A pergunta que primeiro costumam fazer quando apareço com um carro em teste é: “Quanto custa?” Se o sujeito age assim, e é assim que age a maioria, de cara perguntando o preço, vejo logo que ele não é um autoentusiasta. Para o autoentusiasta, essa pergunta é a última que faz. Primeiro ele pergunta sobre o motor, a potência, torque, suspensão, câmbio, comportamento, espaço interno, isso e aquilo, em minúcias, e por último, após sopesar o que aquela máquina é, pergunta sobre o preço para ver se é justo ou não. É por isso que sempre coloco o preço ao final de meus textos, pois, afinal, escrevo para autoentusiastas.
Já no caso do Novo Edge devo começar pelo preço, R$ 240.000, pois esse é seu único defeito. Explico: por tudo que é, custa pouco. Pedindo uns 30% a mais por ele, talvez a Ford despertasse ainda maior interesse, já que certos consumidores escolhem carros tal como fazem com vinhos, pelo preço. Quanto mais caro, mais lhes interessa. A estes é secundário o que o carro ou o vinho têm a oferecer como produto. Daí eu achar que o Edge deveria ser mais caro, pois só assim haverão de entender em que nível ele está.
Tirando esse “defeito”, o Novo Edge embarca o que há de melhor: tecnologia moderna, alto nível de segurança e conforto, grande espaço interno, excelente comportamento, potência de sobra, design atual, entre outros atributos. Por isso chamo-o de nave-mãe.
O Edge foi lançado em 2006 no Salão de Detroit, passou por atualização em 2014 e no mesmo salão este ano surgiu a segunda geração. Em julho último, seis meses depois do salão americano, a nova geração chegou ao Brasil num lançamento para a imprensa em Campos do Jordão (SP), ao qual estive presente (leia). O Edge começou a ser importado para cá em dezembro de 2011.
Fabricado em várias versões no Canadá, para o Brasil só vem a versão Titanium, a mais sofisticada, com tração nas quatro rodas do tipo sob demanda (a tração básica é dianteira) e motor aspirado V-6 de 3,5 litros. Lá há mais duas motorizações para ele: a turbo de 4 cilindros, 2 litros, 248 cv, e a V-6 de 2,7 litros, biturbo, 320 cv. Lá, a versão de entrada é essa turbo de 4 cilindros, de tração só dianteira, e esta custa cerca de 20% menos que a Titanium. Já a Titanium com o V-6 biturbo custa ao redor de 12% mais que a “nossa”.
Particularmente, gosto dos motores turbo, porém gosto ainda mais de um bom aspirado. E este motor Duratec 35 TiVCT 4V está um verdadeiro show. Sua potência máxima de 284 cv vem a 6.500 rpm. O câmbio automático de 6 marchas faz a troca a 6.700 rpm, quando se nota que o motor ainda tem muita folga para subir de giro. Escutando seu belo ronco e sentindo o V-6 acelerar forte esse pesado crossover (2.040 kg) é inevitável imaginar o que ele faria levando um leve esportivo.
Esse V-6 é suave, quase inaudível em baixa, e em alta vem um urro tão agradável que se acaba mantendo a aceleração por mais tempo que o necessário. O torque máximo de 34,5 m·kgf é a 4.000 rpm, porém devido aos comandos de válvulas continuamente variáveis, desde baixo giro ele já produz tremenda potência. Tanta que ele produz em baixa que a 120 km/h reais e em 6ª marcha bastam 2.200 rpm para que vença o grande arrasto aerodinâmico que o Edge certamente cria, já que área frontal é grande, cerca de 2,70 m². Um belíssimo motor, sem dúvida. Elástico e girador.
Trabalhando em conjunto há um irrepreensível câmbio automático de 6 marchas. Tem borboletas fixadas ao volante, porém raramente se há de usá-las, pois as posições D (Drive) e S (Sport) satisfazem em qualquer situação. Em D ele aceita o comando dado nas borboletas, e se não houver mais trocas após alguns segundos volta ao modo automático. Em S ele fica mais rápido para baixar marchas e mais rigoroso em segurá-las.
