RuF reinterpreta o motor Porsche arrefecido a ar
Artigo na revista Road & Track detalha o projeto do motor que a RuF está desenvolvendo para seu modelo Tribute criado para homenagear os 60 anos do Porsche 911 e apresentado no Monterey Car Week, em agosto do ano passado: “Estamos combinando tecnologia moderna no bom e velho motor arrefecido a ar”, disse Alois Ruf Jr. à Road & Track.
A proposta da Ruf é uma reinterpretação do boxer de 6 cilindros arrefecido a ar (foto de abertura) projetado por Hans Mezger, na década de 1960, mas aprimorando com a tecnologia atual. Este novo motor Ruf de 3,6 litros, biturbo, fornece 550 cv a 6.750 rpm e 76,5 m·kgf. a 4.500 rpm. E também atende aos padrões de emissões atuais, conforme destaca o fabricante.
A reinterpretação inclui coletor de admissão de dois comprimentos, comandos de válvulas de fase e levantamento variáveis, e duas válvulas de admissão e uma de escapamento por cilindro. O ar de arrefecimento é garantido por turbina axial que preserva a aparência do compartimento do motor do 911 original arrefecido a ar.
Alois Ruf informou que uma série limitada de modelo Ruf Tribute será lançada, mas que isso só vai ocorrer em 2026 porque o desenvolvimento do motor precisa de mais dois anos de trabalho, além de testes para garantir, segundo ele, a lendária durabilidade do motor Porsche de seis cilindros boxer de arrefecimento a ar original.
Ferrari recupera 512 M Testarossa roubado em 1995
O Ferrari 512 M Testarossa de propriedade da própria fábrica, mas que era de uso pessoal do piloto austríaco Gerhard Berger, roubado por ocasião do Grande Prêmio de San Marino, em abril de 1995, foi reencontrado recentemente e apreendido pela Polícia Metropolitana de Londres na última semana.
De acordo com a Polícia londrina, o aparecimento do 512M de Berger foi sinalizado pela própria Ferrari em janeiro, depois de ter recebido uma consulta de verificação de pré-compra solicitadas por um comprador dos Estados Unidos e que estava interessado pelo modelo oferecido por uma loja de carros usados de Londres.
A Ferrari acionou as autoridades inglesas depois de ter identificado que era o carro roubado ao fazer a verificação em seus arquivos. A Unidade de Veículos do Crime Organizado da Polícia londrina agiu então rapidamente para impedir a exportação do 512M para os Estados Unidos, mas nenhuma prisão foi feita por enquanto e as investigações estão em andamento.
Segundo fontes da polícia, o carro logo após roubado foi enviado para o Japão e exportado para o Reino Unido no final do ano passado. Imagens fornecidas pelo departamento de polícia sugerem que o esportivo foi descaracterizado durante o longo período “desaparecido”, com o volante e alavanca de câmbio fora de padrão, além da instalação de bancos Recaro Speed em berrante tom vermelho.
O mais curioso desta história é que no mesmo fim de semana em Imola, que fica cerca de 90 km da sede da Ferrari em Maranello, também foi roubado modelo semelhante de uso pessoal de outro piloto da Scuderia na ocasião, o francês Jean Alesi. Mas este continua “desaparecido”. Um porta-voz da empresa disse que o carro aprendido em Londres continua sendo propriedade da Ferrari e que em breve retornará à fábrica.
Coisas estranhas, ao que parece, só costumam ocorrer com a Ferrari!
América Latina é um “Novo Eldorado” para os fabricantes
Ao divulgar o anúncio feito pela Stellantis em Brasília na semana passada, a publicação francesa L’auto-journal destacou na manchete da reportagem que a América Latina é o “Novo Eldorado” para grandes fabricantes ao detalhar os vultuosos investimentos destinados às suas filiais no continente, não só pela Stellantis, mas também por Renault, Toyota e Volkswagen.
A publicação também destaca que a Fiat é a marca do Grupo Stellantis líder indiscutível no continente com uma participação de mercado de 23,5% e que vendeu 878 mil veículos no ano passado tendo a picape Strada como best-seller em todos os mercados da região. A publicação detalha que a Stellantis também tem fábricas na região da Peugeot-Citroën e Jeep.
A nota ressalta que com o investimento de 5,6 bilhões de euros, a Stellantis pretende investir no desenvolvimento da tecnologia bio-híbrida para novos motores e veículos movidos a álcool, e especula que uma nova família de modelos, baseada no recente conceito Panda, poderá gerar um carro urbano, um pequeno suve, uma picape e um minivan, projetados especificamente para o mercado sul-americano.
RM