O titulo desse texto tem dois significados. O primeiro referente à compra de um carro novo em plena pandemia e crise mundial, que nesse caso é alusão a algo diferente. O segundo, referente ao carro, um Fiat Argo Drive 1.0, que como todos os carros que tive até o momento, nunca permaneceram totalmente originais. Uns com extrema modificação mecânica, outros com simples alterações em detalhes. Todos foram adequados aos meus gostos e preferências pessoais.
Nessa primeira parte vou descrever como foi comprar o Argo, os motivos da escolha e as primeiras impressões após cerca de um mês com pouco mais de 2.500 km rodados. Preciso esclarecer que não entrarei na questão do valor negociado do carro, pois isso é bastante pessoal e depende de muitos fatores, que cada consumidor vai encontrar pela frente. Vou sim explicar como tudo aconteceu, os modelos avaliados, o atendimento e muito mais.
Valor máximo
Eu defini um valor máximo para criar a lista dos possíveis modelos a serem comparados. Esse valor foi fixado em R$ 55.000,00 com uma pequena margem, que certamente eu negociaria no fechar do negócio. Assim a lista foi formada em ordem alfabética pelos seguintes modelos.
Chevrolet Onix LT 1.0
Fiat Argo Drive 1.0
Hyundai HB20 Sense 1.0.
Mesmo com valores dentro do limite, não entraram para a lista o Ford Ka, Renault Logan e Sandero, e os VW Gol, Fox e Up!. Ficaram de fora cada um por seus motivos que entendo não ser o principal foco desse texto. Com três opções, iniciei a visita aos concessionários. Eu tinha até uma preferência pelo Onix, mas após atendimento em concessionários diferentes eu descartei a compra. O atendimento dos vendedores foi até cordial, mas com uma soberba enorme. O Onix na visão deles é o melhor carro do mundo. O mais vendido e por isso sem concorrentes, e nem merece comparação. Negociar valor é algo impossível, pois segundo eles, tem fila de espera. Sequer se deram ao trabalho de mostrar o carro mais detalhadamente. Juntando isso, a minha impressão ao analisar o carro e o resultado foi de descartar o Onix.
Em seguida fui ver o HB20. Fui muito bem recebido pelo vendedor, que imediatamente me mostrou o carro. Tinha bom conhecimento técnico e disposição em oferecer várias propostas. Gostei do acabamento interior, no geral o carro é bom, dentro do esperado para a categoria. Preciso ressaltar três pontos. Entre os modelos da lista, o HB20 é o que menos agrada aos meus olhos, e minha esposa aceitaria a compra somente se a questão do valor fosse de grande diferença. Outro ponto foi o motor, me pareceu muito áspero e sem graça. Gosto de sentir a aspiração do ar, girar alto, tem que transmitir certa conexão empolgar. Coisa de autoentusiasta.
O espaço para os passageiros do banco de trás quando comparado ao Argo, também foi levado em conta. Minha esposa dias antes foi de carona para o trabalho, a bordo de um Argo. Voltou falando muito bem do espaço interno e que tinha gostado do carro. Na visita à concessionária Fiat fui muito bem recebido pela recepcionista que me encaminhou ao vendedor. Fui direto ao assunto e de maneira bem descontraída andei em direção a um Argo Drive branco que estava no salão. O vendedor também muito descontraído foi mostrando detalhadamente o carro. Foi o melhor atendimento sem dúvida. Sequer mencionou os concorrentes, focou em mostrar seu produto. Gostei do que vi no conjunto da obra. O Argo me pareceu a melhor opção entre os três modelos da lista.
Voltei para casa, conversei com a esposa e as negociações deram início tanto com o Argo como com o HB20. Eu ofereci como parte do pagamento meu Renault Scénic Privilègie 2.0 2004 que, apesar da idade, estava em perfeita condição. Ambos os vendedores aceitaram devido a este fato, o valor oferecido foi o mesmo. Até aí tudo igual. Então comecei a negociar descontos. O vendedor da Hyundai não conseguiu muita coisa nesse sentido. Na segunda visita ao concessionário Fiat, já com minha esposa e filhos, o vendedor realizou novamente a demonstração do carro e realizamos o teste de um modelo semelhante. Depois de muita negociação, apertamos as mãos e fechamos o negócio. Tinha acabado de comprar um Fiat Argo Drive branco 1-L 2020/2020.
