Toyota vai fornecer 500 Mirai para os Jogos Olímpicos de Paris 2024
A Toyota, uma das patrocinadoras dos Jogos Olímpicos de Paris no ano que vem,, divulgou que fornecerá 500 exemplares do Mirai (foto), seu sedã de pilha a hidrogênio, para integrar a frota oficial do evento a ser realizado na capital da França de 26 de julho a 11 de agosto de 2024. Os veículos serão utilizados no transporte de dirigentes, atletas e VIPs.
A ação de promover os modelos de pilha a combustível durante as Olimpíadas faz parte da abordagem “multitecnologia” na qual a Toyota defende diversas possibilidades de responder às exigências ambientais atuais. Os Jogos Olímpicos de 2024 serão abastecidos com hidrogénio de origem renovável fornecido pela Air Liquide.
Segundo Cédric Borremans, Chefe da Divisão Olímpica e Paraolímpica da Toyota Motor Europe , “durante os Jogos de Paris 2024 a Toyota vai procurar demonstrar as suas capacidades inovadoras no desenvolvimento de soluções de propulsão que funcionam com o módulo Toyota Fuel Cell. Este compromisso será afirmado com o modelo Toyota Mirai.”
Reino Unido está adiando suas metas de mobilidade
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, revelou semana passada que seu governo pretende adiar a meta prevista para 2030 de proibição da venda de veículos a combustão e que ela só deverá entrar em vigor em 2035, como no resto da Europa. O ministro citou a preocupação com os custos para os consumidores e também com à capacidade da rede elétrica do Reino Unido para atender o aumento da demanda de energia.
O chefe do governo britânico se pronunciou de maneira critica com relação aàs metas impostas e que estão se mostrando inviáveis: “Parece que optamos por uma abordagem que imporá custos inaceitáveis às famílias britânicas, que já estão sob grande pressão devido àinflação. Estes custos sobre os quais ninguém foi informado podem não ser necessários para proporcionar a redução de emissões de que necessitamos.”
Ainda, segundo o ministro, o objetivo da iniciativa Net Zero, com a meta para 2030 será um fardo elevado para a economia e para as famílias. “Acho que, pelo menos por enquanto, deve ser o consumidor quem decide fazer a escolha pelo tipo de sistema de mobilidade que deseja e não o governo impondo condições que não podem ser alcançadas”, concluiu Rishi Sunak.
União Europeia vai investigar preço dos elétricos chineses
A União Europeia vai investigar se os veículos elétricos chineses de baixo preço têm subsídios do governo da China na forma que pode ameaçar a capacidade de concorrência dos fabricantes de automóveis europeus. O crescente número de importações de automóveis chineses para a Europa Ocidental duplicou para mais de 200.000 em 2022.
A investigação foi anunciada semana passada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmando que o crescente foco no mercado da Europa pelos grandes fabricantes de automóveis da China representa um problema para a ainda nascente indústria de automóveis eléctricos da região, disse von der Leyen.
Uma das soluções seria os governos dos países da região reforçar a política de bônus para os modelos fabricados na Europa como uma forma de compensação indireta ao dumping chinês, com este bônus sendo reduzido gradativamente à medida que o mercado for se expandindo o que, é bem provável, deverá demorar alguns anos.
RM