Retomando a descrição desta interessante aventura, que na verdade merece até um livro dado a quantidade de curiosidades que foram se acumulando com o tempo, os relatos de lugares, encontro com pessoas e peripécias nas estradas sem fim. Em todos os locais onde havia clubes de Fusca a passagem deles virava uma festa e o pessoal sempre dava um jeito de ajudar.
Uma destas paradas foi na Colômbia, terra de meu amigo Rodrigo Kurmen Figueroa, um notório Fuscamaniaco com quem falei para conseguir dados sobre a passagem de nossos intrépidos “Fusconautas” por lá. Certamente seria possível obter relatos semelhantes a estes para os demais países que nossos “Fusconautas” visitaram, mas acho que este exemplo ilustra como foram estas outras incursões. O Rodrigo relatou no box abaixo:
Passagem dos “Fusconautas” pela Colômbia
Rodrigo, na qualidade de Presidente do Volkswagen Club de Colombia, “recebeu o bastão” de Heini Wanke que acompanhou os viajantes na Cidade do México, organizou a passagem dos dois por Medellín, foi o anfitrião deles em Bogotá e estabeleceu os contatos posteriores com o pessoal do Equador. Rodrigo reporta (original em espanhol). Do Alasca ao México:
Depois de passarem pelo Alasca, onde o percurso se iniciou, e terem descido os Estados Unidos, eles chegaram ao México em março de 2009, onde foram recebidos por Heini Wanzke e, finalmente no final de maio recebi um e-mail, com o qual eles informaram que já estavam em Colón, Panamá e que estavam a caminho para embarcar o VW 1952 para Cartagena. Mesmo tendo compartilhado um contêiner, o transporte lhes custou US$ 1.300 (a travessia da Alemanha para os Estados Unidos custou somente US$ 1.800). Além disso, eles não foram autorizados a viajar com o VW. “Tiveram que ir para Cartagena de avião e em seguida a papelada de liberação do carro demorou dois dias”.
Nota do autor: este procedimento todo de embarcar o carro em Cartagena foi necessário para contornar o hiato da Rodovia Panamericana na altura do “Tapón del Darien” como esclarecido na Parte 1, quando faleido mapa desta rodovia.
Chegando a Medellín, Antioquia:
Na segunda-feira, 1º de junho, recebi uma chamada por celular e do outro lado, falando um espanhol muito bom, o Dirk informou que eles já estavam a 10 minutos de Medellín. Imediatamente coordenei com Juan Pablo Ramirez, presidente do Club Volkswagen de la Montaña, que prontamente organizou as boas-vindas. Levou-os para a Feira Expomotriz, que estava se encerrando, e foram visitar o escritório de Herman Gutierrez, que é o organizador do Desfile de Clássicos e Antigos da Feira das Flores de Medellín. Foi dada aos viajantes uma pequena amostra da paixão dos locais por veículos antigos e clássicos.
Chegando a Bogotá:
Na terça-feira, 2 de junho, eles partiram de Medellín rumo a Bogotá, mas ao chegar a Honda, Tolima, encontraram a estrada fechada para trabalhos na ponte sobre o Rio Magdalena, de modo que eles ficaram à noite neste povoado. No dia seguinte, saíram rumo a Bogotá e finalmente encontraram-se comigo no balão de Sibéria, na estrada de Medellín.
Imediatamente se organizou uma recepção especial para estes visitantes com o comparecimento de várias pessoas do Volkswagen Clube da Colômbia. Durante a quinta e a sexta-feira Torsten e Dirk foram convidados a conhecer alguns lugares especiais em Bogotá, como o Centro Histórico, incluindo a Praça de Bolívar e Candelária.
Também foram apresentadas a eles algumas coleções especiais de fãs de veículos antigos da cidade. No sábado, o Volkswagen Clube da Colômbia realizou a sua reunião chamada VW Nights, na praça da confluência da rua 116 com a rodovia Norte, na qual compareceram mais de 70 Volkswagens. Segue um vídeo que mostra este evento:
No domingo, dia 7 de junho Dirk e Torsten foram convidados para uma reunião do BMW Club Colombia, no Sítio Ecológico de Limbalú nos arredores de Bogotá, ao qual acorreram mais de 30 BMWs.
