O AUTOentusiastas deseja aos seus leitores e leitoras, familiares e amigos e amigas, um Natal alegre e feliz.
Neste Natal, diferentemente dos anteriores, não teremos nenhuma forma de canção natalina ou tema da festa máxima da cristandade, tampouco o querido Papai Noel. será lembrado.
Em vez disso, exibiremos um filme que TODO autoentusiasta, se já assistiu vai adorar rever, pois a cópia é perfeita, tela larga, difícil acreditar que seja um filme de 1966 (exibido no Brasil em 1967). Chama-se “Grand Prix”.
A dublagem é digna de menção, com toda a terminologia técnica traduzida com uma exatidão admirável.
Por isso garanto que quem assisti-lo pela primeira vez não ficará só nessa, como eu e muitos.
O filme retrata com precisão cirúrgica o ambiente da Fórmula 1 na metade do anos 1960, um trabalho magnífico do excelente diretor John Frankenheimer. Ele incluiu no enredo pilotos de F-1 da época que aparecem só para dar realismo ao filme: Fangio, Graham Hill, Jochen Rindt, Paul Frère, Bruce McLaren, Ludovico Scarfiotti, Peter Revson e outros se “misturam” com os personagens em determinadas cenas.
O consultor técnico que Frankenheimer escolheu foi ninguém menos que Carroll Shelby. O resultado só poderia ser um filme tecnicamente cativante. E para compor a trilha sonora o diretor se valeu de um dos melhores, se não o melhor compositor para o cinema da época: Maurice Jarre (Dr. Jivago, Lawrence da Arábia, A filha de Ryan, Passagem para a Índia e outros).
Um dos atores é o italiano Adolfo Celi, ator e diretor de cinema Adolo Celi, que personifica Enzo Ferrari. Ele é bem conhecido dos brasileiros foi casado 11 anos com a atriz de cinema e teatro Tônia Carrero, falecida em 2018 aos 96 anos.
Como se passaram 57 anos das filmagens, muitos já nos deixaram, como Yves Montand, James Garner e Toshiro Mifune, este no papel de Soichiro Honda sob o nome Izo Yamura. Há os que faleceram em acidente na pista, como Bruce McLaren e Jochen Rindt, ou acidente aeronáutico. como Graham Hill. Paul Frère. o belga que era piloto até de F-1. engenheiro e brilhante jornalista automobilísticos, faleceu em 2008 aos 91 anos.
O filme teve pré-estreia em São Paulo, no cine Majestic, rua Augusta, sob os auspícios da Castrol. Ideia do seu diretor, o inglês Richard Barley, que correu aqui de Formula Vê, portanto era “do ramo”
Tive o prazer de ser convidado e vim do Rio unicamente para esse imperdível momento. O cinema estava lotado, só pilotos e pessoas ligadas ao automobilismo. Um dos espectadores era Emerson Fittipaldi, então com apenas 20 anos.
Vamos a “Grand Prix”! Assista à Overture para entrar no clima, são só três minutos.
AE/BS
(Atualizada em 25/12/23 às 20h35, informação de qual foi o cinema da pré-estreia de Grand Prix)