Em encontro com a imprensa ontem na fábrica Renault em São José dos Pinhais, região da Grande Curitiba, o presidente e executivo-chefe da Aliança Renault-Nissan, o brasileiro de ascendência libanesa, Carlos Ghosn, anunciou (f0t0 de abertura) a chegada, para 2017, de três produtos da marca do losango: o compacto Kwid (já havia sido anunciado em maio), o suv compacto Captur (Genebra 2013, derivado do Clio) e o suve grande Koleos, que o AE dirigiu recentemente em Paris. O evento teve transmissão ao vivo pela internet.
O Kwid e o Captur serão produzidos no Paraná e Koleos será importado da Coreia do Sul, onde é fabricado pela Samsung Renault.
Carlos Ghosn dissertou resumidamente sobre a situação do mercado que este ano absorverá 2 milhões de unidades contra 3.6 milhões em 2013, e acredita numa recuperação, lembrando que a economia dá sinais claros de recuperação e o Brasil ainda tem 5 habitantes por veículo, havendo por isso condições de expansão, dando como exemplo Portugal, que está 2:1.
Os novos modelos, acredita o executivo-chefe, ajudarão a Renault a aumentar sua participação de mercado, atualmente 7,,4%, para 8%, e que a meta é chegar a 10% “dentro de alguns anos”.
Informou também que o Duster e o Captur conviverão e que o novo motor 1-L de três cilindros do Kwid — descarta-se assim a possibilidade de haver versão 0,8 L, como na Índia, onde foi lançado há um ano — será Renault, enquanto o novo 1,6-L será da Aliança, ou seja, Nissan. Configura-se uma bem provável operação de fornecimento desse novo motor 3-cilindros à aliada Nissan para aplicação na dupla March-Versa, com a contrapartida da fábrica de Resende, RJ, mandar motores 1,6-L para São José dos Pinhais.
AE/BS