A Ferrari anunciou hoje (quarta, 19/8) a renovação do contrato de Kimi Räikkönen por mais um ano, notícia que soou como uma badalada desafinada nos sinos da igreja de Maranello. Sem apresentar resultados sequer comparáveis aos obtidos por Sebastian Vettel nesta temporada — até agora o alemão soma duas vitórias e 170 pontos contra um terceiro lugar e 76 pontos do finlandês —, a decisão parece ter sido baseada em fatores econômicos: o nome favorito para substituir Kimi era o do seu conterrâneo Valteri Bottas, mas a Williams teria pedido € 12 milhões pelo seu passe.
Em tempos em que a Ferrari e dirigida por um executivo focado em números, Sergio Marcchione, a hipótese é bastante válida; a possibilidade de Sebastian Vettel — conhecido pelo relacionamento conturbado que teve com Mark Webber em sua melhor fase na Red Bill Racimg —, ter se posicionado contra a chegada de um jovem de enorme potencial também não deve ser posta de lado. Outros nomes que foram captados no radar italiano foram os de Daniel Ricciardo — assim como Bottas, também com contrato em vigor até 2016—, e Nico Hulkenberg, cada vez mais relegado à condição de eterna promessa. Ao que tudo indica o alemão deverá disputar sua manutenção na Force India com seu atual companheiro de equipe Sérgio Perez e Pascal Wehrlein, protegido da Mercedes, no time que usa os motores alemães.
Com visto recusado para a Reppublica di Maranello, Valteri Bottas deve permanecer mais um ano na Williams, junto com Felipe Massa, que já deu indícios claros que exercerá, em comum acordo com o time, a opção de disputar a terceira temporada pela equipe de Grove.
WG