Muitas pessoas falaram que não era o momento de comprar um carro novo, devido à pandemia e à crise mundial, escutei de tudo um pouco. Mas aqui vai minha opinião sobre isso. E nas crises que o consumidor tem maior poder de negociação. Quando o mercado está vendendo geralmente as empresas limitam os descontos e ofertas. Quando o mercado sofre com uma crise o consumidor que tiver oportunidade deve sim aproveitar tal situação. Foi o que fiz, e no final a compra do carro ocorreu como o planejado.
Carro novo
Talvez a maior dúvida de quem compra um carro novo é em relação ao amaciamento do motor. Eu já escutei e li muita coisa a respeito e vou aqui buscar esclarecer de forma definitiva essa dúvida. Preciso dizer que trabalho com motores de competição e alta performance há muitos anos e desenvolvo peças especiais. Isso me levou a buscar por maiores informações sobre a questão do amaciamento de motor. Um motor de competição por exemplo, muitas vezes é montado e colocado no carro, e não se tem tempo para seguir os passos que muitas pessoas indicam, mas que na verdade não são corretos.
Praticamente todos os fabricantes de carros super esportivos ou motores de alta performance submetem seus motores a testes de dinamômetro de bancada antes de serem instalados nos carros. Uma vez no dinamômetro, o motor entra em funcionamento já preaquecido e é levado a rotações médias já recebendo carga. Ou seja, o motor é mantido em funcionamento com pelo menos 50% do acelerador e vai recebendo mais carga e mais rotação. Depois de alguns minutos o motor é acelerado a fundo até seu limite de rotação e deixando retornar à marcha-lenta. Como se o motor estivesse num carro sendo acelerado até seu limite e depois deixando engrenado atuando como freio-motor.
Os componentes que precisam de atenção em um motor novo, são os anéis de pistão. Nenhum outro componente vai interferir de maneira significativa na performance e durabilidade do motor. Os anéis são os únicos com contato praticamente direto com outro componente, nesse caso a parede dos cilindros. O menor filme de lubrificante de todo o motor está justamente aí. Por isso é fundamental realizar o assentamento dos anéis o mais rápido possível. Sabendo disso os fabricantes fazem tal procedimento para que o consumidor possa ao comprar o carro extrair todo seu potencial imediatamente após a compra.
Cabe a nós simples mortais consumidores de carros, onde o motor não recebe tal tratamento, realizar o amaciamento ou assentamento dos anéis o mais breve possível. Demais componentes do motor não necessitam maiores cuidados. Antes de passar a técnica de amaciamento de motores, o leitor precisa saber que durante quatro anos que fui consultor técnico em concessionário Chevrolet, e responsável por testar todos os veículos com passagem pela oficina, inclusive testando todos os carros novos antes de serem vendidos. Durante este tempo fiz uso dessa técnica para amaciar o motor. Perdi as contas de tantos carros, mas sei que todos que foram assim amaciados jamais tiveram problemas de alto consumo de combustível e lubrificante e tão pouco seus donos reclamaram de baixa performance ou durabilidade.
Os primeiros quilômetros são os mais importantes da vida de um motor. Por isso assim que sair com o carro da concessionária faça uso dessa técnica. Com motor já em temperatura normal coloque o carro em movimento usando pelo menos metade da rotação máxima e com pelo menos metade do curso do acelerador. Não tenha medo nem dó, o motor é um conjunto de peças mecânicas e assim deve ser tratado. Tente somente utilizar as três primeiras marchas, indo até a metade da rotação e efetuar a troca para marcha superior, deixando o carro perder a velocidade e na mesma marcha pise fundo no acelerador até a metade da rotação. E assim vai seguindo por uns 8 a 10 km. Pode-se utilizar a terceira marcha e acelerar fundo e depois deixar no freio-motor até chegar na marcha-lenta e assim prosseguir. Depois, dê preferência por rodar em uma estrada.
