Há 40 anos, em abril de 1982, chegava ao mercado brasileiro um dos carros de maior sucesso da GM do Brasil, o Chevrolet Monza, produzido até 1996. O AE relembra aqui os fatos mais importantes dessa trajetória.
• 1982 – Lançamento em abril do hatchback de três portas com motor 1,6-litro de 73 cv. Era derivado do Opel Ascona alemão, mas essa carroceria não existia lá — só com cinco portas. Pela primeira vez um Chevrolet nacional tem motor em posição transversal (o segundo no Brasil, após o Fiat 147) e tração nas rodas dianteiras. Seis meses depois aparece o motor 1,8 a gasolina de 86 cv.
• 1983 – O Monza ganha elegância com o sedã de quatro portas, em março, e oferece um grande porta-malas (510 litros). Na linha 1984 o sedã aparece com duas portas, opção que se torna a mais vendida por anos.
• 1984 – Primeiro ano da liderança de vendas, algo nunca visto para um carro médio no Brasil. O motor 1,8 a álcool (96 cv) traz bom ganho de desempenho. O 1,6 só responde por 10% das vendas no ano.
• 1985 – A GM surpreende com o Monza “1985 e meio”, em maio, com algumas alterações externas e avanço importante no interior: melhor acabamento, novos bancos, mais instrumentos, encostos de cabeça e apoio de braço central atrás. Em setembro chega o esportivo S/R de três portas com rodas de 14 pol., defletor traseiro e bancos Recaro. O motor 1,8 tinha 106 cv, aumento de 10. cv.
• 1986 – Classic, o Monza de luxo, sai em abril com interior sofisticado e mais equipamentos de série. No fim do ano estreia o motor 2-litros com 99 cv (gasolina) ou 110 cv (álcool). O 1,8 é revisto para menor consumo. Esse é seu terceiro ano consecutivo como carro nacional mais vendido.
• 1987 – O Monza 1988 recebe retoques de estilo, volante com ajuste em altura e temporizadores para o controle elétrico dos vidros, a luz interna e os faróis. O S/R passa a ser o único hatch da linha.
• 1989 – Computador de bordo é adotado para o ano seguinte.
• 1990 – O 500 EF (alusão a Emerson Fittipaldi) é o primeiro Monza com injeção. Tem duas ou quatro portas, bancos de couro e motor 2-litros a gasolina com 116 cv. Na linha 1991 o carro recebe sua maior remodelação: a aerodinâmica melhora e o porta-malas aumenta. Painel digital, bancos de couro e injeção podem vir no Classic SE.
• 1991 – O Monza SL/E recebe injeção monoponto, que em alguns meses se estende a toda a linha. O Classic ainda oferece a multiponto como opcional.
• 1992 – Série limitada Barcelona (alusão à cidade-sede dos XXV Jogos Olímpicos), em prata, tem motores 1,8 e 2-litros. Modelos 1993 ganham regulagem de altura do banco do motorista, retrovisor interno fotocrômico e freios a disco traseiros com opção de ABS.
• 1993 – Edição 650 comemora 650 mil unidades vendidas e oferece os dois motores. As versões mudam para GL e GLS na linha 1994 — o Classic já não é fabricado.
• 1994 – Mais duas séries: Club, em azul ou vinho, e Hi-Tech, em azul, que traz painel digital e ABS.
• 1995 – Só o GLS 2-litros com 4 portas continua em linha.
• 1996 – Agora em versão única GL 2-litros, o Monza sai de produção em agosto, 14 anos depois e passa o bastão ao Vectra, outro grande sucesso da GM brasileira.
FS