Foi um momento no mais perfeito estilo um pequeno percurso no Box 54 e uma grande recordação para este jornalista (foto de abertura). Na década de 1970 eu cursava o então chamado curso colegial no Liceu Acadêmico São Paulo, onde logo no primeiro dia de aula, em fevereiro de 1971, surgiu uma amizade que perdura até hoje: todos estreantes naquela ótima escola que a especulação imobiliária aniquilou, Carlos Galli, Gaspar Berberian, Joel Garbi Jr, Norberto Dovicchi e eu formamos um grupo que graças a muitas aulas cabuladas tornou-se inseparável.
Fosse a bordo da “Zefa” (o Fusca 1300 68 do Norberto, Bartô para os íntimos), ou do meu Jeep WIllys 1960 (famoso pelas panes secas que aconteciam a um quarteirão do posto de gasolina mais próximo), fazíamos uma vaquinha para a gasolina necessária e lá íamos nós dar plantão na porta de oficinas como a de motos do Denísio Casarini e Walter “Tucano” Barcchi na Barra Funda, na Jolly, na rua Frederico Abranches, na Jocar de Josil Garcia e Gilberto “Giba” Magalhães, no Itaim Bibi (assunto para outra história interessante…) ou passar a manhã vendo algum treino em Interlagos.
Autoentusiastas em formação, discutíamos automobilismo com fervor de fazer inveja aos nossos queridos professores do LASP, mestres que certamente se horrorizavam com as piadas, comentários e os erros de português cometidos nas páginas do Tacunada, jornal mensal onde contávamos com a colaboração do Omar, colega desenhista que se tornou um exímio construtor de maquetes imobiliárias. O Tacunada era produzido por pura farra mas nos mostrou o que é a pressão econômica sobre a imprensa livre: quando saiu a segunda ou terceira edição o “Seu Valter”, dono da cantina, foi reclamar com a diretoria porque no dia que publicávamos o jornal do mês ninguém comprava seus lanches…
Também conhecemos o que era a censura, quando eu, o Gaspar e o Omar fomos chamados pelo saudoso Professor Argemiro, para explicar por que publicamos aquela historinha do “Quem for pego com a mão na mão…”, citando que isso era uma decisão do “diretor deste estabelecimento”, por acaso o Juju, como Seu Argemiro era chamado por nós… O encontro e o sermão transcorriam normalmente até ele soltou a frase com que generosamente perdoava nossas estrepolias:
“Da próxima vez os senhores serão severamente punidos!!!”
Quando nos dirigíamos à sua sala já esperávamos por seu gesto beneplácito e seguir vivendo a nossa toada. Exclamada a frase, a minha casa caiu: não tive muito sucesso ao tentar disfarçar o acesso de riso literalmente mordendo meu caderno quando finalmente chegou a tão conhecida “próxima vez”. Um tanto exaltado, o Professor Argemiro volta-se para a inspetora de alunos e encerra o processo com uma decisão até então inédita e inesperada:
“Dona Teresinha, o pequeno está suspenso por um dia!”
Apesar da “tortura” não delatei que a sede da redação era a casa da Mirtes Peinado, que cedia sua Olivetti para impressionar os “stencils” que viravam as páginas no Tacunada impresso no mimeógrafo a álcool do Liceu. Apesar da minha suspensão, o nosso periódico continuou, assim como as aulas cabuladas e as horas passadas em oficinas e nos boxes de Interlagos.
Em certa manhã de setembro de 1972 fomos para o autódromo e nos aproximarmos de dois mecânicos dos irmãos Márcio e Marcello De Paoli, entusiastas cariocas que trouxeram o primeiro Lola T-70-Chevrolet para o Brasil, aquele que foi destruído num incêndio na curva 3 quando já estava em poder do lendário Norman Casari. A dupla fazia a regulagem de freios enquanto eu, Bartô, Galli, Gaspar e Joel acompanhávamos tudo sem piscar os olhos. Eis que, do nada, um dos mecânicos nos encara, e solta uma frase ainda mais inesquecível na minha história:
“Você aí, o pequeninho, senta no carro e ajuda a gente, é só pisar no pedal para fazemos a sangria do freio!”
