A Mercedes-Benz apresentou nessa segunda-feira (17) o novo Classe E sedã 2017, que já começa a ser vendido na próxima semana.
Todas as versões oferecidas vêm com o mesmo motor, o 2-litros (1.991 cm³) com turbocompressor que gera 211 cv a 5.500 rpm e 35,7 m·kgf de 1.200 a 4.000 rpm, acoplado ao novo câmbio automático 9G-TRONIC de nove marchas. O motor conta, claro, com injeção direta (200 bar de pressão) e interresfriador ar-água. O conjunto motriz garante comportamento ágil, associado à direção suave e sem leveza exagerada, e à tração traseira.
O E 250 acelera da imobilidade a 100 km/h em 6,9 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima (limitada). Não se sente o motor fazendo mais força do que deveria para levar o carro que pesa 1.615 kg em ordem de marcha, algo de realmente chamar a atenção. Mesmo acelerando 100% nenhuma troca de marcha é sentida de forma incômoda. O funcionamento é tão suave que muita gente pode ser levada a achar que acelera menos do que deveria, mas não é a realidade.
Pode parecer pouco 2 litros para um carro desse tamanho, mas tenha certeza que não. Numa das provas que fizemos, aceleração a pleno, entrada em “S” demarcado por cones para desviar freando de obstáculo, a velocidade crescia muito rápido, e não dava nem tempo para olhar o velocímetro ao se apontar o carro entre os cones e desviar, freando com tudo. Pela informação dos engenheiros da Mercedes que nos orientaram nas provas, essa velocidade era sempre acima de 70 km/h, atingida em espaço bem curto.
Uma exposição técnica e mercadológica do evento de lançamento deixou claro que o carro tem foco na inteligência eletrônica, com a frase-título “Rumo à direção autônoma“, tal a quantidade de recursos de assistência ao motorista e também passageiros. Mais sobre isso adiante.
Quer se aprecie ou não esse tipo de equipamentos em carros, é óbvio que não se consegue competir nesse mercado sem um grande conjunto eletrônico. Ou se tem, ou não vende, fato claro como água limpa. E nas demonstrações feitas pelos engenheiros alemães que vieram ao Brasil especialmente para a apresentação, esses equipamentos ajudam de verdade, como pudemos ver.
O E 250 sedã, o modelo da Mercedes mais vendido no mundo, é disponível em três versões: Avantgarde, Exclusive e a edição limitada Exclusive Launch, com 60 unidades apenas. Avantgarde é a de entrada da linha, e tem o emblema da estrela inscrita na grade, uma caráter mais esportivo, enquanto a Exclusive é dotada da grade tradicional de barras horizontais com a estrela fincada no capô.
O novo Classe E chega ao mercado com preços de R$ 309.900 (Avantgarde), R$ 319.900 (Exclusive) e R$ 325.900 (Exclusive Launch Edition).
Assunto sempre recorrente na atual realidade de carros grandes com motores pequenos, a conclusão é simples: cilindrada não é mais pré-requisito para colocar um carro em determinada categoria. O seu desempenho e comportamento sim, e nisso o E 250 se enquadra perfeitamente entre os sedãs médio-grandes (ou grandes) em tudo. Mas é de se esperar, sem que tenha sido dito oficialmente, que modelos AMG com motores mais potentes chegarão em breve, como já é habitual na marca.
Para mostrar a importância e um pouco da história do modelo, havia no local da apresentação, o Kartódromo da Aldeia da Serra, a cerca de 35 quilômetros de São Paulo, uma exposição com as nove gerações anteriores, mesmo antes dele ser batizado de Classe E, ocorrido em 1993. Se formos considerar a nomenclatura designando tamanho e carroceria, esta é a 5ª geração, W213 na fábrica, já que antes disso o E veio após o número de modelo quando da introdução da injeção de combustível, sendo o E relativo palavra Einspritzmotor, motor com injeção de combustível. Algumas informações sobre cada uma das gerações está no texto distribuído pela Mercedes-Benz, que foi anexado ao final da matéria.