Novamente passe de segunda para terceira marcha, deixando a rotação cair para próximo à marcha-lenta, aí acelere fundo até o milite de rotação. Faça isso pelo menos umas 10 vezes. Em seguida rode pelo menos uns 50 km buscando sempre estar com o acelerador no máximo, para isso use a terceira e quarta marchas variando a velocidade O que interessa na verdade e manter a pressão interna dos cilindros mais alta possível durante o maior tempo. Se usar o motor em alta rotação mas com pouca aceleração, os anéis não vão pressionar os cilindros e assim eles não terão a superfície moldada.
Não se preocupe com economia de combustível nos primeiros 100 a 150 km. Com perfeito assentamento dos anéis seu motor será mais econômico e potente que outro similar que não passou por tal procedimento. Eu rodei cerca de 100 km logo ao sair com o carro e na volta minha esposa pegou e já percebeu a diferença. Lembro que o sistema de escapamento estralava devido a dilatação e contração, resultado da alta temperatura que foi submetido.
Aí entra outra questão. Motor novo precisa estar em temperatura normal para ser submetido a toda sua potência. Nunca use o motor no seu limite de rotação quando estiver abaixo da temperatura normal. A durabilidade de um motor está diretamente relacionada a quantidade de partidas, ou seja, um motor que tenha muitas partidas a frio ou a quente terá menor durabilidade que um motor com menor número de partidas. Por isso caminhoneiros não desligam os motores em paradas curtas. Os americanos nem desligamos motores de seus caminhões durante a noite, lá um motor Diesel sempre tem durabilidade superior à 1.600.000 km, sendo que grande parte passa dos 2.000.000 de quilômetros.
Quer ter um motor com todo seu potencial e com grande durabilidade? Ao dar a partida a frio use baixas rotações com pouca abertura de acelerador. A medida que a temperatura subir poderá subir a rotação e abrir mais o acelerador. Evite andar somente em baixa rotação e pouca abertura de acelerador. Uma vez ou outra faça o motor atingir rotação máxima, não existe risco nisso, lembre-se, quem definiu a rotação máxima foi o fabricante e certamente está numa faixa segura.
Primeiras impressões
Até o momento em que escrevia este texto, o carro estava com pouco mais de 2.500 km, sendo que 1.500 km foram rodados em estrada. Desses 1.500 km, 1.000 deles com carga máxima e o restante somente o motorista. Fiz uso de gasolina aditivada, gasolina premium e uma mistura de gasolina/álcool.
Motor
Quando em marcha-lenta apresenta mínima vibração, não incomoda. Se tiver conhecimento mecânico vai se lembrar que ali na frente tem um três-cilindros funcionando, caso contrário nada percebe. A qualidade dos coxins é muito boa. Ponto positivo. Ao fazer uso normal em baixas e médias rotações e com suavidade nas acelerações ele se comporta como um quatro cilindros, liso e silencioso. Mas percebi uma vibração, quando o motor funciona entre 1.300 e 1.500 rpm e ainda maior quando esta passando por essa faixa ao retornar para marcha-lenta. Mas isso é costume do meu trabalho, de buscar sentir tudo do motor. E nessa busca encontrei mais uma característica. Não sei se todos os Argo com este motor têm ou é um caso isolado do meu, mas quando entre 4 mil a 5 mil rotações por minuto e efetuar uma redução de marcha buscando manter a performance numa subida, ao reduzir de quinta para quarta ou de quarta para terceira ocorre um engasgo, por um instante o motor simplesmente não responde. Ao tirar o pé da embreagem e buscar o acelerador o motor parece estar sem potência. Isso me deixou preocupado, pois não se espera tal sintoma em um motor moderno. Tentei mudar minha forma de dirigir, mas a falha sempre ocorreu na estrada e passei a perceber também em menor nível no trânsito urbano em rotação mais baixa.
