Um grande e potente suve híbrido com desenho polêmico: esse é o primeiro modelo da BMW a ser vendido somente pela divisão M desde o supercarro de motor central M1 (1978-1981), pois todos os “M” desde então foram derivados de modelos convencionais da empresa. Chamado de XM, como o topo de linha da Citroën de 1989 a 2000, o suve estreia com números impressionantes.
A versão de topo XM Label Red obtém 745 cv e torque de 102 m·kgf da combinação de um V-8 biturbo a gasolina de 4,4 litros e um motor elétrico. Na configuração mais moderada o conjunto tem 653 cv e 81,6 m·kgf. O Label Red acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, pouco atrás de um X6 M a gasolina (3,8 s), e tem máxima limitada a 250 km/h. Com nada menos que 2.750 kg de peso, o XM usa bateria de 25,7 kW·h e pode alcançar 140 km/h em modo elétrico, que tem alcance de 50 km.
O novo BMW opera sempre em tração integral e oferece recursos como diferencial esportivo, que joga mais potência para a roda externa nas curvas; estabilização ativa com acionamento elétrico das barras antirrolagem; direção atuante também no eixo traseiro (inédita em um modelo M) e rodas de até 23 polegadas. O interior luxuoso tem apenas quatro lugares.
FS