Os nomes Giulietta e Giulia na nomenclatura da Alfa Romeo, em meio a tantos outros carros dessa marca dignos de admiração, são modelos especialmente esportivos e elegantes. São linhagens que permanecem, com várias gerações, atualizadas e modernizadas. A fundação da icônica marca foi em 24 de junho de 1910, em Milão. A Anonima Lombarda Fabbrica Automobili (A.L.F.A.) em 1915 mudou para Alfa Romeo na aquisição da empresa por Nicola Romeo.
Em dezembro de 2020 a tradicional marca italiana anunciou que o final do ciclo de vida do atual Giulietta havia chegado. A Stellantis informou que a nova geração estava em desenvolvimento, para se tornar um dos principais automóveis da Alfa Romeo nos próximos anos.
Vale lembrar que algumas marcas controladas pela Stellantis estão com prazo para se recuperar no mercado ou podem ser extintas ou comercializadas para outros grupos interessados. É o caso da Alfa Romeo, infelizmente.
A nova geração do Alfa Romeo Giulietta começa a tomar forma, prometida para chegar em 2024 repartindo a arquitetura conhecida como EMP2, presente nos Peugeot 308, DS4 e Opel Astra. Os engenheiros italianos terão o árduo trabalho de dar ao carro a apreciada personalidade da marca, enquanto os estilistas tratarão de propor um desenho surpreendente do ponto de vista estético, capaz de agradar tanto aos aficionados alfistas quanto a potenciais novos clientes. A última geração (foto de abertura) é de uma beleza típica da marca.
Tudo indica que o novo modelo da Alfa Romeo deverá estrear motores de 3 cilindros a gasolina de 1,2-litro PureTech, assim como duas prováveis versões híbridas de plugar de 180 cv e 225 cv. Não seria surpresa, em se tratando de Alfa Romeo, o surgimento de alguma versão mais potente, na faixa dos 300 cv ou até 360 cv, níveis de potência híbrida de plugar de modelos do Grupo Stellantis. Poderá também, já pensando nas futuras restrições europeias, estrear uma versão 100% elétrica, com esquema mecânico praticamente igual ao do Peugeot e-308.
AB