Como divulgado, o governo italiano está em conversações com a União Europeia para manter os motores a combustão dos supercarros italianos em produção mesmo após 2035, ano em que, pelo menos teoricamente, deixará de ser possível vender automóveis novos na Europa com este tipo de motorização. A Ferrari e a Lamborghini seriam as mais beneficiadas por este apelo.
Mas a Porsche foi a primeira marca a mostrar-se contra. Oliver Blume (foto de abertura, com o Taycan, no IAA 2019), executivo-chefe da marca, mostrou o seu desagrado à proposta do governo italiano. Para ele “todos devem contribuir, sem exceções” e garantiu que os “elétricos serão imbatíveis na próxima década”.
De acordo com Blume, os veículos elétricos vão melhorar a cada lançamento. Independentemente do pedido, a Ferrari anunciou que vai apresentar o seu primeiro modelo totalmente elétrico já em 2025 e a Lamborghini promete ter um 100% elétrico no mercado, provavelmente um GT de quatro lugares, entre 2025 e 2030.
Certamente outros fabricantes em breve também devem se manifestar com relação ao pedido dos italianos.
AB