A edição de outubro da Cultura do Automóvel é uma verdadeira viagem pela história do design, da cultura automobilística e do motociclismo. Logo no editorial, a revista reforça a ideia de que colecionar memórias é parte do prazer de ser entusiasta: quando vivemos os lançamentos, vemos os conceitos de perto ou guardamos revistas e catálogos, viramos parte da história.

Faça o download: Revista Cultura do Automóvel – edição 76 (outubro de 2025)
Entre os destaques estão os carros-conceito. A seleção desta edição mostra desde projetos icônicos do pós-guerra até experimentos dos anos 2000, deixando claro como a indústria automotiva sempre testou ideias ousadas antes de colocá-las nas ruas. Aparecem nomes como Triumph TRX 1950, ZIS 112 1951, Ford FX-Atmos 1954 (foto abaixo), AMC Astra-Gnome 1955, Pontiac Club de Mer 1956, Lamborghini Marzal 1967, Mercedes-Benz C111 (laboratório de tecnologia e sonho de consumo de 1969), Honda Hondina Youngstar 1970, Wolfrace Sonic 1981 e até o Volkswagen Scooter 1986. Esses modelos mostram a passagem dos “futuristas” para os conceitos funcionais, que inspiram diretamente os carros de produção.

A seção Moto Clássica mergulha na história da Honda CBX 750F, detalhando seus apelidos e versões brasileiras. De “black” (a japonesa preta de 1986) a “Hollywood” (a primeira nacional em 1987, vermelha e branca), passando por “magia negra”, “Rothmans”, “grená” e “canadense”. A reportagem mostra o impacto que a CBX teve nos anos 1980, quebrando a abstinência de motos de quatro cilindros no Brasil e se tornando ícone para uma geração. Também traz relatos pessoais de quem viveu esse lançamento, com fotos e lembranças das primeiras viagens e testes.

Outro destaque é a celebração dos 60 anos da van Ford Transit, com histórias curiosas: um desfile de 201 vans entrando para o Guinness, versões adaptadas para minas de sal, recordes de resistência em Monza, modelos transformados em hovercraft pelo Top Gear e até uma versão elétrica convertida em sauna. Essa sequência mostra como um utilitário pode virar parte da cultura popular – e da imaginação.
A edição ainda fecha com a seção Carros no Cinema, onde o western Big Jake (1971) aparece com automóveis e motocicletas replicados para parecerem originais de 1909. O texto analisa com humor as diferenças entre os veículos de cena e os modelos reais da época, como os Reo e as primeiras Harley-Davidson, mostrando que até em faroestes há espaço para os carros.

Com essa edição, Cultura do Automóvel reforça seu papel de guardiã das histórias do automóvel e da motocicleta, equilibrando nostalgia, dados técnicos e curiosidades para entusiastas de todas as gerações.
AE




