e 32o e divididos e rebatíveis na proporção de 40% (lado esquerdo) e 60% (lado direito). O banco traseiro como um todo pode correr longitudinalmente em até 200 mm, e quando os encostos estiverem totalmente rebatidos a capacidade do porta-malas passa de 473 litros para 1.197 litros.
Os passageiros do banco traseiro contam com cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça, têm bom espaço para as pernas e dispõem de acionamento elétrico dos vidros. Mas não há tomadas de força ou portas USB e tampouco saídas visíveis de ar-condicionado: estas ficam nos dutos sob os bancos dianteiros.
O isolamento acústico no banco traseiro é menos eficiente do que nos dianteiros; deve-se mencionar o fato de os carros disponíveis para primeiras impressões serem os originalmente destinados ao mercado americano e estarem utilizando pneus Bridgestone Ecopia HL 422 Plus, o que pode ter influenciado nessa observação.
A seção central do encosto do banco traseiro inclui um descansa-braço escamoteável e de boas dimensões; quando não utilizado é bastante discreto e aumenta o conforto do passageiro central, que também não é incomodado pelo desnível do piso resultante do túnel do assoalho.
Na dianteira a sensação de amplitude é igual e o painel com cobertura emborrachada ajuda a criar uma atmosfera de conforto, reforçada pelo revestimento das portas que tem detalhes que misturam material macio onde os braços as tocam, detalhes sutis em textura tipo fibra de carbono e preto piano e alguns frisos cromados no console central onde se destaca a tela de 7 pol.
A mistura, contudo, não fere os olhos ou afeta o apetite. Neste ambiente onde se desfruta tantos sabores o condutor pode encontrar a melhor posição de dirigir e, confortavelmente, descobrir cada uma das quase infinitas opções de informação que pode selecionar. Duas ações podem ser deixadas de lado, quase esquecidas: tanto os faróis quanto o limpador de para-brisa podem ser acionados automaticamente.
Como toda refeição levada a sério começa com um bom caldo, o Eclipse Cross oferece aos seus usuários uma bem-sortida sopa de letrinhas em forma de siglas que ajudam a proporcionar uma condução mais segura e confortável. Uma lista compacta desses sabores inclui sabores como o A-H, ABS, ACC, ASC, ATC, ACC, BAS, BOS, BSW, EBD, EPD, FCM, HSA, LDW, RCTA, TPMS, UMS e o Speed Limiter. No quadro abaixo você encontra uma carta digna de um bom enólogo para explicar tantas denominações de origem e processos de produção.
RCTA | Alerta de colisão com tráfego transversal traseiro |
BAS | Assistente à frenagem de emergência |
HSA | Assistente de partida em aclives |
BSW | Aviso de veículo se aproximando em ponto cego |
LDW | Aviso de saída involuntária da faixa de rolamento |
ACC | Controlador automático de velocidade de cruzeiro adaptativo |
ASC | Controle ativo de estabilidade |
ATC | Controle ativo de tração |
AYC | Controle ativo de guinada |
EBD | Distribuição eletrônica das forças de frenagem |
ABS | Freio com ABS (obrigatório) |
EPB | Freio de estacionamento eletromecânico |
AH | Freio automático de retenção nas paradas (Auto hold) |
FCM | Frenagem autônoma em velocidade de até 30 km/h para evitar colisões ou atropelamentos |
DRL | Luzes de rodagem diurna |
TPMS | Monitoramento da pressão dos pneus |
BOS | Prioridade do freio sobre o acelerador |
UMS | Sistema de prevenção contra aceleração involuntária que possa levar a atingir objetos a 4 metros atrás e à frente estando o veículo parado ou se deslocando a até 10 km/h |
Tudo isso e a boa estrutura da carroceria garantiram ao Eclipse Cross a mais alta classificação (cinco estrelas) nos testes de avaliação efetuados pela Euro NCAP (Europa), ANCAP (Austrália) e Latin NCAP (América Latina).
