A Volkswagen do Brasil comemorou hoje na Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, o 65º aniversário de sua fundação. Há 65 anos, uma segunda-feira, era fundada a filial brasileira da Volkswagenwerk GmbH. O primeiro presidente foi o alemão Friedrich Wilhelm Schultz-Wenk, homem de confiança de Heinrich Nordhoff, o diretor-superintendente da fábrica em Wolfsburg, e a sede da nova empresa era num galpão alugado na rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga, na capital paulista. Ali começava a produção de Fuscas e Kombis em regime de montagem dos componentes importados.
Nesses 65 anos, a VW do Brasil produziu 23 milhões de veículos, dos quais mais de 3.7 milhões foram exportados para 147 países a partir de 1970. Para isso foi construída a fábrica às margens da via Anchieta, a primeira unidade fabril da Volkswagen fora da Alemanha, de onde saiu a primeira Kombi no dia 2 de setembro de 1957. O primeiro Fusca deixou a linha de montagem no dia 3 de janeiro de 1959, e só no dia 19 de novembro daquela ano haveria a inauguração oficial, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e de Heinrich Nordhoff.
Hoje são quatro fábricas contando a Anchieta: Taubaté (SP, 1979), São José dos Pinhais (PR, 1998) e São Carlos (SP, 1996), esta dedicada à produção de motores.
Novo Tiguan
Em meio a comemoração num espaço preparado na Montagem Final, com a palavra do atual presidente da VW e da região América do Sul, o argentino Pablo Di Si, e dos vários convidados, entre eles o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Dr. Hélcio Tokeshi, representando o governador Geraldo Alckmin, o novo Tiguan, fabricado no México e que chega ao nosso mercado em abril, foi mostrado.
A VW convidou funcionários ativos e aposentados, concessionários, fornecedores e imprensa, além do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, Wagner Santana e do corpo diretivo da Anfavea.
O novo Tiguan é maior que o antecessor e sua principal diferença é ter versões de cinco e sete lugares.
Todo o evento contou com a participação da Orquestra Filarmônica de Heliópolis com sua bela música que incluiu arranjos de “Fuscão Preto” e “Brasília Amarela”.
BS