O futuro Classe G elétrico está exposto no IAA, em Munique, Alemanha. Eletrificar um ícone como esse Geländewagen é uma tarefa complicada. Esse veículo fora-de-estrada ou todo-terreno, que seriam duas traduções para Geländewagen, foi lançado em 1979 como veículo civil, embora a versão militar tenha começado a ser desenvolvida em 1972.
Esse protótipo já permite ter uma boa ideia de como será a versão final, de produção. Os tradicionais faróis circulares agora são de LED e um painel em preto brilhante ocupa o lugar da grade, que tem a estrela de três pontas da Mercedes-Benz iluminada.
De perfil, são muitas as semelhanças com o Classe G atual. Na traseira, a terceira luz de freio está em posição elevada, na estrutura que serve de bagageiro, acima do teto, e que tem a letra “G” estilizada. A caixa traseira guarda os cabos para recarga, de forma quadrada, no lugar da circular que abrigava o estepe.
A Mercedes-Benz não mostrou qualquer imagem do interior deste protótipo, mas já adiantou algumas informações acerca do modelo de produção, que está sendo desenvolvido com base na mesma plataforma do atual Classe G a combustão.
Mas por baixo da sua estilizada carroceria, estão as baterias e quatro motores elétricos, um por roda. Será possível controlar de forma independente cada um deles, o que permite uma repartição de torque eficiente no fora-de-estrada.
A fábrica tem como objetivo manter preservadas as características de vencer situações fora do asfalto, que sempre foram destaque no Classe G. E para este EQG a exigência não será diferente. Para que a versão de produção possa carregar a letra “G” no nome, ainda que associada à sigla EQ, ela tem de ser capaz de cumprir todos os desafios na montanha austríaca de Schöckl, a poucos quilômetros de Graz, onde o Classe G é fabricado. A montanha Schöckl fica a cerca de 14 km ao norte do centro da cidade de Graz, e este tem sido um dos palcos de testes de todas as gerações do Classe G e também será fundamental no desenvolvimento do futuro EQG.
AB