Apresentado ao mundo no recente Salão de Xangai, na China, o MG Cyberster Concept antecipou o que poderia ser um conversível da marca britânica na atualidade.
A MG, fundada em 1920, desde 2007 pertence à chinesa SAIC Motor Corporation Ltd.
Muito bem recebido pela audiência, a MG colocou nas mãos do público a decisão sobre o futuro deste protótipo — se será produzido ou não —, anunciando uma campanha de crowdfunding, denominada MG CyberCUBE, em que cada interessado podia fazer uma “declaração de intenções” e comprar “ações” do veículo.
A MG estabeleceu uma meta de cinco mil registos — ou “ações” — para dar início aos planos de produção. Caso o objetivo não fosse alcançado até 31 de julho próximo, o valor total recebido seria reembolsado.
Mas não foram necessários muitos dias para que o objetivo fosse cumprido, com a marca anunciando na rede social chinesa Weibo que a meta dos cinco mil registros foi alcançada.
“O projeto foi oficialmente estabelecido e já começou a ser promovido o plano de produção em massa”, é o que consta na publicação.
Inspirado no MGB de 1962, o Cyberster é uma declaração ousada que olha para o futuro da MG. Os carros esportivos são a tradição da empresa e o Cyberster é um veículo extremamente empolgante, informa a fábrica.
Mas apesar da inspiração no passado, o Cyberster tem soluções inovadoras. Os faróis se abrem quando são ligados, faixas de LED se prolongam pelas laterais e as lanternas traseiras de LED formam um motivo gráfico idêntico ao da bandeira do Reino Unido.
A MG confirmou que o carro será 100% elétrico e que vai oferecer até 800 quilômetros de alcance. Será capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos.
É um projeto ousado, mas que mostra que a MG está preparada para enfrentar os novos desafios da tecnologia.
AB