Entrar no Eclipse Cross, que tem 202 mm de altura livre do solo, é algo facilitado por uma solução engenhosa: o batente inferior das portas veda o interior no painel lateral inferior da estrutura principal formando um estribo.
Sentado no posto de comando nota-se que a pegada do volante (tal qual a alavanca de câmbio, revestido em couro) é confortável e em seus três raios podem ser acionados controles de atender e desligar o telefone, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, e controle do áudio. Borboletas para troca de marcha estão localizadas próximas ao volante, porém fixadas na coluna de direção, cujo acabamento externo ainda traz o molde com acomodação para a já arcaica chave de ignição.
O motor turbo 4B40 MIVEC (Mitsubishi Innovative Valve Timing and Electronic Lift Control, controle de variação de fase de válvulas e de seu levantamento Mitsubishi) é posto em funcionamento por botão de partida desde que a chave presencial esteja em raio próximo. A alavanca de câmbio tem as posições P, R, N e D e, quando ligeiramente deslocada para a esquerda nessa última posição permite desativar o modo automático e selecionar manualmente cada uma das oito marchas virtuais. Ao lado da alavanca está o botão que aciona a opção de tração total gerenciada eletronicamente.
Uma vez acionada a marcha a ré a tela central exibe as imagens captadas por uma câmera traseira e linhas de trajetória que ajudam bastante nas manobras de estacionamento. Oito sensores, distribuídos equitativamente nos para-choques dianteiro e traseiro, emitem alarmes sonoros indicativos da proximidade de objetos próximos.
Pode-se ajustar a posição dos retrovisores externos dotados de desembaçadores elétricos e repetidores de seta e que rebatem automaticamente quando se travam as portas pelo comando da chave presencial. Para diminuir a ocorrência de pontos cegos eles estão afastados das colunas dianteiras em cerca de quatro centímetros. O retrovisor interno eletrocrômico tem boas dimensões e reflete a visibilidade extra proporcionada pela janela inferior traseira. E o ar-condicionado digital é bizona
As possibilidades de consumir as fartas porções de informação servidas ao motorista podem ser degustadas de maneiras variadas, a começar dupla do quadro central mais famosa, o velocímetro até 240 km/h e sete alertas (direita) e conta-giros com faixa vermelha a partir das 6.000 rpm (esquerda), ambos na forma mais pura de mostradores circulares e analógicos. Entre eles um retângulo onde luzes de alarme e indicadoras de funcionamento exibem referências de temperaturas do motor e ambiente externo, hodômetro, autonomia, marcha selecionada, distância programada do carro à frente e, na versão topo, o funcionamento do sistema de tração total. Um pequeno painel para head-up display (dados na altura dos olhos) é ajustável ao campo de visão do motorista através de teclas localizadas na parte esquerda inferior do console central.
Saídas de ar-condicionado nas extremidades superiores e na parte central do painel completam esse quadro. Entre os bancos encontra-se uma cavidade para pequenos objetos e uma caixa com tampa basculante que serve de descansa-braço estão instaladas à frente e atrás da alavanca de câmbio circundada por acionamentos do freio de estacionamento elétrico e comando auto hold (freio de retenção automática nas paradas).
O corpo do porta-volumes traz uma solução interessante: entre sua extremidade superior e a tampa há dois pequenos rebaixos para evitar o esmagamento dos cabos de smartphones e outros aparelhos conectados ao sistema multimídia. Na porta do motorista existe outro pequeno painel para controlar a abertura dos vidros e trava das quatro portas e da regulagem dos espelhos retrovisores.
Acelerar o Mitsubishi Eclipse Cross é prazeroso, consequência da boa estabilidade do conjunto e da segurança transmitida por seu pacote eletrônico e pelos generosos discos de freio com 30,2 mm de diâmetro, ventilados nas rodas dianteiras e simples nas traseiras. Eventualmente você pode ouvir um alarme sonoro mesmo que não haja nenhum carro por perto: trata-se do sinal para avisar que você cruzou, sem intenção, uma das faixas que limitam a faixa de rolamento que você está percorrendo por não ter ligado a seta. Corrigir o caminho é tarefa facilitada pela onipresente dupla pinhão e cremalheira da caixa de direção; a assistência elétrica é sutil e eficiente.