Abasteci com gasolina premium imaginando uma melhor performance, mas resultou em um pouco mais de disposição em baixa rotação com menor consumo, em alta praticamente nada mudou. Depois com mistura gasolina-álcool a falha aumentou. Voltei para gasolina aditivada. No meu entender tal falha ocorre pela variação do comando de válvulas. Uma melhor calibração em tal condição pode tirar este buraco nas retomadas. Aliás, a variação do comando é perfeitamente perceptível ao toque do acelerador, e com o acelerador é que o motorista deve buscar ter muita sensibilidade para extrair maior performance em baixas e médias rotações e também conseguir menor consumo. O sinal luminoso de trocas de marchas para economia acende justamente quando o variador começa a atrasar o comando ou já o atrasou bastante.
Uma questão que me chamou a atenção é em relação ao freio-motor, praticamente não existe, talvez seja novamente uma questão de calibração do variador de fase do comando. Eu gosto de usar freio-motor quando em estrada e andando rápido, por várias vezes tive que frear, pois imaginava que o freio motor ia ser suficiente para diminuir a velocidade e não foi. Dito isso, não tem como não elogiar o desempenho deste três-cilindros, onde o DNA Fiat está mais vivo do que nunca. Sobe de giro rápido e quando acelerado a fundo o som da aspiração do ar juntamente com ruídos mecânicos são uma delicia a todo autoentusiasta. Gira solto até o corte, no meu carro antes mesmo da faixa vermelha, eu adoraria poder girar pelo menos 7.000 rpm nesse motor. Mas lá atrás na ponteira do escape ele é muito silencioso.
Transmissão
Desde os primeiros quilômetros eu achei as três primeiras marchas curtas demais. E mesmo com carga máxima continuo com essa impressão. Eu acho que uma revisão nas relações poderá melhorar o desempenho e economia.
Segue o gráfico tipo dente de serra para melhor entendimento. Relações originais em azul e as que imagino ser melhor opção, em vermelho.
Relações originais: 1ª 4,273 – 2ª 2,320 -3ª 1,444 -4ª1,029 – 5ª 0,838
Relações que acho ideais: 1ª 4,080 – 2ª 2,100 – 3ª 1,370 – 4ª 0,970 – 5ª 0,838
Com câmbio frio, os engates são mais difíceis sempre parece estar enroscando algo, não faz barulho, mas se sente na alavanca de marchas. Quando aquece melhora, mas não desaparece totalmente a menos que faça a troca bem lentamente e com movimento bem suave. Existe a meu ver uma folga exagerada do conjunto do diferencial e eixo primário. Que ao acelerar e desacelerar tal folga faz parecer uma folga nos coxins do motor. A única resposta para tal fato, que encontrei é devido a maior vibração do motor de três cilindros e a engenharia resolveu com maior folga. Em alguns motores são utilizados volantes de motor bimassa, justamente para melhor absorção das vibrações geradas pela sequência de explosão dos cilindros Quando em baixa rotação e velocidade, tal vibração do câmbio invade o interior.
Freios e suspensão
Em relação aos freios, parecem estar de acordo com a proposta e motorização do carro, mas em uso mais esportivo gostaria de freios maiores. Parece que a atuação dos freios traseiros poderia ser maior, visto que o ABS faz o trabalho de evitar o travamento.
A suspensão é um ponto forte do carro. Confortável, silenciosa e firme na medida para os motoristas normais. Quando com carga máxima notei leve tendência a sair de traseira, que na maioria das vezes é o terror dos motoristas, mas somente abusando um pouco e dirigindo de forma esportiva. Ou seja, belo trabalho da engenharia do fabricante, que independente de estar com pneus calibrados com 32 libras para uso normal ou 35 carregado/economia se comporta de forma extraordinária. Direção com assistência elétrica bem acertada, nada a falar.
Interior
De todos os modelos da lista, eu me encontrei melhor dentro do Argo. Ele transmite modernidade com um tempero esportivo do painel de instrumentos. Percepção de qualidade construtiva é grande por todo o carro, no interior idem. Texturas diferentes se intercalam no interior. Eu não sou da turma que fica apertando peças plásticas, por isso para mim e na proposta do carro tudo está muito bom. Eu gostaria de um interior mais claro. O preto absoluto deixa o interior mais escuro que o ideal. Bancos são confortáveis e encontrei fácil uma boa posição para dirigir, pois tem regulagem de altura do volante de direção. Atrás o espaço é ótimo, minha opinião. A altura do teto é boa. A visibilidade para trás é prejudicada mesmo com encostos de cabeça abaixados. Tem que se acostumar. Ventilação forçada faz muito barulho mesmo na primeira posição. Ar quente e ar-condicionado são eficientes. Controle do computador de bordo e do sistema de multimídia são fáceis, tudo normal; retrovisores com boa área de cobertura.