Na segunda-feira, 8 de junho, eles decidiram ficar em casa, atualizando seus e-mails, já que eles haviam decidido em primeira instância, viajar para a cidade de Armênia na terça-feira.
Na terça-feira foi organizado um passeio especial com o Volkswagen 1952 de Ricardo Granados, para acompanhar Dirk e Torsten e seu “Ervilha” até La Mesa, Cundinamarca, a 50 quilômetros de Bogotá. É interessante notar que muitos membros do Volkswagen Clube da Colômbia compareceram, trouxeram-lhes presentes de despedida, tiraram as últimas fotos.
Mas, oh, que surpresa! Quando da chegada ao balão de Sibéria nós encontramos o caminho fechado devido à Volta Colombiana de Ciclismo, por isso tivemos que voltar para casa.
Na quarta-feira, 10 de junho, visitamos a sede da Colwagen S.A. distribuidor autorizado Volkswagen, Audi, Seat e SsangYong para a Colômbia, onde fomos recepcionados de uma maneira muito especial por Otto Franco, diretor de Marketing desta agência. Eles receberam vários presentes e foram convidados a conhecer as instalações.
Depois do almoço, e com tudo cuidadosamente acomodado no Split Window, saímos com Dirk e Torsten para Flandres, Tolima, onde chegamos depois das 18h00.
Já na quinta-feira, 11 de junho às 9h00, foi dado o último adeus e na estrada para Espinal foram tiradas as últimas fotos e eles partiram com destino a Armênia, Quindio, onde foram recebidos por KIKE Llamas, presidente da Federação Nacional de Clubes Volkswagen da Colômbia.
ENTREVISTA: Dirk Dahmer e Torsten Schmitz, os “Fusconautas” alemães
Em 17 de junho de 2009, eu entrevistei os Fusconautas“ por Skype. Da conversa em alemão resultou o resumo abaixo, que dá uma visão dos viajantes que ainda estavam em território colombiano, prontos para partir para o Equador:
Alexander Gromow – Participar de uma aventura destas é um grande sonho para muitas pessoas, mas vocês estão levando este sonho a um ponto alto. Na verdade, como surgiu a vontade de descobrir boa parte do mundo a bordo de um Volkswagen Vintage?
Dirk Dahmer/Torsten Schmitz – Torsten: Nós dois já tínhamos em vista fazer uma aventura com um ‘oldtimer’, pois ambos possuímos carros Volkswagen antigos. O Dirk e eu temos uma Kombi 1960 cada e eu tenho três Fuscas, o “Ervilha”, um mexicano e outro. A escolha do “Ervilha” foi feita por razões sentimentais, por ser o mais antigo e por questões de custos. O Fusca gasta menos combustível que a Kombi (Dirk). Lembro bem, foi num bar de Hamburgo quando numa conversa a esmo ambos tocaram ao mesmo tempo no assunto de fazer a viagem. Foi uma explosão de sentimentos e daí as decisões partiram da vontade para a realização. Ambos comentaram que esperam que o exemplo deles motive mais pessoas a realmente realizar seus sonhos
AG – Como foi feita a escolha da rota para a presente aventura?
DD/TS – Dirk: A escolha da Rodovia Panamericana como rota desta aventura seguiu um levantamento das reais possibilidades e um balanço de riscos. Uma rota pelos países do antigo bloco soviético ainda apresenta riscos devido à situação política instável. O mesmo ocorre para uma alternativa pela África. A Panamericana apresenta, dentre outras, a vantagem de que com dois idiomas, inglês e espanhol, se pode manter a comunicação. Já em outras rotas a demanda por conhecimento de outros idiomas seria maior.
AG – Partindo do princípio de que a primeira parte da viagem, no hemisfério norte, transcorreu em um ambiente mais seguro, qual é a sua estratégia para a América do Sul que pode ter algumas áreas com guerrilheiros ou serem palco de hostilidades contra viajantes?