Na suspensão traseira independente multibraço amortecedores e molas helicoidais são concêntricos. O subchassi traseiro é fixado na carroceria através de buchas fabricadas com elastômeros de dupla densidade. Essas buchas absorvem os impactos iniciais e a combinação desses materiais permite que o componente externo filtre as vibrações de alta frequência. A parte externa anula os impactos urbanos e a segunda aqueles decorrentes do uso fora de estrada.
Apesar de pequeno e compacto, em grande parte graças ao coletor de escapamento acoplado ao cabeçote, o quatro-cilindros em linha com comandos de válvula de fase variável e acionados por corrente, tem desempenho de motores maiores, rendimento otimizado pelo coletor de admissão de comprimento variável, moda popularizada pela F-1 dos anos 1990, só que nas cornetas.
Acompanhando a tendência atual, a injeção é dupla, no duto e direta, visando conter as emissões de material particulado. Em baixas rotações e pouca carga a injeção é direta, à medida que rotação e carga aumentam, passa a ser no duto.
As hastes das válvulas tem o interior enchido com sódio para arrefecer as cabeças (lembra do FNM 2000 JK de 1960?), e a válvula de alívio da turbina é comandada eletricamente, o que ajuda a diminuir a defasagem de tempo entre aberta e fechada.
A partir de 1.800 rpm pode-se contar com o torque máximo de 25,5 m·kgf que segue constante até 4.000 rpm, quando esse valor começa a cair e a potência se aproxima do seu pico de 165 cv a 5.000 rpm. Tudo isso se transforma em segurança nas ultrapassagens e na rápida condução em estradas sinuosas. Em trechos retos o efeito sobremarcha (overdrive) da sétima e oitava marchas colabora para melhorar o consumo.
Este dado está em fase de avaliação pela fábrica, que ainda efetua os testes de homologação do Inmetro, assim como a definição de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h. As referências homologadas para o modelo comercializado nos EUA não se aplicam ao que estará disponível no Brasil porque seu motor produz 154 cv, 11 a menos do que consta na ficha técnica divulgada para a versão destinada ao Brasil.
O câmbio INVECS (Intelligent & Innovative Vehicle Electronic Control System, sistema inteligente e inovador de controle eletrônico do veículo), III, de fabricação da própria Mitsubishi, do Eclipse Cross tem acoplamento por conversor de torque e mitiga sensivelmente a imagem dos primeiros CVT de gerações anteriores. Seu funcionamento suave torna quase imperceptível a sensação de “enceradeira” quando exigido a fundo em retomadas de velocidade.
No modo Sport as reduções também ocorrem com precisão e suavidade O sistema de tração nas quatro rodas é outro ponto à parte: um conjunto de programas mede valores como mudança de direção, inclinação da carroceria, velocidade e direção de cada roda e até mesmo o “programa” de condução praticado pelo motorista. Tudo isso analisado resulta no envio da força necessária para corrigir uma trajetória equivocada e prevenir acidentes.
Os modos Eco, Gravel (terra) e Snow (neve) permitem adaptar os valores para ajustar a distribuição ideal de tração. De acordo com o engenheiro Fábio Maggion, da área de planejamento estratégico da HPE, associada da Mitsubishi no Brasil, o Eclipse Cross é um automóvel dos mais avançados: “Pode-se dizer que ele está a um passo de tornar semiautônomo.”
Estilo e concorrência
Sem dúvida, o estilo da carroceria do Mitsubishi Eclipse Cross será um importante ponto de vendas, ou rejeição, na história desse automóvel, situado entre os modelos ASX e Outlander da marca japonesa. Seus concorrentes diretos, segundo a fábrica, podem ser divididos em dois grupos: os mais acessíveis Kia Sportage e Hyundai New Tucson e os mais sofisticados Audi Q3, BMW X1, Mercedes GLA e Volvo XC40, além do Jeep Compass, líder do segmento.