Só saí do carro quase uma hora depois quando o mesmo mecânico parou na frente do imponente protótipo e deixou claro que já eu já tinha cumprido minha função. O carro em questão não era o Lola, mas um Avallone-Chrysler, o mesmo que, segundo o Mestre Joca, meses depois foi parar nas mãos de Chiquinho Lameirão. Para muita gente, a lembrança desse carro remete ao filme “Roberto Carlos a 300 km por hora”, película de uma época onde ele ainda não jogava rosas para as damas da plateia e cultivava a imagem de bad boy.
Para quem é do ramo, trata-se de um automóvel que representa o estágio avançado dos construtores brasileiros daquela época. Em São Paulo, o biposto precursor entre aqueles construídos em série foi o AC de Anísio Campos, mais tarde vieram os carros de Antônio Carlos Avallone e o Fúria de Toni Bianco; no Paraná surgia o Manta, criação de Márcio Leitão e Enzo Scarletti; no Rio de Janeiro nasciam os Heve dos irmãos Antonio e Herculano Ferreirinha e o Polar de Ricardo Achcar e Ronald Rossi, sem falar no onipresente Ricardo Divila que completava um time que fabricava verdadeiras obras de arte cobertas por carrocerias arrojadas e montadas sobre generosos pneus slick, outra novidade do momento.
Nossas voltas de Interlagos eram marcadas por uma parada estratégica no recém-inaugurado hipermercado Jumbo, atualmente o Extra do Aeroporto de Congonhas. Ali matávamos a fome comendo um long dog, um cachorro-quente recheado com uma salsicha de tamanho proporcional ao pão de 20 cm de comprimento. Se você acha que isso era um exagero, saiba que o Joel comia dois daqueles enquanto a gente sequer havia terminado o nosso…
No traçado de volta para casa nem prestamos atenção na perícia do Bartô no clímax do retorno: fazer a curva sob o viaduto Maria Paulina agarrando firme o volante Panther e, com o dedinho da mão direita, segurar a longa e vibrante alavanca de câmbio da Zefa, detalhe importante do pacote de envenenamento de seu bólido e nosso meio de transporte favorito. O papo daquele dia foi minha sorte em sentar em um dos carros mais espetaculares das pistas brasileiras e apesar de todos os nossos sonhos com relação ao futuro de nossas vidas profissionais, jamais passou pela cabeça de nós cinco que tal situação se repetiria 46 anos mais tarde.
Apesar dos problemas orçamentários e da censura que conhecemos nas primeiras edições, o Tacunada seguiu firme e em uma “reunião de pauta” decidimos que no ano que Emerson FIttipaldi venceu seu primeiro título mundial seria muito legal entrevistar o Pedro Victor Delamare, que mantinha a primeira escola de pilotagem do país. Gravador emprestado de alguém, fomos acompanhar uma aula da escolinha com a cara e a coragem e, tremendo de medo, esperamos o final das atividades para falar com o nosso ídolo. O registro dessa entrevista está no box abaixo.
A alegria de fazer o que a gente gosta é daquelas poucas coisas que não muda com o passar do tempo. Quase meio século depois da minha passagem pela redação do Tacunada, o Paulo Keller me convidou para ajudar na organização do evento que marcou a primeira década do AUTOentusiastas, blog que virou site e está sendo promovido a portal; foi um convite que demorei dois segundos e sete décimos para aceitar.
Entre uma reunião e outra para falar de detalhes, atrações e surpresas para marcar esse encontro me lembrei do amigo Miguel Beux. Filho do “Seu Zilmar”, cidadão que dá nome ao autódromo de Cascavel, Miguel mora mais em sua bem nutrida oficina mecânica do que em sua residência, tamanha sua paixão pelos automóveis. Entre os 345 projetos que ele toca simultaneamente havia tempo que um deles há chamava minha atenção: a restauração de um Avallone da Divisão 4.