Numa tocada rápida de subida de serra basta colocar a alavanca no S e deixar tudo por conta dele. Estando em S, uma vez que uma borboleta seja acionada ele passa ao modo manual e dele não sai. Mesmo no modo manual, quando o motor atinge 6.700 rpm ele sobe marcha.
A suspensão traseira também é independente, e multibraço. O Novo Edge entra com rapidez e precisão nas curvas e as contorna com neutralidade, sem tendências a sair de frente ou traseira quando começa a romper seu limite de aderência. Rola muito pouco em curvas fortes. O envio de torque para as rodas traseiras é comandada eletronicamente e automática. Nas saídas de curva impressiona o tanto de aceleração que aceita sem que se rompa o limite de aderência. Sob chuva, impressiona ainda mais.
Nessas condições de acelerada em saída de curva imaginei tentar despejar a mesma potência noutro Edge, um imaginário, que tivesse só tração dianteira, e essa simulação acarretava em achar impossível acelerar tão forte sem drástica perda de aderência dos pneus dianteiros com a consequente escorregada de frente. Portanto, bem-vinda a tração nas quatro! O seu limite natural, antes que os controles de tração e estabilidade entrem em ação, é bem alto. Dá prazer dirigi-lo, nota-se nele um acerto esmerado.
A suspensão é macia, porém sem exagero. Em asfalto bom ou regular é suave, mas em asfalto ruim, coisa muito comum em cidades mal administradas, não é tão suave como um Ford Fusion, por exemplo, já que todo suve ou crossover é menos macio que o seu sedã correspondente. De qualquer modo, é macia bastante para não haver quem reclame, por mais exigente que seja. Peguei estradas de terra, chão batido, e o Edge seguiu muito agradável.
O que também impressiona é o isolamento acústico. Em estradas de asfalto rugoso quase nada do ruído de pneus entra na cabine. Os pneus 245/50R20 se mostraram adequados, pois seu perfil não chega a ser comprometedor devido à altura de flanco de 12,2 cm e mesmo com 245 mm de seção transversal não apresentaram aquaplanagem sob chuva forte, poças (o elevado peso ajuda nesse caso).
Viaja realmente muito seguro silencioso sob quaisquer condições; a música pode ser tocada a baixo volume e a conversa pode seguir amena, sussurrada.
Os freios são excelentes e progressivos, com fácil dosagem. A direção não é leve demais, mostra peso correto, e sua velocidade de reação é variável, mais lenta no centro e mais rápida ao se esterçar mais. Esse conjunto torna o Edge, apesar do tamanho, bastante ágil. A posição para dirigir é perfeita. Os bancos dianteiros têm ampla regulagem elétrica, inclusive de apoio lombar.
Em viagens, para não levar multa, aconselho que se ligue o controle automático de velocidade, pois o Edge segue tão estável e silencioso que a 120 km/h ou a 150 km/h a sensação é a mesma; e para o motor também pouco muda. A viagem, mesmo que rápida, chega a ser um tanto monótona.
O controle automático de velocidade é adaptativo e mantém distância do carro da frente. Por exemplo, caso você venha a 120 km/h e se aproxime de um carro à frente que está a 100 km/h, ele baixa velocidade suavemente e mantém uma distância prudente do da frente. Nota-se que essa distância que ele adota é variável de acordo com a velocidade. Quanto mais veloz, maior é essa distância, o que está correto. Em seguida, se você passar para a faixa da esquerda para ultrapassar esse veículo que segue a 100 km/h, o Edge retoma imediatamente os 120 km/h programados.