A frente do Eclipse Cross tem curvas arredondadas que remetem ao perfil dos primeiros Pajero que se destacaram no rali Paris-Dakar e nascem de um painel frontal que traz o “Dynamic Shield”, escudo dinâmico, a nova identidade visual da marca que agora compõe o Grupo Alliance junto com a Renault e a Nissan. O emblema-logotipo dos três diamantes encobre o radar que registra a distância e velocidade dos automóveis ao redor e adapta a velocidade adotada pelo controle automático de cruzeiro.
As extremidades dianteiras são marcadas por cunhas entre as extremidades da grade e a lateral; nesse espaço destacam-se volumes: os faróis de longo alcance e luzes direcionais na parte inferior e faróis alto/baixo e luzes de rodagem diurna na parte superior. As linhas retas das laterais ganham presença marcante em direção às portas traseiras e apesar da proporção entre massa das portas e área envidraçada ser semelhante ao Range Roger Evoque, o resultado estético é bem diferente. No Eclipse a linha de cintura iniciar-se abaixo dos retrovisores e terminar mais alta, e não reta como o modelo inglês, e praticamente anula a sensação de teto achatado.
A visão da janela posterior bipartida horizontalmente (solução adotada pelo Citroën C4 hatchback de 2004 e pelo atual Toyota Prius) vai gerar bons motivos para falar do novo suve japonês. O nome Eclipse não é um elo perdido entre o suve e o famoso cupê dos anos 1990 e tem muito a ver com o teto da carroceria: reforçar a ideia de um utilitário esporte com aparência de cupê.
Outro detalhe referente ao tema: embora tenha chegado às concessionárias americanas em março último, o lançamento do Eclipse Cross ocorreu em novembro de 2017 para capitalizar a ocorrência do eclipse lunar ocorrido em 16 e 17 daquele mês.
Seria um simbolismo para dizer que o novo suve Mitsubishi irá eclipsar a concorrência? Só o tempo dirá. Pelo menos atributos para isso ele tem.
WG
FICHA TÉCNICA MITSUBISHI ECLIPSE CROSS HPE-S/HPE-S S-AWC | ||
HPE-S | HPE-S S-AWC | |
MOTOR | ||
Designação | 4840 MIVEC TURBO | |
Descrição | 4 cilindros em linha, transversal, bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas, corrente, 4 válvulas por cilindro, gasolina, injeção direta, turbocompressor com interresfriador, gasolina | |
Diâmetro e curso (mm) | 74 X 84,8 | |
Cilindrada (cm³) | 1.499 | |
Taxa de compressão (:1) | 10 | |
Potência (cv/rpm) | 165/5.500 | |
Torque (m·kgf/rpm | 25,5/2.000 a 3.500 | |
TRANSMISSÃO | ||
Tipo | Transeixo automático CVT com 8 marchas virtuais em modo Sport | |
Relações de transmissão (:1) | 2,631 a 0,404 | |
Espectro (:1) | 6,512 | |
Relações fixas em modo Sport (:1) | 1ª 2.631; 2ª 1,765; 3ª 1,313; 4ª 1,046; 5ª 0,843; 6ª 0,664; 7ª 0,518; 8ª 0,404; ré 1,960 | |
Relação de diferencial (:1) | 6,386 | |
TRAÇÃO | ||
Tipo | 4×2 dianteira | Sistema eletrônico S-AWC (4×4), botão de seleção eletrônica no console central, diferencial central de acoplamento magnético |
Modos | n.a | Auto, Snow, Gravel |
SUSPENSÃO | ||
Dianteira | Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressuriza e barra estabilizadora; subchassi | |
Traseira | Independente, multibraço, mola helicoidal, amortecedor, pressurizado, barra estabilizadora; subchassi | |
DIREÇÃO | ||
Tipo | Pinhão e cremalheira, eletroassistida | |
Diâmetro mínimo de curva (m) | 10,6 | |
FREIOS | ||
Dianteiros | Disco ventilado | |
Traseiros | Disco | |