Na minha última visita a Cascavel o Avallone, comprado de Dimas de Mello Pimenta Filho, ainda estava com um motor V-8 personalizado. Nas mãos de Beux ganhou cornetas de entrada de ar dos carburadores que imitavam latinhas de cerveja Guinness… Uma série de visitas de Caio Queiroz Telles — o Caíto —, e consultas com Joaquim Lopes, o Mestre Joca (verdadeiro arquivo mestre do automobilismo brasileiro), confirmaram que o chassi em questão era o que foi usado por Pedro Victor Delamare, detalhe que me motivou a pôr pilha no cascavelense para instalar um Chevy 250-S tal qual o carro foi às pistas brasileiras e argentinas. Algumas mensagens e garrafas de vinho depois, Miguel me telefonou para contar que o V-8 não aguentou o tranco e a instalação de um motor original era fato consumado, para alegria do Edelberto Evangelista, mecânico tão competente e abnegado quanto bem humorado. “Beto” é daquelas pessoas que estão sempre com o astral lá na faixa vermelha do conta-giros, em suma, outro dos que fazem o que gosta.
Reunião que vem, papo que vai, convidamos o Miguel Beux para participar do AE 10 e marcar a primeira apresentação do Avallone-Chevrolet fora de Cascavel; o convite foi aceito em dois segundos e três décimos. Paralelamente saímos em busca de Pedro Victor Delamare e Caíto Queiroz Telles para garantir suas presenças na festa, operação na qual Rodrigo, o filho do Caíto, e a Maria Dolores, esposa do Pedro Victor, ajudaram bastante. O roteiro da festa, porém estava longe de ganhar a chancela de carro pronto para largar…
Na semana do evento ainda tratávamos da confecção dos pratos com que homenageamos o PV, Caíto e Miguel e São Paulo vivia uma semana de tempo mais do que instável, o que deu a chance de comprovar, mais uma vez, a competência e a confiança que marcam o trabalho de Edson Aroni, o todo-poderoso mestre da Aroni Troféus. As peças só foram confeccionadas na véspera da nossa festa e após uma imensa troca de arquivos com logos e textos se perdendo pela internet; na noite da sexta-feira Aroni me liga para avisar que no sábado de madrugada sairia de Suzano bem cedinho para me entregar os pratos em casa, no Campo Belo, viagem que em dias normais demora uma hora, hora e dez minutos. Cinco e quinze da manhã de sábado acordo com um “zap” vindo do seu celular e a mensagem “Estou saindo da fábrica, seis e meia chego aí…”.
Minha primeira reação foi sair da cama, repassar alguns detalhes do evento no computador, adiantar o café da manhã e aguardar o relógio marcar seis e -meia. Quinze para sete, nada. Sete horas um novo zap: “Marginal parada, vou me atrasar”. Oito horas e… “trânsito na mesma”. Nove horas e sem novidades no front… Passava das dez e meia quando, aleluia, a Super Fiorino da Aroni Troféus parou na porta de casa e o Edson, com a devida cara de quem enfrentou quatro horas de congestionamento, me entregava os troféus.
De bate-pronto, embarco no Audi Q3 RS que alguns de vocês andaram lá em Araçariguama e parto para o Box 54. Tudo ia bem até que este mortal foi aquinhoado com sua dose de congestionamento de um fim de semana inesquecível. Um trajeto de meia hora levou bem mais que o dobro para ser cumprido e ao meio-dia eu chegava finalmente ao palco principal do concerto AE 10 anos, exatamente meia hora antes do impagável Fábio Pagotto, o mestre de cerimônia, anunciar a grande surpresa do dia e chamar os homenageados ao palco.
Foi quando a alegria desse sábado entre amigos conheceu algumas lágrimas: Beux se emocionou por, finalmente, unir-se ao piloto e ao preparador que ensinaram aquele Avallone amarelo a dar as primeiras voltas na pista; Caíto respirava meio ofegante entre o feliz e sem palavras e Pedro Victor parecia flutuar no piso que o levava a um passado inesquecível e que estava ali, a poucos metros dele.
