As formas devem causar controvérsia, mas a nova geração do BMW M2 tem tudo o que um autoentusiasta precisa: tração traseira, câmbio manual de 6 marchas (automático epicíclico de 8 é opcional) e um potente motor turbo de 3 litros e 6 cilindros em linha com 460 cv e 56,1 m·kgf. São 44 cv e 5 m·kgf a mais que no modelo substituído.
A BMW deve ter recebido tantos protestos pelo conta-giros de ponteiro de movimento anti-horário que resolveu mudar por um de escala. Embora não seja ideal, pelo menos acabou a aberração.
O novo cupê será fabricado apenas no México. Seus 4.580 mm de comprimento, 1.887 mm de largura e 1.402 mm de altura o deixam 119 mm mais longo, 16 mm mais largo e 11 mm mais baixo que o modelo anterior. O peso é de 1.730 kg no manual e 1.754 kg no automático. Há opção de painel de teto de plástico com fibra de carbono. As rodas usam pneus 275/35 ZR 19 na frente e 285/30 ZR 20 na traseira.
Com câmbio manual, o novo M2 acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, e com o automático, em 4,1 segundos. Os 200 km/h chegam em 14,3 e 13,5 segundos, na ordem. A velocidade máxima vem limitada a 250 km/h, mas chega a 285 com um pacote opcional. A suspensão traz ajuste eletrônico de amortecedores de série e até a assistência dos freios pode ser ajustada para cada modo de condução. Os controles de tração e estabilidade podem ser desativados.
No painel com telas de 12,3 pol. para os instrumentos e de 14,9 pol. para a central de áudio, um analisador de drift mostra o quanto a traseira está saindo (em ângulo, tempo e distância) nas curvas do circuito. Os bancos dianteiros oferecem dois modelos, um mais confortável, outro do tipo concha para uso em pista, ambos com ajustes elétricos e aquecimento.
FS