A grande queixa vai para o sistema de iluminação do painel de instrumentos e do multimídia. Mesmo na posição de menor intensidade, a iluminação é muito forte e incomoda muito à noite quando em viagem. Cansa muito a vista. Essa questão é fácil para a engenharia resolver e realmente espero por essa atualização. Se não ocorrer eu vou fazer algo para baixar a intensidade da iluminação. Sistema de som não precisa de mais nada para quem apenas quer escutar uma boa música em um volume normal em vez de realizar um baile funk na rua. Um detalhe que gostei muito foi do limpador de para-brisa. Ao acionar o lavador o limpador dá duas varridas, tem uma pequena pausa e varre novamente. Isso elimina respingos que sempre sobram, e na maioria das vezes o motorista tem que acionar o limpador para mais uma varrida. Pequeno detalhe que ajuda muito.
Outro detalhe que descobri na entrega do carro e ao mexer no computador de bordo é ter a opção de visualizar a temperatura do lubrificante do motor. Somente não dou nota 10 pois a escala é em colunas, e aqui vai um pedido a engenharia da Fiat para alterar para informação em graus Celsius e acrescentar a opção de visualizar a temperatura da água e pressão do lubrificante na mesma tela. E esse tipo de conexão que eu espero de um carro moderno, poder acompanhar as informações do motor. Para nossa alegria existem os aplicativos, via tomada OBDII e Bluetooth, Mas no Argo a tomada está numa posição que dificulta a instalação do adaptador. Vou ter que encontrar um modelo mais compacto.
Exterior
A versão Drive é simples externamente. E eu não posso negar que depois da compra eu tenho felicidade em ver todo dia ele na minha garagem. E o tipo de carro que não esta nos extremos, e por isso agrada. Como destaque a excelente eficiência dos faróis, foi uma surpresa e tanto. Eu praticamente viajo somente à noite e a iluminação é ponto importante. A luz das lanternas traseiras também é muito boa.
Argo Drive diferente
Já mencionei no inicio do texto que não consigo ter um carro sem meu toque pessoal. As modificações já começaram pela troca das lâmpadas comuns de meia-luz dianteira e da placa traseira por lâmpadas de LED. As lâmpadas âmbar das luzes direcionais eu troquei por lâmpada que quando ligadas emitem luz âmbar, mas desligadas ficam com aspecto cromado. Assim a aparência dos faróis ficou mais uniforme, a lâmpada praticamente não aparece. No interior as lâmpadas de presença e do porta-luvas também foram trocadas por de LEDs. Assim tudo ficou combinado com a iluminação geral do painel. As próximas modificações serão a instalação de faróis de neblina e um kit aerodinâmico para a dianteira, laterais, assoalho e traseira do carro. Este kit eu mesmo vou fazer. Já encontrei os materiais e já estudei algumas opções. Muitas ideias vieram de um livro sobre aerodinâmica de carros de corrida e de soluções que já utilizei em outros carros, sempre com bons resultados. O melhor que tudo fica praticamente escondido e somente os mais atentos encontram as diferenças. Acredito que vou conseguir grande ganho de economia com tais modificações e um pouco na questão de estabilidade.
Finalizo esta parte lembrando a frase do Bob, a de que não existe mais carro novo ruim, e completo dizendo que diante das ofertas cabe ao consumidor fazer sua escolha. Uns fazem de forma emocional, outros racional; uns vão pelo modismo, para mostrar ao vizinho. Eu compro o carro que mais me agrada, tem que ter uma ligação entre homem e máquina, tem que me empolgar e fazer querer tirar da garagem até para ir na esquina comprar pão.
Até a próxima.
Jacson Maffessoni
São José dos Pinhais, PR