Homenagens feitas, fotos e vídeos registrando o momento, eu a minha “prima” Nora Gonzalez invadimos o cockpit do imponente protótipo para as devidas fotos tiete. Mal sabia que eu uma dose extra de emoção ainda me aguardava na hora de embarcar o Divisão 4 na carreta que o trouxe desde Cascavel. Como que repetindo o gesto dos mecânicos de Marcos e Marcelo De Paoli, 46 anos atrás, o Beto Evangelista me chama e solta a frase:
“Beegola, sobe aí e dirige o Avallone até a carreta!”
Não importava o motor desligado ou cabo de aço puxando o carro de encontro à carreta: ali dentro do cockpit de um Avallone de Divisão 4 eu viajei 46 anos em uns poucos metros.
Entrevista com Pedro Victor Delamare em 1972
Fac simile da entrevista realizada em 1972 (Arquivo pessoal Gaspar Berberian/Norberto Dovichi)Texto publicado no jornal Tacunada em setembro/outubro de 1972:
Tacunada em sua nova ”fase” traz esta que, você que gosta e para você que não gosta de carros, vai gostar. Esta página vai trazer entrevistas com gente que manja dos estatutos e vai responder na medida do possível as suas dúvidas.
Para tanto basta você colaborar, dê sugestões, quem você gostaria que entrevistássemos, o plá de sua escuderia, aquele fã seu.. etc.
Pedro Victor Delamare, paulista, tem 36 anos de idade, corre desde os 18 anos. Começou a correr com um MG Especial. Já correu em Interlagos, Tarumã, Brasília, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Cascavel, Argentina e outros lugares mais.
Já correu com Interlagos, Gordini, AC, Fórmula Vê, Kart e Alfa GTA.
Atualmente corre com um Opala Cupê em provas do campeonato nacional de viaturas Turismo, do qual é bicampeão (71/72), e no campeonato nacional de Divisão 4 (veículos esportes nacionais equipados com motores nacionais) com um Avallone-Chevrolet. Com o Opala tem o record ede Interlagos, Tarumã, Curitiba, e Cascavel na Divisão 3. Em Interlagos tem o recorde da Divisão 4 com o Avallone (3min01seg.7/10)
PERGUNTAS: 6 6 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 0 0 …
Tacunada – Você podia falar pra gente aí, por que está havendo essa escassez de corridas, principalmente papa carros nacionais divisão 3, no país do Campeão Mundial de Pilotos?
Pedro Victor – Não é que houve pouca corrida, o que aconteceu foi que a pista de Interlagos esteve fechada por 3 meses, para umas reformas. Agora nós vamos começar a ter corridas como essa do dia 15 de outubro também p/ a divisão 3. Para o campeonato do ano que vem já foi feito o calendário e tem nove corridas p/ a divisão 3.
T – O campeonato vai ser cumprido, ou vai ser só de enfeite como foi até agora?
PV – Vai ser cumprido porque vai ser patrocinado pela Souza Cruz.
T – Atualmente quantos carros de corrida você tem?
PV – Tenho um Opala divisão 3, tenho um Avallone com motor Chevrolet, divisão 4, tem mais um carro divisão 3, um Opala 4 portas que corre o instrutor da escola, o Carlos Quartim (Cacó), é um carro que está cedido, mas até o final do ano vou correr com dois carros da divisão 3, e o Avallone-Chevrolet na divisão 4.
T – Como é que funciona a equipe?
PV – A equipe funciona assim: eu sou o 1° piloto, e o Cacó (instrutor) guia o 2°
carro da equipe, é o 2°piloto. Minha mulher (Gigi DeLamare) é cronometrista, dirige a parte de box e tem dois mecânicos de corrida que são o Manuel (vulgo Pança), e o José. São os dois que sempre viajam comigo (ops).
T – O Sudam – torneio sul-americano p/ carros de corrida em especial Brasil e Argentina – não está dando certo, já acabou ou está de férias?
