Na hora de lembrar o que fizemos em 2016 e desejar que 2017 seja muito melhor, juntei minhas lembranças e divido-as com o leitor. Que esse ano que começa melhor represente sairmos da lama como a da foto de abertura.
Coisas boas:
— as baixas velocidades, enfiadas goela abaixo dos paulistanos por “aquele que já vai tarde” serão revisadas pelo novo prefeito. Nem tudo será como deveria, mas algo foi feito. Torço muito para que mais melhorias se sigam a esta. Estou à disposição para ajudar Dória e a CET.
— fizemos nosso segundo passeio com os leitores e o MINI Day para os editores. Nesse passeio o início foi no incrível Box 54, onde o simpático casal Marcos e Thais Cardoso recepcionou os autoentusiastas.
— avaliamos mais carros do que nunca e fomos a mais eventos das fábricas e importadores do que nunca. Trabalhamos muito, como nunca antes. Uma delícia.
— temos leitores amigos, cada vez em maior número, o que demonstra que Alguém, lá em cima, cuida bem de nós.
— apresentei resumidamente a ideia por trás de meu primeiro livro “O Dia em que São Paulo Parou” para os leitores que se inscreveram e convidados. A Audi gentilmente nos cedeu seu belo espaço para o encontro — o Audi Lounge, na famosa rua Oscar Freire.
Coisas das quais estou cansado e que desejo que desapareçam em 2017
— carros de teste que vêm sem o manual do proprietário. Isso dificulta o trabalho de forma descomunal, sair à caça a informações de como as coisas funcionam.
— motoristas desaprendendo a dirigir aos borbotões, inundando as vias com desorganização. Ninguém é perfeito, mas a cada dia que me deparo com os colegas de volante tenho mais pena. A maioria está com olhar petrificado nos telefones, perceba quando você passar ao lado de um “rolha” no trânsito. Difícil mesmo é olhar o velocímetro e acreditar no que vê. Para que andar abaixo do limite quando a via está livre?
— pequeno número de carros com câmbios manuais e pequeno número de opções de peruas no mercado.
— pichações em São Paulo. Eu gostaria de ver nos noticiários a prisão e condenação a reclusão em regime fechado por um bom tempo os pobres de espírito que emporcalham a cidade, como fizeram na ponte Octavio Frias de Oliveira, a popular Ponte Estaiada, sobre o rio Pinheiros, zona sul. São pessoas que não merecem viver nesta cidade.
— buracos e remendos que solavancam os ocupantes e destroem aos poucos nossos carros.
— ciclovias sem uso, ou quase sem uso, atravancando comércio e residências e roubando vagas de estacionamento. Não tem uso, remova-se.
— ecologistas que nada sabem sobre meio ambiente e nem sobre motores palpitando sobre os modais de trânsito com estatísticas inventadas. Sobre aumento de poluição seria útil se esses ambientalistas ou coisa que o valha aprendessem que as bilhões de reduções e reacelerações necessárias para transpor as centenas de milhares de lombadas e valetas que existem só em São Paulo poderiam limpar mais ainda o ar se fossem removidas. Nisso eles poderiam ajudar tecnicamente, de verdade. Dejetos viários asquerosos estragando veículos e aumentando a poluição e consumo de combustível.
Carros que avaliei e que foram marcantes em 2016:
— Audi A4 Avant – e tem gente que prefere um suve…
— Ford Mustang EcoBoost 2,3 turbo – minha primeira avaliação internacional. Momentos eternos.
— Kia Grand Carnival – tudo de bom para transportar sete pessoas.
— Mercedes-Benz C180 estate – andar com uma perua alemã com a estrela na grade marca a alma.
— Subaru Outback – perua que soma jipe com carro de rali, uma obra de engenharia digna de entrar para o rol da fama dos grandes carros.
— Toyota Etios 1,5-litro manual – um carro tão bom, mas tão bom, que se a Toyota o fizesse mais bonito ia ter problemas para atender a demanda.
Que 2017 seja muito melhor para todos que agem com amor fraternal, honestidade e respeito ao próximo, e que os maus cidadãos sejam punidos na forma da lei.
Muita saúde e paz a todos nossos leitores e suas famílias. Um grande abraço.
JJ