A nova geração do Suzuki Swift foi oficialmente apresentada, apesar de que ele só deverá chegar ao mercado global no segundo trimestre do ano que vem. O novo Swift fez sua estreia oficial no Salão de Mobilidade do Japão, no final de outubro, mas como modelo conceitual, embora já estivesse praticamente pronto para ser lançado comercialmente.
Mesmo mantendo basicamente semelhanças com seus antecessores, o novo Swift ganhou uma reformulação em relação aos parâmetros das gerações anteriores, detalha a fabricante. No design destaca-se o novo painel dianteiro convexo, inclusive o capô, e a grade em preto brilhante mais pronunciada. Os faróis em forma de L acompanham a linha dos para-lamas alargados.
A lateral também ganhou visual mais elegante, que além de ressaltar os para-lamas mais largos, detalha a curvatura da coluna traseira (C), combinando com o design do teto e do painel traseiro, este também foi totalmente redesenhado, assim como a tampa do porta-malas e o vigia, além de ganhar novas lanternas tridimensionais.
Internamente, a Suzuki diz que procurou otimizar o espaço no habitáculo, desenvolvendo o posto do motorista para proporcionar um dirigir envolvente, divertido e, sobretudo, ergonômico. O painel em preto e cinza combina com o revestimento das portas e proporciona à cabine aparência esportiva, de carro rápido.
A Suzuki não divulgou muitos detalhes técnicos sobre a nova geração do Swift, mas informou que ele terá novo motor tricilindro a gasolina de 1,2 litro com sistema híbrido leve de 12 V, que proporciona maior potência em baixa velocidade. As especificações de potência não foram reveladas, mas deverá ser maior do que os 82 cv da geração atual.
O câmbio é manual de cinco marchas, o mesmo da linha atual, mas poderá ser oferecida a opção de câmbio automático. Os recursos de segurança incluem assistência à frenagem e manutenção de faixa, além de monitoramento do motorista.
O sistema automático de tração nas quatro rodas Allgrip Auto é acionado quando detecta perda de tração nas rodas dianteiras. Quando elas começam a patinar há transferência imediata para as rodas traseiras mediante acoplamento viscoso.
A Suzuki define esta como a quarta geração do Swift, considerando que ele só passou a ser denominado assim no Japão em 2004. Antes, o míni da Suzuki era nominado Cultus para o mercado japonês, mas suas versões para o mercado externo tiveram diversas denominações como: Swift, Forsa, além de outras marcas como: Chevrolet Swift, Sprint e Metro, Pontiac Firefly, Maruti 1000, Holden Barina e até Subaru Justy.
Se for considerado todo histórico do mini da Suzuki, desde o lançamento do Cultus no mercado japonês, em 1983, esta linha já está na sua sétima geração e nas diversas denominação que recebeu foi vendido em 169 países, acumulando uma produção total de mais de 9 milhões de unidades até agora. Como procura definir seu fabricante: “O Swift foi desenvolvido mantendo sempre o conceito de dirigir e sentir”.
RM