DD/TS – Dirk: No trecho sul-americano as condições encontradas até agora foram boas. A guerrilha na Colômbia não age perto das vias de maior trânsito como é o caso das que formam a Panamericana. Sentimo-nos seguros através do apoio, até certo ponto inesperado, porém muito bem-vindo, que os clubes de Fusca têm noa dispensado até o momento. Este fato nos cerca de atenções que aumentam a nossa exposição pública e segurança. Também mantemos contatos com as famílias na Alemanha e com os conhecidos pela rota. A nossa viagem é pautada pela paz, não levamos arma alguma, a não ser a faca de passar manteiga no pão. Até o ponto atual da viagem só tivemos um momento de real dificuldade quando sofremos uma tentativa de assalto à mão armada, faca no caso, num passeio no Panamá, saímos correndo a pé e nos safamos.
AG – Como que vocês estão garantindo a segurança do material fotográfico que está sendo levantado?
DT/TS – Torsten: O montante de informação colhida até o momento entre fotos e apanhados escritos se avoluma a mais de 60 GB e carregar este material na internet seria algo difícil. Então há cópias no notebook e em um disco rígido externo. De tempos em tempos blocos de informação são gravados em DVD que depois são despachados para a Alemanha por correio. Lamentamos não haver condições de manter o site da aventura em mais idiomas por uma questão de falta de tempo. Temos pena de não conseguirmos atender às pessoas que falam inglês e espanhol, mas o foco no momento é a viagem em si.
AG – O Brasil não é cortado pela Panamericana, mesmo assim há algum plano de visitar este país?
DD/TS – Dirk: Esticar a viagem até o Brasil, além do planejamento inicial que é concluir a aventura na Argentina, não está fora de cogitação, mas nossas condições de tempo e recursos, principalmente estes, já estão se esgotando. A estimativa atual é que cheguemos a Buenos Aires em agosto. O interesse de conhecer o Brasil existe e é grande, mas dependeríamos de suporte financeiro e logístico para podermos dar esta esticada.
AG – Foi feito algum contato prévio com clubes de Fusca de localidades que ficam próximas ao seu percurso?
DD/TS – Torsten: A ideia inicial não contemplava o significativo apoio que estamos recebendo por parte de clubes e aficionados da marca VW. Mas houve contato inicial com Heini Wanke do México, Rodrigo Kurmen da Colômbia, e daí surgiram mais contatos até de países por onde não iríamos passar, como é o caso da Venezuela. Para o restante da viagem temos alguns contatos no Peru, Chile e Argentina, tanto de clubes como de “civis” que conhecemos por outros meios. Mas estamos interessados em abranger a gama de contatos nestes países.
AG – Qual é a sensação que se tem ao realizar uma aventura destas a bordo de um Oldtimer Volkswagen?
DD/TS – Dirk: No início da viagem, lá em Seattle, nos Estados Unidos, com o carro carregado com duas malas grandes de alumínio colocadas sobre o banco traseiro, cheias de coisas que acabamos nem usando, com dois camburões de gasolina no porta-malas dianteiro, e o carro não alcançando mais do que 80 quilômetros por hora, tivemos a sensação que a viagem não iria muito longe. Passado um tempo, tendo alijado parte da bagagem desnecessária, visto que o mundo não acabava nos limites de Seattle, pois a questão da gasolina de reserva para aquele trecho da viagem foi ridícula, fomos ganhando mais e mais confiança no Fusca antigo que está se desempenhando muito bem. As sensações de passar desde rodovias de seis faixas até caminhos de terra perdidos pelos rincões de interior são as melhores possíveis. A viagem se transformou no tanto queríamos, numa linda curtição a bordo de um pedaço da história automotiva alemã.
AG – Até agora ocorreram muitas panes mecânicas?
