Há algum tempo, ainda quando se falava na joint venture Embraer-Boeing, era voz corrente que um dos projetos futuros para a companhia seria o desenvolvimento de um novo turbo-hélice na faixa dos 80 a 90 lugares, visando atender a demanda de aeronaves de maior eficiência que as obtidas com motores a reação em rotas de até 400 nm (milhas náuticas – 740 km).
Com o fim das tratativas entre Boeing e Embraer, a idea do desenvolvimento de uma nova aeronave turbo-hélice para atender a este segmento de mercado foi descartada., Todavia dia 1º de junho ultimo, com a divulgação dos resultados do primeiro quadrimestre, o diretor-executivo da Embraer Francisco Gomes Neto declarou que não descarta a parceria de outra empresa, num escopo menor do que seria realizado com a Boeing, para o desenvolvimento de uma nova aeronave para atender a esse mercado.
Atualmente as duas aeronaves que atendem a esse segmento são os canadenses Dash-8 Q400 (anteriormente Bombardier e agora, produzido pela Longview Aviantion Capital com a bandeira original De Havilland Canada) e o franco-italiano ATR-72, ambos projetos inicialmente para faixa de 40 a 50 lugares e posteriormente alongados para até 74 lugares, sendo que existe um arranjo de grande densidade para até 90 lugares no caso do Q400.
Caso a Embraer concretize a parceria e desenvolva o projeto, será uma aeronave nova, diferentemente dos concorrentes que em suas versões iniciais menores, realizaram seu primeiro voo, em meados da década de 1980.
DA.