Mais um ano está acabando e sempre com a sua companhia, leitor ou leitora.
Foi um bom ano, embora não tenhamos conseguido, por uma série de razões, realizar pelo menos um encontro, como planejáramos.
Mas o nosso canal de vídeo já ultrapassou a marca de 100.000 seguidores, o que nos dá muita alegria.
Um fato importante foi a chegada de cinco colaboradores ao AE. Em março foi Lucas Rizzollo; em maio, Gerson Borini, que em setembro foi guindado ao cargo de editor de testes, posição que estava vaga desde a saída do Arnaldo Keller exatamente um ano atrás. Em julho, duas chegadas, Douglas Mendonça e Celso Franco, nessa ordem; e em novembro, Mário Pinheiro.
Assim, 2020 será um ano de muito trabalho e muito entusiasmo. Certamente faremos ao menos um encontro para reunir os editores, colunistas e colaboradores com os leitores e leitoras.
No dia 6 de junho uma notícia que nos abalou muito: faleceu Elizabeth Meccia, a esposa do Carlos Meccia, que se recuperava, em casa, depois de deixar o hospital, de um acidente vascular-cerebral. Encerrava-se uma feliz união de 49 anos e começava uma profunda tristeza do nosso amigo, ainda por superar.
Tristes também foram várias perdas para o mundo automobilístico:
– Alfredo Peres da Silva, em 13 de janeiro. Um dos mais competentes presidentes, senão o mais, do Contran e diretor do Denatran. O editor-chefe Bob Sharp e os colunistas Boris Feldman e Fernando Calmon mantinham ótimas relações com ele. Foi uma perda muito sentida.
– André Beer, em 10 de novembro. Foi o grande comandante da General Motors do Brasil como vice-presidente, que tinha todas as áreas sob sua responsabilidade, Trabalhou 48 anos na GM, e tinha 87 anos.
– Anísio Campos, em 14 de setembro, aos 86 anos. Anísio foi uma das grandes expressões brasileiras do design de automóveis, além de ter sido piloto da equipe Vemag. Era um amigo.
– Charles Whitting, em 14 de março. De 66 anos, era diretor de prova da Fórmula 1 da Federação Internacional do Automóvel (FIA) há 22 anos. De embolia pulmonar, na sexta-feira de treinos para o GP da Austrália.
– Cristiano Chiaradia Alcoba “Tuka” Rocha, em 17 de novembro. Ex-piloto da Stock Car, 36 anos. Em consequência de queimaduras em acidente aeronáutico na Bahia três dias antes.
– Domingos Piedade , em 30 de novembro. Português, aos 75 anos, Jornalista e piloto, foi vice-presidente da AMG durante vários anos. Empresário, foi gestor das carreiras de Emerson Fittipaldi e Michele Alboreto. De câncer de pulmão.
– Ferdinand Piëch, em 25 de agosto. Neto de Ferdinand Porsche, notabilizou-se pela expansão da Porsche, da Audi e depois da Volkswagen. Aos 82 anos.
— Lee Iacocca, em 2 de julho. Um dos mais brilhantes executivos da indústria automobilística, é o “pai” do Mustang. Depois da Ford comandou a Chrysler e recuperou a empresa ao conseguir empréstimo de 6 bilhões de dólares do governo americano, devolvido bem antes do prazo. Aos 94 anos.
– Lourival Caetano Jr,, técnico da Federação de Automobilismo de São Paulo, em 2 de junho. Uma pessoa querida por todos que militavam no automobilismo paulista.
– Narciso Nogueira de Sá, em 7 de maio. Português, profissional da reparação de automóveis, serviu bastante ao editor-chefe Bob Sharp quando este corria de Opala nos anos 1970. Proprietário da oficina Mecânica Lagoinha, no bairro de São Conrado, no Rio Janeiro. Aos 85 anos..
– Niki Lauda, em 20 de maio. Austríaco, um dos maiores pilotos de F-1, tricampeão mundial (1975, 1977, 1894). Desde 2012 era presidente não executivo da equipe Mercedes. De complicações renais e pulmonares. Tinha 70 anos.
– Norman Dewis, em 8 de junho. Inglês, trabalhou na Jaguar durante 33 anos e participou do desenvolvimento de vários modelos, Foi piloto da Jaguar e um dos seus legados mais importantes foi o freio a disco. Nos últimos cinco anos era embaixador global da marca da fera. Tinha 98 anos.
– Pierra-Alain de Smedt, em 2 de dezembro..Belga, foi presidente da Autolatina. Foi quem autorizou a volta da produção do Fusca em 1993. Tinha 75 anos.
A essas 14 perdas juntam-se duas que, se não tiveram relação com automóvel e autoentusiasmo, participaram das nossas vidas com seu valor e presença permanente durante anos na televisão.
Uma foi o jornalista Ricardo Boechat, em 11 de fevereiro, acidente de helicóptero. Tinha 67 anos e muito a contribuir ainda para a informação precisa, sua principal característica. Outra perda foi Gugu Liberato, apresentador da tevê muito querido principalmente das crianças e dos jovens, em 22 em novembro. De grave acidente doméstico. Tinha 60 anos.
O AE lamentou a perda desses dois comunicadores, muito queridos do público.
Vamos para mais um ano, o nosso décimo-segundo, sempre procurando informar e entreter com a seriedade que nossos leitores e leitoras merecem.
Feliz Ano Novo a todos!
Com o nosso abraço,
Paulo Keller – Editor-geral
Bob Sharp – Editor-chefe
Gerson Borini – Editor de testes
Alexander Gromow – Colunista
Boris Feldman – Colunista
Carlos Meccia – Editor
Celso Franco – Colaborador
Daniel Araújo – Editor
Douglas Mendonça – Colunista
Fernando Calmon – Colunista
Fernando Silva – Fotografia
Hans Jartoft – Colaborador
Josias Silveira – Editor
Juvenal Jorge – Editor associado
Lucas Rizzollo – Colaborador
Luís Fernando Carqueijo – Editor
Luiz Alberto Veiga – Colaborador
Marco Antônio Oliveira (MAO) – Editor
Marco Aurélio Strassen – Editor
Márcio Salvo – Fotografia, captação e edição de vídeo
Mário João Soares Pinheiro – Colaborador
Milton Belli – Editor
Nora Gonzalez – Colunista
Portuga Tavares – Editor
Renato Castanho – Editor
Roberto Agresti – Editor
Wagner Gonzalez – Colunista
AE