Ontem (8/4), no lado argentino das Cataratas de Foz do Iguaçu, em Misiones, a Ford Ranger 2017 foi apresentada à imprensa. As novidades não se restringem aos chamados facelifts, pequenas alterações no design. Houve melhorias que baixaram o consumo de diesel, aumentaram a segurança e modernizaram a conectividade.
É interessante o princípio adotado em seu design: tudo nela, além de ser robusto, tem que parecer robusto. É como a mulher de César, que não bastava ser honesta. Ela tinha que parecer honesta. Portanto, o aspecto da nova Ranger agora passa ainda mais impressão de solidez. Ela recebeu uma nova grade dianteira e alterações no design do interior. Na versão mais cara, a Limited, seu requinte não lhe tira o aspecto de robustez e durabilidade. A tela multimídia agora tem 4,2 polegadas.
São três os motores. O 2,5 litros flex, que produz 168/173 cv (G/A) a 5.500 rpm e 24,3/25 m·kgf 4.500 rpm. O diesel de 2,2 litros, 160 cv a 3.200 rpm e 39,3 m·kgf entre 1.600 e 2.500 rpm. E o potente diesel de 3,2 litros que gera 200 cv a 3.000 rpm e 48 m·kgf entre 1.750 e 2.500 rpm.
São três as versões de acabamento, XLS, XLT e Limited. As combinações são: XLS, a de entrada, que custa R$ 99.500, vem com motor flex, câmbio manual de 5 marchas e tração 4×2. Com motor diesel e câmbio manual, a XLS sai por R$ 129.900; com câmbio automático de 6 marchas o preço é R$ 142.000.
A versão intermediária, a XLT, tem duas opções: motor 2,5 l flex, câmbio manual e tração 4×2, e custa R$ 109.500. E com o motor diesel de 3,2 litros, câmbio automático e tração 4×4, vai a R$ 166.900.
A mais luxuosa, a Limited, vem com o motor diesel 3,2-l, câmbio automático e tração 4×4, e custa R$ 179.900. Na Argentina, onde é fabricada, ela também terá a opção de câmbio manual de 6 marchas — imagine-se se não teria…—, e essa, além da flex 4×2, foram as que dirigi por alguns trechos de asfalto e terra.
De imediato, nota-se que a adoção da assistência elétrica para o sistema de direção foi acertada, pois ampliaram a sua atuação. Com ela conseguiram aliviar o esforço em manobras e aumentá-lo quando na estrada. Já era boa e ficou perfeita ainda melhor.
Em breve, mais informações a respeito da Ranger 2017.
AK
(de Misiones, Argentina)