Quando vamos à feira livre, presentes em muitas cidades brasileiras, como Santos, São Paulo, Campinas e outras, estamos de olho nos preços do tomate que como dizia minha avó Eva, estão “pela hora da morte”. E não só o tomate, mas a banana, que faz tempo não se vende mais por dúzia, mas por kg, e além dela, frutas em geral. Enfim, tudo fica mais caro de uma semana para outra na feira livre.
Caminhando em direção à feira, para comprar um pastel e tomar uma garapa (como era chamado o caldo de cana), comecei a observar as condições dos veículos — especialmente os caminhões — que transportam os tomates e as bananas.
Salvo raras exceções, todos seguem o padrão flagrado pelo meu celular. Caindo aos pedaços, com portas prestes a cair pelo caminho, pneus nem mais de carecas podem ser chamados. Aliás, não podem mais ser chamados de pneus, tal a condição em que a maioria deles se encontra.
E, se você vai para as feiras na “hora da xepa”, quando os preços do tomate caem, vai ver os caminhões tendo seus motores acionados. É nessa hora que a gente esquece pneus carecas, portas caindo e outros pecados. Isso porque o diesel queimado, com sua fumaça escura, e mais que poluente, invade as barracas e as nossas narinas.
Então as feiras perdem o encantamento com seus velhos jargões como “moça bonita não paga! Mas também não leva”!!!!
E essa situação permanece assim há muito tempo! Duvida? Vá à feira perto da sua casa e constate a realidade dos transportadores de tomate.
CL
A coluna “Histórias & Estórias” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.