RODAS E PNEUS | ||
Rodas | Liga de alumínio 7J x 18 | |
Pneus | 225/55R18 | |
PESOS (kg) | ||
Em ordem de marcha | 1.540 | 1.605 |
Carga útil | 560 | 495 |
Peso bruto total | 2.100 | 2.100 |
Capacidade de reboque sem freio | 750 | 750 |
Capacidade de reboque com freio | ||
CARROCERIA | ||
Tipo | Monobloco em aço, suve, 4 portas, 5 lugares | |
DIMENSÕES EXTERNAS (mm) | ||
Comprimento | ||
Largura sem espelhos | 1.805 | |
Altura | 1.685 | |
Distância entre eixos | 2.670 | |
Bitola dianteira e traseira | 1.545 | |
Distância mínima do solo | 202 | |
CAPACIDADES (L) | ||
Porta-malas | 473 (1.197 com os encostos dos bancos traseiros rebatidos) | |
Tanque de combustível | 63 | |
DESEMPENHO | ||
Aceleração 0-100 km/h (s) | 11,1 | |
Velocidade máxima (km/h) | 195 | |
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL INMETRO/PBEV | ||
Cidade (km/l) | n.d. | |
Estrada (km/l) | n.d. | |
CÁLCULOS DE CÂMBIO | ||
V/1000 máxima (km/h) | 50 | |
Rotação a 120 km/h na relação mais longa (rpm) | 2.400 | |
Rotação à vel. máx em 7ª (rpm) | 5.000 |
EQUIPAMENTOS DO MITSUBISHI ECLIPSE CROSS 2018/2019, AMBAS AS VERSÕES |
APARÊNCIA EXTERNA |
Ajuste de altura do facho dos faróis automático |
Antena de teto tipo ”barbatana de tubarão” |
Carcaça dos retrovisores externos na cor do veículo |
Conjunto de lanternas traseiras em LED |
Defletor traseiro na cor do veículo |
Faróis de neblina |
Faróis em LED com lavador |
Farol alto automático |
Grade do radiador cromada |
Limpador e lavador do vidro traseiro superior |
Luz de rodagem diurna (DLR) integrada ao farol |
Maçanetas na cor do veículo |
Moldura de acabamento cromado no contorno dos vidros das portas |
Moldura inferior das portas em prata tipo cromado |
Rack (estrado) de teto |
Retrovisores externos com ajuste e rebatimento elétricos com repetidoras de setas incorporadas |
Retrovisores externos com desembaçador |
Teto solar panorâmico duplo |
CONFORTO |
Abertura interna da portinhola do boca de abastecimento de combustível |
Acabamento interno predominante na cor preta |
Acabamento lateral das portas com porta-garrafas e detalhes em couro |
Ar-condicionado digital automático bizona |
Banco do motorista com ajuste elétrico |
Banco traseiro com encostos ajustáveis quanto a ângulo |
Banco traseiro deslizante por 200 mm |
Bancos dianteiros com aquecimento |
Bancos revestidos em couro |
Cobertura do porta-malas de enrolar |
Comando de áudio, controle de cruzeiro, limitador de velocidade e telefone no volante |
Computador de bordo |
Descansa-braço central escamoteável no banco traseiro |
Distribuição de climatização para o banco traseiro via assoalho |
Iluminação no porta-malas |
Instrumentos de alto contraste com mostrador multi-informação em cores |
Interior com detalhes e molduras em prata tipo cromado |
Limpador e lavador do para-brisa intermitente |
Local iluminado para armazenamento do celular |
Luz de leitura |
Maçanetas internas cromadas |
Painéis e controles internos com acabamento preto piano |
Para-sóis com espelho e iluminação |
Porta-copos com iluminação no console |
Porta-luvas com com duplo compartimento |
Porta-revistas no dorso dos encostos dos bancos dianteiros |
Projetor de informações (head-up display) em cores |
Retrovisor interno eletrocrômico |
Sensor crepuscular |
Sensor de chuva |
Sensor de estacionamento traseiro e dianteiro |
Sistema de monitoramento da pressão dos pneus |