A BMW mostra a terceira geração do X1, o suve que apareceu em 2009 como uma “perua alta” e ganhou formato mais robusto no modelo seguinte, em 2015. O novo estilo evolui o tema do anterior e adiciona uma dose de esportividade, caso dos faróis. As maçanetas mais embutidas indicam uma possível volta do tipo que foi comum nos anos 90. Como em todo BMW recente, a dupla grade aumentou. Muito bom o Cx 0,27.
O X1 cresceu em todas as dimensões: 43 mm em comprimento para 4.400 mm, 23 mm em largura para 1.844 mm e 43 mm em altura para 1.640 mm. A distância entre-eixos de 2.692 mm é 23 mm maior que a anterior. Por dentro aparece mais uma vez o conjunto curvo de telas da marca, com quadro digital de instrumentos de 10,25 polegadas e tela da central de áudio de 10,7 pol. A central usa o sistema operacional iDrive 8 e inclui assistente comandado por voz. No console, a alavanca de câmbio tradicional dá lugar a um seletor.
Os motores a gasolina disponíveis na Europa são turbo de 3 cilindros no X1 sDrive18i (136 cv e 23,4 m·kgf) e de 4 cilindros no X1 xDrive23i (218 cv e 36,7 m·kgf), sendo que no segundo os valores consideram o auxílio elétrico em sistema de 48 V. As opções turbodiesel de 2 litros equipam o X1 sDrive18d (150 cv e 36,7 m·kgf) e o X1 xDrive23d (211 cv e 40,8 m·kgf), também com auxílio elétrico no segundo. Por padrão o suve usa câmbio de dupla embreagem e 7 marchas.
Duas versões híbridas plugáveis chegam mais tarde: X1 xDrive30e (326 cv) e X1 xDrive25e (245 cv) com motor elétrico associado a um 3-cilindros a gasolina. Com nova bateria, eles têm alcance elétrico de até 89 quilômetros (ciclo WLTP). O elétrico iX1 xDrive30 virá depois com um motor elétrico no eixo dianteiro e outro na traseira para 313 cv e 50,5 m·kgf combinados, bateria de 64,7 kW·h e alcance de até 438 km. O X1 permanece com tração dianteira nas versões menos potentes (sDrive) e integral nas outras (xDrive). A suspensão com controle eletrônico, opcional, vem com menor altura de rodagem.
FS