O leitor André Luiz Mondino, residente no bairro de Moema, em São Paulo, conta, indignado e com razão, que no cruzamento das ruas Lourenço Marques e Gomes de Carvalho, no bairro Vila Olímpia, por onde passa diariamente a caminho do trabalho, há cerca de um mês a calçada “cresceu”, como mostra a foto acima.
Ele pondera, corretamente, que o raio de curva diminuiu em conseqüência, dificultando tomar a rua Gomes de Carvalho. Mas o pior, disse, é não haver sinalização antes do cruzamento informando que a faixa de rolamento esquerda desapareceu. Nesse caso, ou o carro golpeia o meio-fio, no mínimo danificando um pneu, ou o motorista reage com uma guinada abrupta à direita, o que pode causar acidente envolvendo outro veículo.
Visto de outro ângulo, nota-se que antes do cruzamento em questão há uma faixa de rolamento mais à esquerda da via e que sua continuação não existe mais por conta do “puxadinho” da calçada. Pode haver melhor exemplo de burrice misturada com descaso, com desrespeito ao cidadão?
Cabe salientar que o “puxadinho” não constitui um alargamento planejado de calçada para criar vagas de estacionamento, daqueles que ultrapassam a largura de um automóvel abrigando-o totalmente como há, por exemplo, na rua Oscar Freire, conhecida por seu comércio de luxo.
Será que Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo sabe disso? Se não sabe, deve agir logo para sanar esta aberração. Se sabe, é recomendável tratamento psiquiátrico para o autor da “brilhante” idéia do “puxadinho” apontado pelo leitor.
BS