Agora, outra situação. você vem a 120 km/h, controle ligado, e um mentecapto que está adiante à sua direita entra abruptamente na sua frente a 60 km/h: o Edge freia, e freia forte, para evitar um acidente. Tudo bem, tudo ótimo, desde que não se fie nele totalmente. Exemplo disso foi quando um motoqueiro me fechou com claras e inesperadas intenções suicidas, o que me fez frear antes que o controle tomasse uma atitude. Vai ver que o motoqueiro pretendia dar a vida em prol de um teste do sistema… e se fosse esse o caso ele teria se dado mal.
Estando o controle de velocidade cruzeiro desligado, há um alerta que avisa estar-se aproximando perigosamente de um veículo, ou objeto, na nossa trajetória. Soa um alarme e luzes piscam no painel à nossa frente. Ele soou comigo várias vezes, pois em estradas de pista simples costumo acelerar antes de mudar de faixa para ultrapassar o veículo que vai adiante. Daí, quando eu virava o volante para ir para a outra faixa, ele entendia e desligava o alarme. Faltava só ele dizer “Ufa!, que susto”. Mas tudo bem, ele é útil para contornar a desatenção do motorista.
Na alavanca esquerda da coluna da direção, a alavanca de seta, há uma tecla que ativa o “anticochilo”. Com o sistema ativado, o carro detecta que você está saindo lentamente da sua faixa de rodagem, sintoma de que o sujeito começa a cochilar ao volante. O sistema reage tentando trazer o carro para o centro da faixa atuando sobre o volante. Não achei o sistema perfeito, pois em alguns casos ele exagera e lá vamos nós saindo para o outro lado, e em outros casos ele não detecta que estamos saindo da faixa, mesmo havendo faixas bem delineadas no asfalto, e, portanto, nada faz. Pensei em tirar um cochilo ao volante para testar na real o sistema, mas ponderei e achei melhor pensar mais no assunto…
O farol alto detecta farol em sentido contrário e imediatamente abaixa o facho. O Cadillac da década de 50 tinha um sistema desses, que, por óbvio, não era tão eficiente e andou ofuscando um bocado de gente. Este funciona perfeitamente. Nos retrovisores, o aviso do monitor de ponto cego age também caso outro veículo esteja em área onde se possa abalroá-lo em caso de mudança de faixa.
Há uma tecla no console que, ativada manobra o carro para encaixá-lo em vagas. O sistema vira o volante e ao motorista só resta o trabalho de tocar o carro para adiante ou para trás. Há câmeras atrás e na frente, o que auxilia em manobras, já que nesses veículos altos não se enxerga objetos baixos e próximos.
O espaço no banco traseiro é amplo. Minha filha, acostumada a ir atrás em vários carros de teste, achou-o o maior. O encosto reclina, muito conforto, e há saídas de ar-condicionado para os de trás. Os assentos podem ser aquecidos, mas não resfriados. Já os assentos da frente também têm resfriamento, o que a princípio achei que fosse um preciosismo, mas no calor acabei constatando que dá uma refrescada geral agradável.
Telas de DVD para os de trás e teto solar são os únicos opcionais disponíveis, a um custo de R$ 5.000. Na segurança, há oito bolsas infláveis e o ramo toráxico dos cintos de segurança traseiros infla-se junto com aquelas. Segundo a Ford, o porta-malas é de 1.110 litros.
O tanque de combustível é de 70 litros. O consumo de gasolina, pelo computador de bordo, na cidade gira em torno de 6,5 km/l. Na estrada, entre 8,5 e 10,2 km/l, dependendo das condições. São números bastante próximos dos informados na ficha técnica, que são os declarados nos nos Estados Unidos, já que a Ford brasileira não fornece esse dado. O consumo, portanto, em vista do peso, porte e desempenho, é baixo, o que denota um excelente motor.
Para concluir, volto ao começo da conversa: comparativamente, pelo que oferece, o Edge Titanium está barato, já que dispõe de tudo o que se encontra em outros suves e crossovers mais caros. Quem gosta ou precisa de uma nave-mãe como esta deveria experimentá-lo.