Comparada ao de seu antecessor, a distância ente eixos aumentou 65 milímetros, para 2.874 mm, melhorando ainda mais o espaço interno, e o comprimento total, 43 milímetros, para 4.923 mm.
O design geral externo é similar ao Classe C, com eixo dianteiro bem à frente, curva de teto com queda suave que pode ser dito inspirado em cupê e formato de faróis e lanternas também parecidos com o C. A grade inferior no para-choque é aberta de lado a lado, recurso que faz o carro parecer mais baixo na frente. Infelizmente a placa de licença e seu suporte escondem um pouco esse interessante desenho.
Inteligência eletrônica
O que chama a atenção é o pacote eletrônico, chamado de conceito Intelligent Drive. Ele inclui o Drive Pilot, que em autoestradas e estradas menores o Controle de Distância Ativo Distronic mantém o veículo à distância correta daqueles à frente e também pode segui-los a uma velocidade de até 210 km/h. Isto pode facilitar a vida do motorista, que não precisa mais operar os pedais do freio ou do acelerador durante a condução normal e também recebe uma ampla assistência ao volante do sistema Controle de Direção Ativo mesmo em curvas de raio médio.
Para que a segurança seja mantida, deverá haver um toque no volante a no máximo cada 30 segundos, caso contrário é entendido pelos computadores que o motorista não está alerta, e o carro passa a diminuir gradativamente de velocidade mesmo que não haja obstáculos no caminho, enquanto emite um sinal sonoro de volume elevado e agudo. Se o motorista insistir (ou ter perdido a consciência, por exemplo), a velocidade diminui até o carro parar.
Outro item único, o Assistente Ativo de Manutenção de Faixa, reconhece quando o veículo está involuntariamente saindo da faixa (a seta não foi acionada) em velocidades entre 60 e 200 km/h e alerta o condutor por meio de vibrações no volante. Se o condutor não reagir ao aviso, o sistema pode acionar os freios de um lado para ajudar a trazer o veículo de volta à faixa. Isso foi testado no mundo real, em rodovia, e a frenagem quando se aponta as rodas para fora, tentando fazer o carro sair do asfalto, é sensível. Claro, para o assistente funcionar é essencial que a sinalização de solo esteja perfeita.
Foi enfatizado que o motorista deve manter sua autoridade sobre o carro, e que esses sistemas existem apenas para evitar acidentes em caso de distração ou algum outro motivo.
O Pre-Safe tem função de preparar o carro quando o acidente é inevitável. No caso de uma colisão traseira, ao ser detectado pelos radares que outro veículo está muito próximo e muito rápido, os cintos são tensionados, os bancos são movidos para posição vertical (nem sempre dá tempo, claro, mas minimiza), os pisca-alertas são acesos, o motor é desligado e as portas são destravadas, entre mais alguns detalhes. Se o veículo for capotar, os vidros são fechados rapidamente também.
Mas o que realmente nos faz felizes é a segurança ativa, e para isso a lista de novos equipamentos do Classe E inclui os faróis Multibeam (multifacho) a LED, de alta resolução, cada um com 84 LEDs de alto desempenho controlados individual e automaticamente que iluminam o caminho com uma distribuição de luz que não ofusca outros usuários da via. Isso porque essa configuração permite que a distribuição da luminosidade seja controlada separadamente em cada um dos faróis e adaptada dinâmica e rapidamente às situações do tráfego, com base na informação primeira das câmeras localizadas junto do retrovisor interno. O sistema é de fabricação de nossa conhecida Hella, e mal podemos esperar a hora de ter um carro para avaliação “no uso” para ver como ele funciona na prática noturna.
