A rodovia SP-39, denominada Rodovia Engenheiro Cândido do Rego Chaves, liga os distritos mogicruzenses de Jundiapeba e Taiaçupeba, no Estado de São Paulo. A estrada atravessa um bairro de nome Barroso, mostrado na foto acima.
Utilizei a rodovia bem recentemente, na segunda-feira passada, ao experimentar o Nissan Versa fabricado no Brasil com o anterior motor 1,6-litro e com o novo 3-cilindros de 1 litro. “Espremido” entre a SP-39 e a bela represa do Rio Jundiaí está o Paradise Golf & Lake Resort, que sediou o lançamento
Já estive lá num outro lançamento, se não me engano o do Sandero, em 2008, é já conhecia o “milagre em Barroso”. Cinco anos depois fiz questão de verificar se o milagre havia acabado. Não acabou, continua firme e forte.
O milagre é simplesmente um bairro, ou vilarejo, não tão pequeno, ser cortado ao meio por uma rodovia estadual e nesse trecho urbano não haver lombada. Só pode ser obra do Divino, pois não haver esse autêntico dejeto viário ali fere a mais elementar e burra, se não irresponsável. lógica brasileira, que associa a lombada a segurança.
Ao entrar em Barroso, o motorista é avisado como deve ser, por uma placa de advertência de formato oficial e corretamente posicionada. Depois, a placa de regulamentação da velocidade máxima permitida.
Desse modo, o motorista é levado a obedecer, especialmente quando há um “exército” de pardais e robôs que não pára de crescer país afora. Mas, curiosamente, não há controle de velocidade em Barroso, e tudo transcorre como em país de Primeiro Mundo. Parece não haver mentes doentias lá.
Ao se aproximar de Barroso pelo outro lado, onde há uma reta, o motorista é corretamente avisado de que precisa reduzir velocidade, inclusive pela sinalização de solo. Note que é indicada uma redução gradual, de 80 para 60 km/h e, mais adiante , para 40 km/h.
Não é exagero falar do “milagre em Barroso”. Esse lugarejo é a maior prova de imbecilização da autoridade de trânsito nos três níveis de administração e de quantos vêm nesses dejetos viários chamados lombadas um solução que visa segurança.
O milagre em Barroso precisa se multiplicar para tornar o trânsito brasileiro mais humano e devolver ao motorista algum prazer de dirigir, afinal, é seu direito como cidadão.
Que sirva esta matéria no Ae como modelo para quem cuida de trânsito neste nosso país.
BS