AK
NOVO FORD EDGE 3,5 TITANIUM AWD 2017 | |
MOTOR | |
Designação | 3.5L V6 Duratec 35 TiVCT 4V |
Descrição | V-6 com 4 válvulas/cilindro, duplo comando com variador de fase na admissão e escapamento, acionamento por corrente, transversal, gasolina comum |
Material do bloco/cabeçotes | Alumínio |
Cilindrada (cm³) | 3.496 |
Diâmetro e curso (mm) | 92,5 x 86,7 |
Taxa de compressão (:1) | 10,8:1 |
Potência máxima (cv/rpm) | 284/6.500 |
Torque máximo (m·kgf/rpm) | 34,5/4.000 |
Rotação de corte | 6.850 |
Formação de mistura | Injeção no duto |
TRANSMISSÃO | |
Tipo | Transeixo automático epicíclico de 6 seis marchas à frente e uma à ré |
Relações das marchas (:1) | 1ª 4,484; 2ª 2,872; 3ª 1,842; 4ª 1,414; 5ª 1,000 (direta); 6ª 0,742; ré 2,882 |
Relação dos diferenciais (:1) | 3,39 |
Relação do conv. de torque (:1) | 1,8:1 |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Independente, triângulos superpostos, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora; subchassi |
Traseira | Independente, multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora; subchassi |
DREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira, eletroassistida, relação variável e indexada à velocidade |
FREIOS | |
Dianteiros (Ø mm) | A disco ventilado, 343 |
Traseiros (Ø mm) | A disco, 315 |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio, 8Jx20 |
Pneus | 245/50R20 |
CONSTRUÇÃO | |
Tipo | Monobloco em aço, crossover, 4 portas, 5 lugares |
DIMENSÕES (mm) | |
Comprimento | 4.782 |
Largura sem/com espelhos | 1.934/2.178 |
Altura | 1.744 |
Distância entre eixos | 2.850 |
CAPACIDADES E PESOS | |
Porta-malas (L) | 1.110, 2.080 com banco traseiro rebatido |
Tanque de combustível (L) | 70 |
Peso em ordem de marcha (kg) | 2.040 |
Carga útil (kg) | 509 |
DESEMPENHO (EUA) | |
Aceleração 0-100 km/h (s) | 8 |
Velocidade máxima (km/h) | 235 |
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL EPA/EUA | |
Cidade (km/l) | 7,6 |
Estrada (km/l) | 10,6 |
CÁLCULOS DE CÂMBIO | |
V/1000 em 6ª (km/h) | 54,8 |
Rotação a 120 km/h em 6ª | 2.190 |
Rotação à vel. máxima em 5ª | 5.800 |
EQUIPAMENTOS FORD EDGE TITANIUM AWD 3,5 2017 |
SEGURANÇA VEICULAR E PATRIMONIAL |
Abertura das portas por código (teclado) |
Ajuste de altura dos cintos dianteiros |
Ajuste elétrico dos retrovisores externos |
Alarme antifurto perimétrico |
Alças de teto (3) |
Alerta de colisão |
Alerta de saída de faixa não intencional |
Aquecimento dos retrovisores externos |
Assistente de frenagem de emergência |
Aviso de não utilização do cinto de segurança (motorista e passageiro) |
Barras anti-invasivas nas portas |
Chave programável com funções de segurança |
Cintos de segurança laterais e central traseiros de três pontos |
Cintos de segurança laterais traseiros infláveis |
Controle de estabilidade e tração |
Controle de estabilidade anticapotagem |
Ganchos de ancoragem e fita de segurança para bancos de crianças |
Imobilizador dos vidros traseiros sob comando do motorista |
Monitoramento da pressão dos pneus |
Oito bolsas infláveis (frontais, laterais, cortina e joelhos motorista e passageiro |
Repetidoras de setas nos espelhos |
Retrovisores externos com luz de aproximação |
Sensor de estacionamento traseiro e dianteiro |
Sistema antifurto Ford |
Sistema de classificação do ocupante |
Sistema de estacionamento automático de 2ª geração (estacionamento paralelo, perpendicular e saída de vagas paralelas |