O vídeo abaixo mostra didaticamente o funcionamento dessa obra-prima da luminotécnica:
Outros sistemas presentes de série no modelo são o Crosswind Assist (assistente de ventos laterais), que pode ajudar o motorista reduzindo substancialmente os efeitos de ventos cruzados fortes, como já presente também no furgão Sprinter, evitando que o veículo de desvie muito da pista.
Na estrutura de carroceria, uma proporção ainda mais alta de componentes de alumínio e aço de ultra-alta resistência do que na versão anterior. Os para-lamas dianteiros, capô e grande parte das seções dianteira e traseira são feitos de chapa de alumínio ou alumínio fundido. São 65 kg a menos em relação à geração anterior.
O formato geral dela, mais as portas e tampas, colaboram para um coeficiente de arrasto (Cx) 0,23, e a aerodinâmica poderia ser ainda melhor, com menos área frontal, caso não utilizasse pneus larguíssimos 245/40R19 na frente e 275/35R19 atrás nessa edição Exclusive Launch. Mesmo assim, o carro desliza tão bem em velocidades de estrada que ajuda muito o motor a trabalhar folgado, além de silêncio geral ótimo, sem nenhum mínimo ruído de vento, algo que prezo muito.
Mesmo sendo pneus run flat, que rodam vazios devido à sua construção reforçada, o carro não é desconfortável nem ruidoso de rodar em nenhuma condição de asfalto pela qual passei, e as suspensões controlam a carroceria de modo impressionante. Na versão Avantgarde a altura de rodagem é 15 mm mais baixa do que a Exclusive.
Mesmo sem essa altura menor, a Exclusive efetua o percurso ao redor de cones (slalom) com tranquilidade e aumentado a velocidade gradativamente. Fiz essa prova pelo menos dez vezes, com facilidade, o carro me ensinando. Bom saber que mesmo com toda ajuda eletrônica se consegue pequenas derrapagens, onde se ouve os pneus cantarem. Havendo espaço, dá para divertir com o “Ezão”.
Todas as informações do carro e do sistema de mídia são exibidas em uma tela de alta resolução de 12,3 polegadas e uma resolução de 1920 x 720 pixels. Um simples fio elétrico de espessura média é visto perfeitamente pela câmera de ré, por exemplo.
Além disso, teclas de controle tátil capacitivo no volante aparecem pela primeira vez em um automóvel. Como uma interface de telefone celular, eles respondem com precisão a movimentos de varredura horizontais e verticais, permitindo ao motorista controlar todo o sistema de informação e entretenimento sem ter que tirar as mãos do volante.
Outros controles para o sistema de informação e entretenimento são disponibilizados na forma de um touchpad com controlador no console central que pode até mesmo reconhecer grafia manuscrita, idêntico a outros modelos, como o Classe C. Também há teclas de acesso direto para funções de controle como o sistema de ar-condicionado ou — em mais uma estreia — para prática ativação ou desativação direta por teclas de alguns sistemas de assistência ao motorista, algo sempre bem-vindo e que facilita o acesso rápido.
Nesse série Exclusive Launch Edition, a iluminação do interior tem 64 cores, e oferece uma vasta gama de possibilidades de personalização. Ela adiciona cores aos frisos do painel, mostrador central, compartimento porta-objetos no console central, recessos das maçanetas, bolsos nas portas, áreas dos pés dianteiras e traseiras e console de teto.
Os bancos dianteiros tem todos os ajustes elétricos, inclusive de altura do encosto de cabeça, através das teclas no painel de porta, no formato de banco, facílimas de operar.
O porta-malas é grande, 540 litros, e pode ser ampliado pelo rebatimento das duas metades do encosto e mais o passa-esquis.
O tanque de combustível de 57 litros poderia ser maior, mas cujo consumo, sem nenhum cuidado e conhecendo os recursos do carro, foi de 11 km/l em cidade congestionada, depois avenidas um pouco mais livres, para depois rodovia de trânsito leve mas com 5 km de congestionamento devido a um acidente no Rodoanel, para depois andar livre e acelerando mais forte em rodovia de 120 km/h.
