Sucessor do Bugatti Chiron será revelado em 2024
Conforme informa o site da revista inglesa Autocar, o futuro hipercarro da Bugatti (esboço), da próxima geração, sucessor do Chiron virá com trem de força V-8 a gasolina, com assistência elétrica, já que a marca está aposentando o trem de força W-16 com o Bugatti Mistral, atualmente em produção. Ainda, segundo o site inglês, o novo Bugatti será revelado no próximo ano, mas só deverá entrar na linha de produção em 2026.
O sucessor da gama Chiron ainda manterá elementos de estilo clássico da Bugatti, como a grade em forma de ferradura e o design em forma de C na lateral da carroceria. Em entrevista a Autocar, Achim Anscheidt, que supervisionou o projeto do novo hipercarro, confirmou: “O carro está pronto. Nós já entregamos o protótipo para o desenvolvimento do ferramental de produção, que deverá ser finalizado nos próximos meses”.
Por sinal, este é o último projeto do alemão Anscheidt, que está deixando o cargo de chefe de design da marca francesa após 19 anos e será sucedido pelo inglês Frank Heyl. O próximo hipercarro da Bugatti deverá ser mais compacto e esguio do que o Bugatti Mistral roadster, devido ao menor motor V-8. “Também terá mais restrições devido as necessidades de desempenho”, disse Anscheidt.
Já o novo diretor de design da Bugatti, Frank Heyl, disse que o novo carro será “ainda mais incrível” do que o Mistral, e disse aos fãs da marca que “confiem em nós”. Ele acrescentou: “Vai ser incrível, proporcionalmente, tecnologicamente, em termos de inovação, em termos de imprevisibilidade. Vai surpreender as pessoas completamente, e é uma verdadeira alegria trabalhar nisso.”
Porsche lança cronógrafo comemorativo dos 75 anos
Em mais uma das diversas ações para marcar a comemoração dos 75 anos de sua fundação, a Porsche está lançando série limitada a 475 unidades do relógio Chronograph 1 – 75 YEARS PORSCHE EDITION – desenvolvido especialmente pela Porsche Design.
Com diâmetro de 40,80 mm e espessura de 14,15 mm, ele é à prova d’água até 100 metros, e o movimento automático Werk calibre 01.140 com certificação COSC tem 25 rubis operando a uma frequência de 28.800 batimentos por hora e proporcionando uma reserva de corda de 48 horas.
Atrás da caixa ele traz o número de cada uma das 475 unidades fabricadas, juntamente com o logotipo 75Y. Mas o detalhe mais interessante é a tampa do mecanismo de corda automática, moldado com a imagem de uma roda Fuchs de cinco raios, decorada com o emblema da Porsche no centro.
O relógio é vendido com pulseira composta por uma parte central em couro e a exterior em tecido, costura azul claro e uma faixa vermelha. Uma pulseira de couro preto também é oferecida. Além disso, tem sistema de troca rápida que permite fácil substituição das pulseiras.
O preço do Chronograph 1 – 75 Years Porsche Edition é de € 9.975 (cerca de 53 mil reais) no site da Porsche Design.
Carlos Ghosn entrou com processo contra a Nissan
O ex-executivo-chefe da Nissan, Carlos Ghosn, entrou com processo no Ministério Público do Líbano contra seu ex-empregador. Na causa, ele alega calúnia, difamação e “fabricação de provas materiais” pela Nissan e por cerca de uma dúzia de executivos da marca japonesa que, segundo o libanês nascido no Brasil, conspiraram contra ele.
Ghosn deu esta informação em entrevista online à publicação inglesa Financial Times e também relatou que pede US$ 1 bilhão (algo em torno de 5 bilhões de reais). “O que estou procurando não é vingança, mas apenas tentando ter uma parte dos meus direitos de volta. Só quero ter certeza de que todos […] os conspiradores não possam dormir tranquilos depois do que cometeram.”
O executivo afirma que foi afastado de seu cargo em um golpe orquestrado por gerentes seniores da empresa. “Fui brutalmente retirado do meu trabalho”, disse ele. “Arrancado da minha atividade, da minha família e de meus amigos. E me mantiveram em confinamento solitário por 130 dias em uma cela sem janelas, enquanto os promotores me pressionavam a confessar com métodos que violam os padrões internacionais de justiça.”
Sobre sua fuga cinematográfica e as pressões que a justiça japonesa tem feito sobre o governo do Líbano para que ele seja extraditado para o Japão, Ghosn disse: “Eu não escapei da justiça, eu fugi da injustiça”. Já com relação ao vultoso valor pedido na causa, ele disse que seu objetivo é apenas obter: “pequena indenização pelos danos que os eventos causaram à minha vida e imagem profissional.”
RM