DD/TS – Torsten: O carro saiu da Alemanha como estava; não foi feita uma reforma nem mecânica nem estética. Os problemas que já existiam continuaram a existir no caminho. Assim foi necessário tirar alguns vazamentos de óleo preexistentes para garantir a vida do motor. De resto foram feitas manutenções de rotina numa viagem deste tipo e decorrentes da quilometragem percorrida, tais como troca de amortecedores dianteiros e de direção, que havia sido adaptado. No caminho tudo está transcorrendo muito bem, especialmente considerando-se a idade do carro. Coisas do tipo superaquecimento dos freios seguido de fading em descidas acentuadas não são um problema, nós já desenvolvemos uma técnica para fazer paradas que permitem os freios esfriarem. No restante o valente carro está enfrentando as estadas com um bom desempenho, consegue ultrapassar caminhões lentos em subidas e nas autoestradas não fica empatando o trânsito. Nos lembramos até da propaganda antiga de Fuscas na Alemanha que dizia: Der Käfer? Er läuft, und läuft, und läuft, und läuft, und läuft, und läuft… que quer dizer: O Fusca? Ele anda, e anda, e anda, e anda, e anda, e anda…
AG – Quantos pneus foram gastos até agora?
DT/TS – Torsten: O desempenho dos pneus do tipo intermediário para inverno está excelente. Ainda estão com o primeiro rodado de pneus da marca Vredstein. Tivemos somente que tirar um pneu dianteiro e colocá-lo como estepe, pois a deficiência num amortecedor, que foi trocado, acabou por provocar um desgaste irregular. Os pneus agora estão em perfeitas condições para o restante da viagem.
AG – Algumas palavras para os Fuscamaniacos brasileiros?
DD/TS – Dirk: Estamos contentes em saber que muitas pessoas estão acompanhando a nossa viagem. Ficaram felizes ao saber que agora muitos brasileiros irão se unir a este grupo que viaja conosco. Estamos muito motivados para levar a viagem até o final e torcemos para que haja condições de fazermos uma incursão por terras brasileiras (Torsten).
Fim da entrevista.
Der VW läuft, und läuft, und läuft…
A propaganda citada pelos “Fusconautas”, na entrevista acima, é de 1968 e foi marcante tanto que o mote: “ele anda, e anda, e anda…” repetido muitas vezes acabou sendo um tipo de referência para o Fusca.
Na propaganda temos as seguintes frases em alemão:
Warum werden so viele Volkswagen gekauft?
Bis heute 6 Millionen, 3 Millionen in Deutschland, 1 Million in Amerika, 2 Millionen in der übrigen Welt
Dafür gibt es viele Gründe. Das ist der wichtigste:
E abaixo dos Fuscas:
Der VW läuft, und läuft, und läuft…
O que podemos traduzir como, na mesma sequência:
Por que tantos Volkswagens estão sendo comprados?
6 milhões hoje, 3 milhões na Alemanha, 1 milhão nos Estados Unidos, 2 milhões no resto do mundo
Há muitas razões. Esta é a mais importante:
E abaixo dos Fuscas:
O VW anda, e anda, e anda…
Logo que eu soube que eles poderiam dar uma esticada até São Paulo, eu divulguei o fato e convoquei a quem pudesse colaborar de alguma maneira, e pedi para que se comunicassem comigo que eu passaria o contato para os acertos finais com os “Fusconautas”. A resposta a este chamamento foi muito boa e de várias cidades do caminho que eles iriam percorrer vieram confirmações das mais variadas que formaram um quadro de apoio que viabilizava a vinda deles.
Da Colômbia os “Fusconautas” rumaram para o Equador, e para dar uma ideia de como foi a estada deles por lá ai vai um vídeo feito pelo Canal 4, Teleamazonas, do Equador, transmitido em 2 de julho de 2009:
Eu poderia também falar da estada deles em Lima, no Peru, onde o contato com o Miguel Angel Chaves Luna foi agilizado por mim, mas acredito que o detalhamento da visita à Colômbia já deu um bom quadro de como os “Fusconautas” foram verdadeiramente mimados pelos Fuscamaniacos que conheceram pelo caminho.
Sucesso!!! O Ervilha levou nossos “Fusconautas” até Ushuaia!
No dia 18 de setembro de 2009 recebi um e-mail de nossos intrépidos “Fusconautas”, com uma notícia boa e outra nem tanto. Apresento a tradução deste e-mail originalmente escrito em alemão:
“Olá Alexander,
Conseguimos, estivemos em Ushuaia, hurra!