Histórico
Breve histórico das gerações Classe E, com os anos de fabricação, modelo básico e topo da linha e pontos principais conforme salientados pela Mercedes-Benz.
1ª – 1947 – 1955: 170 V – 170 D
Versão de 1947 apresentou motor a diesel de 4 cilindros com alta durabilidade. Modelo S possuía estrutura de painel e janelas em madeira e bancos mais largos e confortáveis. Carroceria 8 cm maior para caber tanto o motor de 4 quanto o 6-cilindros
2ª – 1953 – 1962: 180 D – 190 “Ponton”
Lançado em 1953, foram os primeiros veículos Mercedes-Benz conhecidos popularmente como “Ponton”, fase em que os desenhos de carrocerias começaram a incluir os para-lamas e o cofre do motor em um único volume; modelo iniciou as carrocerias monobloco de segurança e tinha também o objetivo de reduzir a resistência ao vento e consumo de combustível. O modelo foi exportado para 136 países
3ª – 1961 – 1968: 190 D – 230 “Rabo de peixe”
Geração reconhecida pelo design das aletas traseiras que lembravam barbatanas ficou conhecida como “rabo de peixe”; modelo considerado a combinação ideal entre espaço interno, conforto, performance e eficiência; habitáculo desenvolvido para ser mais resistente a deformações estabeleceu novos parâmetros de segurança; em 1962, o modelo passou a ser equipado com câmbio automático pela primeira vez.
4ª – 1968 – 1976: 200 D – 280 E, conhecido como “Barra 8”
Primeiro automóvel da marca a superar um milhão de unidades vendidas. Ao todo, foram mais de 1,8 milhão; estreia da versão cupê do modelo; lançamento do primeiro motor Diesel de 5 cilindros, 80 cv (240D 3 litros)
5ª – 1976 – 1985: 200 D – 280 E
Foram introduzidos os primeiros freios dianteiros a disco ventilado, suspensão traseira independente em alumínio, novos itens de conforto e segurança, como controle de cruzeiro em 1977 e ABS em 1980; foram vendidas mais de 2,7 milhões de unidades desta família que também apresentou a primeira versão station wagon da marca (as Touring, atualmente Estate), que se tornou referência de carroceria em termos de veículos para família
6ª – 1984 – 1996: E 200 – E 500
Modelos recebem a nomenclatura “Classe E”, seguida de três dígitos que representam sua motorização, seguindo a referência do Classe S e Classe C; veículos passaram a contar com estrutura mais leve e catalisador; estreia do sistema de suspensão traseira independente multibraço, além de tração integral 4MATIC para versões Sedã e Estate; pela primeira vez um motor V-8 equipou uma das versões da família, a E 500, de 1990
7ª –1995 – 2002: E 200 – E 55 AMG
Pela primeira vez, o Classe E disponibilizava três linhas de acabamento: Classic, Elegance e Avantgarde; destaques técnicos como o limitador de força dos cintos tornaram-se padrão, além de inovações opcionais como sensor de chuva e faróis de xenônio
A quantidade surpreendente de espaço oferecido pelo modelo Touring, a maior capacidade de carga da sua categoria, tornou-o referência no segmento. Primeiro modelo a trazer bolsas infláveis laterais e a partir de 1999 o Programa Eletrônico de Estabilidade
8ª – 2002 – 2009: E 200 – E 63 AMG
Implantação de bolsas infláveis frontais adaptativas; versão E 320 CDI bate o recorde de velocidade em longa distância percorrendo 160.934 quilômetros a uma velocidade média de 224,823 km/h no circuito de Laredo, no Texas; modelos passam a contar com nova tecnologia de iluminação Intelligent Light System. Em 2008, Classe E recebe o prêmio “J.D. Power Award” por oferecer os melhores padrões de qualidade de seu segmento
9ª – 2009 – 2016: E 200 – E 63 S AMG
Muitas inovações surgiram nessa geração como os sistemas de assistência à direção e consumo de combustível até 23% menor; as versões Sedã e Estate originaram o Coupé e um Cabriolet; em seu lançamento, a versão Coupé foi o automóvel mais aerodinâmico do mundo feito em série; uma releitura dos modelos Classe E surgiu em 2013, com novo design, nova motorização e o sistema Intelligent Drive, um pacote de onze sistemas de assistência novos ou otimizados para oferecer o máximo de segurança e conforto; pela primeira vez, o Classe E estava disponível com duas frentes diferentes: o modelo Elegance com a estrela Mercedes-Benz no capô e a linha Avantgarde, mais esportiva, com a estrela posicionada no centro da grade.
