Até 2030, a Stellantis pretende aumentar a quantidade das vendas de veículos elétricos e híbridos na Europa dos atuais 14% para 70%. Carlos Tavares (foto de abertura), presidente da Stellantis, descreveu os futuros produtos como “veículos icônicos”. Terão desempenho, capacidade, estilo, conforto e autonomia elétrica que permitirão satisfazer às necessidades quotidianas de mobilidade dos consumidores, no seu entendimento.
Todas as 14 marcas da Stellantis irão lançar automóveis elétricos baseados em quatro arquiteturas BEV (veículos movidos a bateria), projetadas com um elevado nível de flexibilidade dimensional em comprimento e largura. Compartilharão componentes visando economia de escala, uma vez que cada plataforma pode suportar uma produção máxima de dois milhões de unidades por ano. Até 2025 estão previstas quatro plataformas destinadas a veículos elétricos, com alcances entre 500 e 800 km.
As quatro plataformas serão designadas STLA Small, STLA Medium, STLA Large e STLA Frame. A propulsão é assegurada por uma família de três módulos elétricos (EDM) que combinam um motor, um redutor na transmissão e um inversor. Estes módulos serão compactos e flexíveis, podendo ser facilmente redimensionados e também configurados para tração dianteira, traseira e integral.
A combinação das plataformas, dos módulos elétricos e das baterias de elevada densidade energética fornecerá veículos otimizados em termos de consumo, alcance e recarga.
Com tudo isso proposto por Tavares, não devemos duvidar que muitas novidades virão por aí na segunda metade da atual década. A ver onde será obtida tanta energia elétrica para abastecer esses milhões e milhões de veículos elétricos…
AB