Sistema de monitoramento de ponto cego com alerta de tráfego transversal |
Trava para crianças nas portas traseiras |
Travamento automático das portas |
Travas elétricas nas portas |
INTERIOR |
Abertura inteligente do porta-malas com sensor de presença (pés sob para-choque) |
Acionamento elétrico dos vidros com um-toque subir/descer para o do motorista |
Ajuste elétrico do motorista e passageiro em 10 posições |
Ajuste elétrico do volante em altura e distância, com memória |
Ajuste lombar elétrico no banco do motorista |
Apoios de cabeça dianteiros e traseiros ajustáveis em altura |
Ar-condicionado automático digital bizona com saída para o banco traseiro |
Aviso de faróis ligados |
Aviso de portas malfechadas |
Banco traseiro bipartido, rebatível (com sistema automático) e reclinável |
Bancos dianteiros com aquecimento e refrigeração |
Bancos revestidos em couro |
Bancos traseiros com aquecimento |
Bolsa porta-revistas atrás dos encostos dos bancos dianteiros |
Console central com porta-objetos |
Console de teto com porta-óculos |
Descansa-braço central integrado ao banco traseiro |
Descansa-braço integrado ao console central |
Desembaçador do vidro traseiro |
Ganchos para sacolas no porta-malas |
Iluminação do porta-luvas |
Iluminação interna na cor azul Gelo |
Iluminação interna personalizável (7 cores) |
Luz de cortesia dianteira e traseira com temporizador |
Luz de leitura dianteira e traseira |
Maçanetas internas cromadas |
Manopla da alavanca seletora de câmbio em couro |
Moldura do painel central na cor prata |
Molduras das saídas de ar cromadas |
Pára-sóis com espelho e iluminação |
Porta de carga com abertura elétrica |
Porta-copos (8) e porta-garrafas (2) |
Reostato da iluminação dos instrumentos |
Sapatas dos pedais com acabamento em alumínio |
Tapetes em carpete |
Tomadas de 12 V e 110 V |
Vidros acústicos (para-brisa e dianteiros) |
Volante revestido de couro |
TECNOLOGIA |
Alto-falantes(8) e tweeters (2) |
Câmera de ré |
Câmera frontal com visão de 180º |
Chave com sensor de presença e acesso sem chave |
Comandos de voz para áudio, telefone, ar-condicionado e navegador |
Computador de bordo |
Conexão sem-fio Bluetooth e entrada USB |
Controlador automático de velocidade de cruzeiro adaptativo |
Controle de áudio no volante |
Espelhos interno e esquerdo eletrocrômicos |
Farol alto automático |
Leitor de cartão de memória (SD Card) |
Leitura e envio de mensagens (SMS) |
Limpador de para-brisa com temporizador e frequência variável |
Palhetas dos limpadores tipo Flat Blade |
Partida do motor remota |
Rádio AM/FM |
Sensores crepuscular e de chuva |
Sistema de DVD nos encostos dos bancos dianteiros |
Sony Premium Sound |
Sync Media System com MyFord Touch |
Tela de LCD multifuncional multifuncional configurável no painel de instrumentos (2) |
Tela de LCD multifuncional tátil no painel central |
EXTERIOR |
Carcaça dos espelhos externos na cor da carroceria |
Defletor traseiro na cor da carroceria |
Faróis com acabamento cromado |
Grande dianteira cromada |
Lavador e limpador do vidro traseiro |
Luzes de rodagem diurna em LED (DRL) |
Luzes traseiras em LED |
Maçanetas externas na cor da carroceria |
Para-choques na cor da carroceria |
Régua do porta-malas em LED |
Saída de escapamento dupla cromada |
Teto solar panorâmico de dois estágios |