Lamborghini renova logotipo e define nome do sucessor do Hurácan
A Lamborghini está redesenhando seu logotipo após mais de 20 anos, mas somente os apaixonados pela marca poderão notar de relance as diferenças. A reestilização sutil no desenho do touro furioso e uma nova fonte para o nome Lamborghini, segundo destaca a fábrica de Sant’Agata Bolognese, não só tem a função de atualizar a imagem, mas também procura reforçar valores que destacam a marca, a empresa e seus modelos, informa o site da Autocar.
O novo logotipo (foto), que será aplicado a todos os novos modelos da marca, bem como no seu material de divulgação da empresa, procura “refletir melhor os valores ‘corajosos’, ‘inesperados’ e ‘autênticos’ da missão da Lamborghini”, conforme detalha o comunicado destacando também que a nova fonte personalizada para a denominação Lamborghini: “ecoa as linhas inconfundíveis e a angularidade no design dos carros da marca”.
O emblema é muito semelhante ao anterior, mas os detalhes dourados brilhantes foram tonificados em um bronze mais sutil e a denominação Lamborghini tem uma fonte “mais ampla, simbolizando a nova identidade clara da marca”. O primeiro modelo a ostentar o novo emblema deverá ser a versão híbrida plug-in do suve Urus, que será apresentado nos próximos meses, seguida pelo sucessor do Hurácan que chega ainda este ano.
Por falar no sucessor do Hurácan, o nome dele já está definido e registrado. Mantendo a tradição iniciada por Ferrucio Lamborghini, um apaixonado por touradas, o novo modelo também deverá ter o nome de um Touro de Lide, ou touro bravo criados especificamente para os espetáculos taurinos. Quem deu a informação ao site da Road & Track foi o executivo-chefe da Lamborghini, Stephan Winkelmann.
Ainda, segundo informou o executivo, escolher o nome de um touro bravo para os novos modelos está se tornando cada vez mais desafiador. Isto porque: “Restam muito poucos touros com nome interessante, com uma história marcante nas arenas. Além disso, o nome tem que soar bem em todos os idiomas e não pode já estar protegido comercialmente por outra marca”, lamentou Winkelmann, mas que se negou a dar qualquer pista sobre o touro escolhido.
McLaren define futura direção no design
A McLaren Automotive apresentou sua nova linguagem de design que será usada em todos os novos projetos e foi concebida para possibilitar que a marca se expanda para novos segmentos, inclusive no de suves, além da eletrificação da futura linha de modelos da marca, conforme divulgou o site da revista inglesa Autocar.
As novas tendências no desenho vão procurar se basear na rica herança da McLaren no automobilismo de competição e que vai nortear todos os futuros projetos da marca. Além disso, a nova linguagem vai procurar criar uma maior diferenciação nas linhas dos modelos McLaren do que foi feito anteriormente.
Para comandar esta nova fase retorna à fábrica de Woking o ex-designer da Bentley, Volkswagen e Aston Martin, Tobias Sühlmann, que em sua passagem anterior pela McLaren liderou o design do Solus GT. “Há muito potencial nesta marca e construímos um design forte nos últimos anos, com o 12C e o P1”, disse Sühlmann,
Denominada ‘Performance by Design’, a nova linguagem no estilo dos esportivos McLaren será baseada em cinco princípios: épico, atlético, funcional, focado e inteligente. “Isso significa que construímos carros reconhecíveis: todos podem olhar para um McLaren e saber que é um McLaren”, afirma o novo designer-chefe.
Na dianteira, os novos modelos da McLaren terão sempre dois elementos simétricos e o bico baixo. A lateral da carroceria terá definida uma “linha de desempenho” inclinada para a frente, enquanto a traseira será “aberta” — característica inspirada na Fórmula 1 — o que permite maior dissipação de calor e adiciona o estilo típico de um bólido de competição.
O designer também afirmou que a McLaren adotará uma filosofia de design minimalista. “Você precisa de visão e mensagem claras”, disse ele. “Nós queremos ultrapassar os limites do desempenho. Temos uma enorme base de fãs e clientes superleais, que adoram a marca porque tudo nos nossos carros é autêntico e real”, concluiu Sühlmann.
Ferrari elétrico não será silencioso, garante executivo-chefe
O famoso maestro Herbert von Karajan (1908-1989) disse certa vez a Enzo Ferrari (1898-1988) que o construtor italiano poderia ser comparado a um compositor musical devido à sinfonia perfeita propagada pelos motores V-12 que fabricava. Agora, quando a Ferrari prepara o lançamento de seu primeiro modelo totalmente eletrificado, Benedetto Vigna, executivo-chefe da empresa, garantiu que o esportivo não será silencioso e vai preservar a tradição de sonoridade da marca, segundo o site da revista Road & Track.
Faz três anos que a Ferrari anunciou o projeto de um esportivo elétrico e que está programado para ser apresentado no final de 2025. Pronto para inaugurar as instalações dedicadas à fabricação de modelos elétricos e componentes híbridos, Vigna compartilhou algumas informações sobre o primeiro elétrico da fábrica de Maranello. Em entrevista à CNBC, afirmou que a Ferrari está trabalhando para desenvolver na dinâmica de movimento do carro: “assinaturas sonoras que deverão despertar emoções”.
O executivo não deu muitos detalhes sobre o projeto, mas seu comentário pode ser considerado como o código do fabricante de supercarros para uma nota de escapamento sintética, que tanto possa emular o “ronco” produzido por um motor a combustão de elevado desempenho ou uma sonoridade específica que desafie a ideia de como o motor de um carro deveria soar. Ao definir por “assinatura sonora” artificial, a Ferrari se une à Dodge e à Hyundai, que já estão em desenvolvimento avançado na proposta.
O sistema de “escapamento com câmara Fratzonic” da Dodge, apresentado no lançamento recente do Charger Daytona elétrico, ainda não tem o som finalizado, mas os primeiros níveis de ruído do conceito indicam que soam como um V-8 sintetizado. Já o sistema “N e-shift” da Hyundai, que foi mostrado para o Ioniq 5 N, vai além e consegue replicar a entrega de torque juntamente com a experiência de mudança de marcha típica de um carro com motor de combustão interna.
No artigo, a Road & Track especula que a “assinaturas sonoras” da Ferrari, que seu diretor insinua, podem tanto ser algo tão intimidante quanto o sistema da Dodge ou algo mais ameno, como um simples zumbido emitido dentro da cabine quando o motorista ativar determinada configuração de desempenho. Seja como for, isso só vai ser conhecido quando o modelo Ferrari elétrico for lançado no segundo semestre do próximo ano.
RM