Chevrolet Camaro Yenko/SC-Estágio 3 de 1.520 cv
No começo de abril divulgamos o lançamento da versão especial do Chevrolet Camaro 2024 desenvolvida pela SVE —Specialty Vehicle Engineering — empresa localizada no estado americano de New Jersey e que há alguns anos adquiriu os direitos da marca Yenko, tradicional preparadora de modelos Chevvrolet desde a década de 1960.
Na ocasião a SVE apresentou o Camaro Yenko/SC Stage 1 e II com motor V-8 ZL-1 da GM, de 6,2 litros todo em alumínio, que teve a cilindrada aumentada para 6,8 litros, com duas opções de potência: Estágio I, com potência de 1.130 cv e torque de 125,8 m·kgf, e Estágio II, com potência de 1.180 cv e torque de 138,2 m·kgf. Agora, está sendo lançado o Estágio III no qual a cilindrada do motor V-8, mas com bloco de ferro fundido de 6,6 litros da GM, foi aumentada para 7 litros. As bielas de aço são forjadas. de viga “I”, enquanto nos estágios I e II são de viga “H”. O trem de válvulas também é exclusivo, enquanto os cabeçotes LT4, retrabalhados para fluxo elevado foram usinados em máquina CNC.
O supercarregador de deslocamento (blower) é de fuso duplo com sistema de acionamento dedicado por correia poli-V de dez estrias. No sistema de injeção de combustível o corpo de borboleta aumentado e há novos injetores, de maior vazão, enquanto o virabrequim de aço 4340 forjado é balanceado por computador. O Yenko/SC Stage III tem potência de 1.520 cv e torque de 186,5 m·kgf.
A edição limitada do Camaro 2024 YENKO/SC Stage II e III é oferecida apenas com câmbio manual de seis marchas para desempenho em pista, enquanto o Stage I está disponível apenas com câmbio automático, de seis marchas também, para quem prefere rodar em ruas e estradas normalmente sem precisar usar a embreagem.
As listras laterais Yenko, juntamente com o capô de e compósito de fibra de carbono pintado na cor da carroceria e com tomada de ar exposta, combina perfeitamente com as linhas do Camaro, além do funcional defletor dianteiro que ajuda a reduzir a sustentação da dianteira e o defletor traseiro mantém a traseira firme na pista de corrida.
Estas edições tem produção limitada a 50 exemplares para cada um dos estágios I e II e de 100 exemplares do estágio III, mas estão disponíveis exclusivamente nos revendedores autorizados GM/Chevrolet nos Estados Unidos e Canadá. O preço só da customização da SVE para o Camaro Yenko/SC começa em US$ 85.995 (cerca de 429.115 reais)
Marca TWR vai retornar como fabricante de esportivos
O nome da equipe de competição TWR (Tom Walkinshaw Racing) deve retornar como fabricante de carros esportivos de série limitada. A empresa criada pelo australiano Tom Walkinshaw na década de 1970 teve grande sucesso nas pistas, inicialmente no Campeonato Britânico de Carros de Turismo defendendo a marca Volvo, correndo com a camioneta 850 Estate pilotada pelo holandês Jan Lammers.
Posteriormente, Walkinshaw fez parceria com a Jaguar para comandar a equipe Silk Cut Jaguar, que venceu as edições de 1988 e 1990 da 24 Horas de Le Mans, além dos Campeonatos Mundiais de Esporte Protótipos de 1987 e 88 e o Campeonato Mundial de Carros Esporte de 1991. Em 1996, a TWR se associou a equipe Arrows de Fórmula 1 e, posteriormente, assumiu o controle total do empreendimento, mas acabou falindo em 2002.
A divisão Jaguar Sport criada em 1988 comandada por Tom Walkinshaw, produziu versões modificadas customizadas de vários modelos Jaguar, mas o auge foram os supercarros XJR-15 e XJ220, construídos no início da década de 1990 na nova fábrica em Bloxham, Oxfordshire. Mas a equipe de engenharia da TWR também desenvolveu versões especiais para outras marcas como o Aston Martin DB7, Volvo C70 e Renault Clio V-6.
Tom Walkinshaw, que saiu da Austrália no fim da década de 1960 para tentar a sorte como piloto de competição na Inglaterra, tendo sido contemporâneo de Émerson Fittipaldi nas corridas de Fórmula Ford, acabou descobrindo que era melhor do outro lado do muro e durante três décadas se destacou como chefe de equipe. Tom morreu em 2010, aos 64 anos, após uma batalha contra um câncer.
Agora, Fergus Walkinshaw, filho de Tom, abriu a nova empresa com o objetivo de procurar canalizar o espírito, a motivação e o sucesso da empresa original criada pelo pai. A proposta é atuar como um “construtor de classe mundial de automóveis de alto desempenho feitos sob medida”. De acordo com Walkinshaw, os projetos dos esportivos TWR deverão “preservar e proteger a experiência de condução analógica num mundo onde muitos esportivos atuais são controlados por sistemas eletrônicos”.
Honda inaugura novo museu nos Estados Unidos
O New American Honda Collection Hall é mais um espaço para contar a relevante história da marca japonesa e foi inaugurado com instalações no lobby da sede da empresa em Torrance, Califórnia. Possui um belo acervo de modelos históricos com carros de produção e de corrida, além de várias motocicletas e até um modelo em miniatura do Honda Business Jet.
A Honda já tem um museu em Marysville, Ohio, local da fábrica americana de automóveis da marca. O Honda Heritage Center tem um acervo maior que o da Califórnia com automóveis, motocicletas, geradores de energia elétrica, motores de popa e até um Honda Jet. E, além disso, também é possível fazer um tour pela fábrica de Marysville.
A proposta da Honda, tanto em Marysville quanto em Torrance, é mostrar a diversificada linha de produtos que fabrica. Além de ser o maior produtor de motocicletas e um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, a marca também se destaca nas competições, além de ser grande produtor de bombas d’água, geradores e motores de popa, como até um jato executivo. Por isso a Honda é maior fabricante de motores do mundo.
A coleção agora exposta na Califórnia estava alojada em um prédio que não permitia o acesso de visitantes, com carros de corrida da longa história da Honda na F-Indy empilhados com modelos de produção e motocicletas. Havia até uma maquete em tamanho real da vitrine que serviu como o primeiro ponto de venda da Honda no mercado americano.
RM