O grupo chinês Zhejiang Geely Holding, que havia adquirido 51% da Lotus em maio, concluiu há alguns dias a passagem dos restantes 49% para o fornecedor de carrocerias para transporte Etika Automotive, da Malásia. A holding é dona da Volvo sueca e da Geely, marca chinesa.
Desde há muito tempo sem fazer dinheiro, a administração da Geely trabalhou rápido e fez a Lotus dar lucro. O executivo-chefe continuará a ser Jean-Marc Gales, que está na empresa desde 2014.
O anúncio do negócio com a Etika deixou claro que se pretende fazer a Lotus uma marca global, atingindo mercados onde ele já atuou e abrindo novos. A força da Zhejiang Geely Holding ficou clara quando, ao informar a intenção de adquirir a Lotus de seu dono anterior desde 1996, a também malaia Proton, resolveu adquirir 49,9% desta.
Se essas vendas, compras e fusões de empresas são sempre complexas, de forma simples pode-se afirmar que a Lotus é uma empresa de comando chinês, que sabiamente coloca junto do barco um grande fornecedor de peças e sistemas do oriente, levando a capacidade técnica a subir consideravelmente.
Ao se analisar o crescimento da Volvo sob o comando da Geely, pode-se esperar progresso para a Lotus. Já há em projeto os substitutos do Elise e Exige, bem como de um SUV, já que o mercado americano é um dos focos.
JJ