Mustang foi o esportivo mais vendido em 2023
O Ford Mustang (foto) foi o esportivo mais vendido nos Estados Unidos no ano passado, conforme informa o site da revista Road & Track. O modelo da Ford recuperou a liderança que era do agora extinto Dodge Challenger, o esportivo mais vendido naquele mercado em 2021 e 2022.
Com o total de 48.605 unidades comercializadas nos últimos 12 meses, o Mustang é oficialmente o carro esportivo mais vendido nos EUA em 2023, conforme mostram os dados de vendas. Dois motivos contribuíram para isso: o lançamento da nova geração do modelo denominada S650 e o encerramento da produção de seus concorrentes, Dodge Challenger e Chevrolet Camaro.
Além disso, com a comercialização em outros mercados globais, a produção total em 2023 foi de 53.159 unidades ao completar 60 anos no mercado. Apesar do resultado estar bem longe das 607.568 unidades comercializadas em 1966, ano recorde de vendas, com o fechamento do ano passado, o Mustang superou a produção total de 10,3 milhões.
Stellantis não participará do Salão de Chicago 2024
Exatamente 100 anos após o lançamento do primeiro automóvel com a marca Chrysler no Salão do Automóvel de Nova York, em janeiro de 1924, a Stellantis – empresa-mãe que controla a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) desde 19/01/2021– informou que não participará do Salão de Chicago de 2024, que tem realização programada para 10 a 19 de fevereiro próximo.
O grupo informou que está avaliando participação em feiras de automóveis “caso a caso”, conforme detalhou o site The Drive na última quinta-feira. Ainda, segundo o site da revista Automotive News, a empresa também disse que continuará analisando sua participação no circuito de salões deste ano e já avisou que não estará presente no Salão de Genebra, em março.
De acordo com o comunicado divulgado, a Stellantis detalhou: “Com foco na preservação dos fundamentos dos negócios e para mitigar o impacto de um desafiador mercado automobilístico dos EUA, a Stellantis está trabalhando para otimizar sua estratégia de marketing no que se refere aos salões de automóveis”.
Com isso, as marcas Dodge, Ram, Jeep, Fiat, Maserati e Alfa Romeo não estarão em Chicago, uma decisão que não surpreende, já que o grupo também não participou do salão da SEMA e do Salão de Los Angeles no fim do ano passado. A Stellantis também não irá ao Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, na semana que vem.
O primeiro Chrysler, denominado B70 devido à velocidade máxima que podia alcançar, 70 milhas por hora (112 km/h) foi apresentado em janeiro de 1924, como ano-modelo 1925, no Commodore Hotel, onde foi realizado o Salão de Nova York daquele ano. Com motor seis-cilindros de 3,3 litros e 69 cv tinha câmbio manual de 3 marchas e custava na época US$ 1.350.(US$ 22.715 atualizados).
Com os híbridos, aumenta o esforço da correia
Artigo técnico no site da revista Auto Motor und Sport chama atenção para um componente muito importante para funcionamento do motor, mas que não costuma ter o devido reconhecimento. Trata-se da correia de múltiplos vês, por isso chamada de poli-V (foto acima), que sucedeu a conhecida correia trapezoidal e que no começo servia apenas para acionar o alternador.
Com o desenvolvimento do automóvel, a correia poli-V assumiu outras funções, como acionar bomba d’água, compressor de ar-condicionado e, dependendo do fabricante, outros componentes. Isso significa um esforço adicional para a correia poli-V, que por isso reque3r atenção e manutenção.
E este esforço, conforme detalha o artigo, está aumentando nos veículos híbridos leves com sistema BSG — iniciais, em inglês, de motor de partida-gerador acionado por correia. Dependendo do fabricante e do sistema de funcionamento, o motor a combustão é acionado para ser posto em funcionamento ou por meio de motor de partida como é feito há mais de 100 anos, ou por um alternador que faz as vezes de motor de partida com acionamento por correia poli-V projetada especificamente para isso.
Inclusive, nos híbridos a correia poli-V está sujeita também a uma tensão mais elevada, a fim de permitir que a potência do motor-gerador auxilia motor em situações de condução que demandem a maior potência possível. Há outro sistema, o ISG, em inglês motor de partida-gerador integrado, em que este fica entre o motor e o câmbio, nesse caso inexistindo correia para esse fim específico.
Devido ao elevado número de partidas, especialmente quando o veículo é dotado da estratégia de desligar/ligar motor nas paradas no trânsito, o BSG puxa menos energia da bateria de tração de alta tensão
Ao mesmo tempo, devido às altas cargas sobre os eixos do alternador tensores, etc., as propriedades do material da correia se deterioram mais rapidamente e as perdas por atrito mecânico aumentam, o que pode levar a desgaste prematuro da correia e, em casos extremos, danos nos rolamentos dos órgãos acionados por ela.
RM