PV – O problema do Sudam é que os argentinos quando fizeram o campeonato eles queriam que só carros construídos no Brasil disputassem, como é feito na Argentina. E o que aconteceu é que a Confederação, muito mal assessorada, quando foi fazer o acordo p/ o ano de 72 permitiu que os carros importados, como o Porsche da Hollywood e o Alfa da Jolly, corressem, e os argentinos, que eram outros dirigentes mal assessorados, fizeram o acordo, também permitiram. O que aconteceu foi que os pilotos e construtores argentinos não se interessaram mais pelo SUDAM devido a participação de carros importados.
T – Há possibilidade de se praticar automobilismo amador e tecnicamente com chances aqui no Brasil?
PV – Você pode fazer automobilismo como amador, como profissional. Eu sou profissional, eu vivo disso; pra fazer amador, você pode fazer de maneira amadorística, mas sempre terá menos chances que um profissional que tá o dia inteiro treinando e vive exclusivamente disso.
T – Os prêmios de largada das corridas nacionais compensam?
PV – Os prêmios são razoáveis aqui no Brasil, e o lucro…. nhãnhãnhãããm… nós vivemos praticamente é do patrocínio. São os patrocinadores que garantem o sustento da equipe e algum lucro, se houver. Os prêmios são razoáveis, mas não pagariam tudo.
T – Você recebe prêmios de largada?
PV – Conforme, em algumas corridas recebo, outras não. Depende do acerto que se faz com o organizador da cidade onde se vai correr.
T – Quais são seus patrocinadores atualmente?
PV – Bardahl, Eletroradiobraz, Banco de São Paulo, freios a disco Retsam, volantes de competição Fórmula1 e as rodas de magnésio Scorro.
T – Você possui negócios em outros ramos, fora do automobilismo?
PV – Não. Nada, nada mesmo.
T – Dê alguns detalhes técnicos do Opala e do Avallone…
PV – O Opala nós modificamos bastante, hoje o carro está pesando 1.070 kg (fez regime) tem um câmbio de 5 marchas ZF, de alumínio, freio a disco nas 4 rodas, sendo ventilados na frente, o diferencial é autoblocante, foi modificada a suspensão traseira, as barras… substituímos a barra estabilizadora original p/ usar uma de maior diâmetro e de aço tratado e substituímos também o sistema de tensor único por um sistema de paralelogramo oscilante; na frente continua a barra original, que vai ser modificada novamente agora, vamos tentar fazer uma barra mais grossa. O sistema de fixação do motor também mudamos, usamos o sistema silent bloc, e rebaixamos o motor. Esse motor, o mais forte, tem 320 cavalos e o reserva 300 mais ou menos.
O Avallone é um chassi Avallone construído pelo próprio, e que é um projeto da Lola Cars, de Fórmula 5000, projeto que modificado para as condições do Brasil. Tem um motor Chevrolet de 6 cilindros de 350 cavalos, preparado por nós, e cabeçote argentino.
T– A escola de Pilotagem “De Lamare” como é que está? E as condições?
PV – A Esc.Pil. tá bem, tá tendo aula agora com alunos (!!!), tá tudo normal. As condições são: idade mínima de 18 anos e $ 1.500,00.
T – Para o ano que vem alguma surpresa azul e branca?
PV – Para o ano que vem estamos acertando com o patrocínio da Eletroradiobraz, vamos disputar o campeonato de turismo Div.3 com dois cupês (Opalas), igual ao 84 e vamos fazer mais um. E o campeonato da divisão 4 com o Avallone-Chevrolet. Possivelmente desse patrocínio c/ a Eletroradiobraz vamos montar outra equipe de Fórmula Ford com dois carros, um pra mim e outro pro Cacó ou um aluno da escola. Não sabemos ainda.
T – Um plá p/ a turma de leitores do Tacunada…
PV – Isso aí (risadinha) o plá que eu digo é pra continuar fanático por corrida, continuar prestigiando a gente que é isso nós precisamos, que é isso que nós mais gostamos, hoje mesmo, nós os profissionais, é de sentir essa turma jovem que gosta, que apoia e que vem conversar com a gente, mais nada, muito obrigado.
WG
Fotos: Fernando Silva