Mas não teremos como ir até o Brasil, saudades de casa, falta de dinheiro e tempo, obrigam-nos a terminar a viagem em Buenos Aires.
Atualmente estamos em Rio Gallegos, queremos estar em Buenos Aires na noite de domingo, para poder conversar com a companhia de navegação segunda-feira.
Sexta-feira, 25.09.2009 parte um navio para Hamburgo, onde realmente queremos despachar o “Ervilha” em um contêiner.Teríamos ido até o Brasil com muito gosto!
Atenciosamente,
Dirk e Torsten.”
Para a comprovação de seu fantástico feito eles enviaram a sua tradicional “foto voadora” desta vez de Ushuaia, um feito que merece parabéns. Em muitos trechos da viagem eles ficaram numa grande solidão percorrendo muitos quilômetros sem cruzar com viva alma, como mostra a foto de abertura: um longo trecho de reta em estrada de terra.
Com as voltas que deram pelos vários países visitados. a quilometragem final desta aventura atingiu mais de 50.000 km, ou seja, o equivalente a mais que uma volta completa no globo terrestre pelo equador, e o bom e velho “Ervilha” firme e forte pronto para ser embarcado de volta para a Alemanha. Abaixo, fotos do “Ervilha” se preparando para a grande travessia do Atlântico de volta à casa:
Em Buenos Aires esta aventura deles terminou, e pelos motivos que eles expuseram em seu e-mail, a vinda ao Brasil acabou tendo que ser deixada de lado
Aqui no Brasil, registro o agradecimento a todos que estavam prontos para colaborar com a possível vinda do Dirk e do Torsten a bordo de seu valentíssimo “Ervilha” para o Brasil.
Fica a tristeza deles não terem podido vir, porém, a alegria de ter acompanhado, nem que de longe, e até ter conseguido ajudar mesmo que remotamente a esta façanha que certamente muitos de nós gostaríamos de ter realizado.
Fechando esta matéria, mais umas lidas fotos tiradas pelo caminho:
Encolheram o “Ervilha”
Uma curiosidade muito bacana: a Minichamps, empresa especializada em miniaturas, conseguiu encolher o “Ervilha”, e isto em seus mínimos detalhes, um trabalho que realmente é digno de nota. Quando o Dirk e o Torsten receberam a primeira miniatura, levaram mais de quatro horas para “conferir” todos os detalhes que a Minichamps meticulosamente reproduziu, e isto numa miniatura em escala 1:43 ou seja com menos de 9 cm de comprimento, um trabalho realmente incrível; até os adesivos foram copiados e reproduzidos:
Agora algumas fotos dos detalhes desta miniatura, alguma tem inserções com detalhes do carro original:
Mas o meu amigo do Peru, o Miguel Ángel Chaves Luna, de Lima, enviou fotos da miniatura dele, que chegaram antes que a minha miniatura tivesse chegado, e uma das fotos dele em especial despertou a minha atenção, pois ela acabará levando a uma outra matéria que liga vários fatos de minha trajetória como amante e ativista dos veículos Volkswagen antigos. Por enquanto fica aí a chamada e em um futuro próximo você vi poder conferir o encadeamento de fatos que levou ao meu interesse por esta foto em especial.
Nesta foto da miniatura é possível reconhecer a reprodução do adesivo do “Roncazo” com o Logo de Despedida do Motor VW Boxer a Ar e para melhor entendimento o Miguel Angel acrescentou no recorte a foto original do “Ervilha” em escala 1:1. Note que ele autografou o adesivo!
O adesivo em questão também aparece na janela lateral esquerda do split window dele:
O Miguel Angel foi o hospedeiro dos “Fusconautas” em Lima, dando a eles todo o suporte necessário, incluindo uma revisão no “Ervilha”.
Aqui encerro a Parte 2, final, da primeira matéria sobre aventuras com Fuscas e Kombis percorrendo longas distâncias, e desbravando a terra sendo “empurrados” por um bom e confiável motor VW boxer arrefecido a ar. Pretendo apresentar outras aventuras semelhantes no futuro.
Para quem começou a ler esta história pela Parte 2, aí vai o link para a Parte 1 desta matéria.
AG