Prestes a comemorar 115 anos de existência, pois foi fundada em 27 de novembro de 1906, a Lancia pretende assinalar a data com os primeiros detalhes da voltade um dos seus modelos mais conhecidos, o Delta. O Lancia Delta de primeira geração foi produzido entre 1979 e 1994, geração que ficou marcada como a mais cultuada e a mais conhecida pelas participações em competições, especialmente em ralis. Na foto de abertura, o espetacular Lancia Delta HF Integrale Evo de 1994. A segunda fase, durou de 1993 a 1999 e a terceira, de 2008 a 2014.
A confirmação foi feita pelo próprio executivo-chefe da marca, o italiano Luca Napolitano, em declarações ao jornal Corriere della Sera: “É desejo dos clientes da marca o retorno do Delta, assim o modelo não poderia ficar durante muito mais tempo ausente do mercado”, declarou. Napolitano anunciou que o Lancia Delta “voltará como um verdadeiro Delta, um automóvel excitante, um exemplo de progresso e tecnologia, mas também e naturalmente, elétrico”. (N.d.R: Aqui acaba o encanto…).
Embora sem muitas informações em termos técnicos, o mais provável é que este novo Delta, elétrico tenha por base a arquitetura STLA Medium, que serve de base aos modelos de igual porte do Grupo Stellantis. E que deverá permitir, segundo desejo do próprio fabricante, um alcance na faixa dos 700 quilômetros.
Esta arquitetura permite a aplicação de sistemas de tração dianteira, traseira e de quatro rodas motrizes, com motores elétricos na casa dos 170 cv e 245 cv.
A volta do modelo, já na forma de veículo elétrico, começou a ser falado de forma mais frequente a partir do momento em que a marca italiana mostrou a intenção de construir uma nova geração do pequeno Ypsilon, já para 2024. E que seria seguido de um crossover 100% elétrico, agendado para 2026, e, finalmente, de um hatchback compacto, também elétrico, que deverá ser mostrado já durante o próximo ano, que, juntando-se as falas, seria o Delta.
O único modelo comercializado no momento pela Lancia, e apenas na Itália, é o Ypsilon, modelo de grande sucesso, em parte por conta do público feminino. A marca quer mirar também em outro público para o futuro Ypsilon. Seriam clientes homens, mais maduros, e que a empresa italiana descreve como clientes europeus modernos.
Napolitano revelou, ainda, que o futuro da própria Lancia será centrado nos veículos pequenos e médios, além dos especiais que se tornam ícones no automobilismo, três segmentos em que a marca sempre se destacou no passado.
Por fim, a rede de distribuição espalhada pela Europa será feita em conjunto com as outras duas marcas de prestígio da Stellantis, a Alfa Romeo e a DS, numa ofensiva que começará pelas principais cidades europeias.
AB