10ª – 2016 : E 220 d – E 43 4MATIC
Modelo agora apresentado.
JJ
FICHA TÉCNICA MERCEDES-BENZ E250 EXCLUSIVE LAUNCH EDITION | |
MOTOR | |
Tipo | Ignição por centelha, gasolina |
Instalação | Dianteiro, longitudinal |
Material do bloco/cabeçote | alumínio/alumínio |
N° de cilindros/configuração | 4/em linha |
Diâmetro x curso | 83 X 92 mm |
Cilindrada | 1.991 cm³ |
Aspiração | Forçada por turbocompressor com interesfriador ar-água |
Taxa de compressão | 9,8:1 |
Potência máxima | 211 cv a 5.500 rpm |
Torque máximo | 35,7 m·kgf de 1.200 a 4.000 rpm |
N° de válvulas por cilindro | 4 |
N° de comando de válvulas/localização | 2 /cabeçote |
Formação de mistura | Injeção eletrônica sequencial direta |
TRANSMISSÃO | |
Rodas motrizes | Traseiras |
Câmbio | Automático epicíclico de nove marchas |
Relações das marchas | 1ª 5,502:1; 2ª 3,300:1; 3ª 2,315:1; 4ª 1,661:1; 5ª 1,210:1; 6ª 1:1; 7ª 0,865:1; 8ª 0,717:1; 9ª 0,602:1 Ré 4,932:1 |
Relação de diferencial | 2,47:1 |
FREIOS | |
De serviço | ABS, distribuição eletrônica das forças de frenagem, assistência a frenagem |
Dianteiro | A disco ventilado |
Traseiro | A disco ventilado |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Duplo braço triangular, mola helicoidal e amortecedores pressurizados, barra estabilizadora |
Traseira | Multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira com assistência elétrica variável |
Diâmetro mínimo de curva | 11,6 m |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio 9×19 |
Pneus | 245/40R19 frente – 275/35R19 atrás |
PESOS | |
Em ordem de marcha | 1.615 kg |
CARROCERIA | |
Tipo | Monobloco em aço e alumínio, 5 portas, 5 lugares |
DIMENSÕES EXTERNAS | |
Comprimento | 4.923 mm |
Largura sem/com espelhos | 1.852/2.065 mm |
Altura | 1.474 mm |
Distância entre eixos | 2.874 mm |
Bitola dianteira/traseira | 1.600/ 1.619 mm |
Altura do solo | n.d. |
AERODINÂMICA | |
Coeficiente de arrasto (Cx) | 0,230 |
Área frontal calculada | 2,183 m² |
Área frontal corrigida | 0,502 m² |
CAPACIDADES | |
Porta-malas | 540 litros |
Tanque de combustível | 57 litros |
DESEMPENHO | |
Velocidade máxima | 250 km/h |
Aceleração 0-100 km/h | 6,9 s |
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL (Conpet) | |
Cidade | n.d. |
Estrada | n.d. |
CÁLCULOS DE CÂMBIO | |
v/1000 na última marcha | 82,1 km/h |
Rotação do motor a 120 km/h em 9ª | 1.460 rpm |
PREÇO | R$ 325.900 |