De acordo com um levantamento, que analisa a evolução recente dos preços médios dos combustíveis após a entrada em vigor de reajustes anunciados pela Petrobras no último dia 15, foram identificadas diferenças significativas no comportamento dos preços da gasolina entre unidades federativas e capitais. Especificamente, as unidades federativas que registraram os maiores aumentos percentuais no preço médio desse combustível incluíram: Espírito Santo (+8,7%), Distrito Federal (+8,3%), Maranhão (+7,8%) e Paraíba (+7,8%).
Comparativamente, os menores incrementos no valor médio da gasolina comum se deram em postos sediados em Sergipe (+0,5%), Roraima (+0,6%) e Bahia (+0,6%). Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, lançado em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Uma possível hipótese que colabora para explicar as diferenças regionais no comportamento recente dos preços está associada às diferenças entre os preços praticados por refinarias da Petrobras e refinarias privadas no abastecimento do mercado doméstico. Nesse cenário, é possível que estados e capitais abastecidas por refinarias da Petrobras tenham sido proporcionalmente mais afetadas pelos reajustes da estatal quando comparadas a regiões e localidades atendidas por refinarias privadas (a exemplo do Amazonas, Bahia e Roraima), que já contavam com preços médios mais elevados e, portanto, menos defasados em relação aos preços internacionais.
Veja a tabela.
RM