A Volkswagen apresentou nesta 5ª-feira (25/10) em São Paulo e simultaneamente em Xangai,na China, e em Amsterdâ, Holanda, simbolizando a integração dos três continentes onde será produzido: Europa, Ásia e América. A comercialização no Brasil e na América Latina será a partir do primeiro semestre de 2019. O T-Cross é o primeiro suve produzido pela VW no Brasil.
O T-Cross faz parte dos cinco suves completamente novos que a Volkswagen lançará na América Latina até 2020.
O T-Cross, veículo global foi desenvolvido com características específicas para cada mercado. A versão brasileira terá atributos exclusivos para a região, como o maior entre-eixos (2.651 mm). Oferecerá recursos opcionais como painel digital configurável, faróis totalmente em LED e teto solar panorâmico. Sua construção é baseada na plataforma MQB empregada no Polo.
No Brasil, modelo terá motores 1-litro 200 TSI flex de 116/128 cv a 5.500 rpm e torque de 20,4 m·kgf, com gasolina ou álcool, de 2.000 a 3.500 rpm, acoplado a câmbio manual ou automático epicíclico Aisin de trocas manuais sequenciais pela alavanca ou por borboletas, ambos de seis marchas; e 1,4-litro 250 TSI flex de 150 cv e 25,5 kgfm, tanto com gasolina quanto com álcool, associado exclusivamente a câmbio automático epicíclico, também da marca japonesa, de seis marchas e trocas de marchas sequenciais pela alavanca ou por borboletas. Ambos os motores contam com com injeção direta e turbocompressor, como todo TSI.
A suspensão dianteira é independente McPherson e por eixo de torção na traseira. Os pneus são de baixa resistência ao rolamento na medidas 205/60R16 e 205/55R17. Freios são a disco nas quatro rodas, de série.
“O T-Cross é o primeiro SUV produzido pela Volkswagen no Brasil, que chega para revolucionar os padrões de seu segmento”, afirma o presidente e executivo-chefe da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si. “É um carro global, que traz alterações para o gosto e perfil dos clientes da América Latina, reforçando a nossa estratégia de regionalização”, explica Di Si. “O T-Cross que será feito no Brasil traz mudanças em seu design, maior espaço interno e é mais alto que o modelo europeu, além de ser um modelo seguro, conectado e cheio de tecnologia”, conclui.
O T-Cross para os mercados da América Latina será produzido na fábrica de São José dos Pinhais. região da Grande Curitiba, no Paraná.
O T-Cross se destacará pelo bom comportamento dinâmico, como o AE já havia constatado na apresentação prévia na Fazenda Capuava no dia 3 deste mês (leia). A cabine é muito espaçosa e confortável.
Oferecerá itens exclusivos no segmento, como o painel totalmente digital configurável, seletor de perfil de condução, controle de estabilidade de série, bloqueio eletrônico do diferencial, Park Assist 3.0, suporte para celular no painel, quatro entradas USB (inclusive para o banco traseiro), iluminação da cabine em LED e acabamento com apliques no painel. Também contará e saída de ar-condicionado para o banco traseiro e entre outros recursos.
O T-Cross mede 4.199 mm de comprimento e 1.568 mm de altura (9 mm mais alto que o T-Cross europeu). A distância entre os eixos do modelo que será produzido no Brasil é maior: 2.651 mm (88 mm a mais do que a distância entre-eixos do T-Cross europeu).
O novo SUV oferece espaço surpreendente na cabine. Um dos elementos responsáveis por isso é a Estratégia Modular MQB – que permite grande flexibilidade de construção graças aos parâmetros variáveis (entre eles, a distância entre-eixos e as bitolas). A posição de dirigir é mais elevada, típica de suves, o que contribui para maior o espaço interno.
A capacidade do porta-malas do T-Cross varia de 373 e 420 litros conforme a inclinação do encosto do banco traseiro, que rebatível e dividido 40:60.
Além de sensores dianteiro e traseiro para estacionamento, o T-Cross também poderá ser equipado com o sistema “Park Assist 3.0”, que permite o estacionamento autônomo em vagas paralelas e transversais – e agora com a função de freio de manobra em que o veículo para de pronto caso detectado objeto atrás.
O design é arrojado. A parte dianteira destaca-se por sua altura; o design é marcado pela ampla grade e faróis de LED integrados e diferencia-se do desenho do modelo europeu — influência direta dos designers brasileiros e da estratégia de regionalização adotada pela empresa.
Também responsável por essa altura acentuada é capô do motor. A região inferior da parte dianteira destaca-se pelos faróis de neblina.
Todas as versões do T-Cross terão com luz de rodagem diurna (DRL) em LED, integrada ao farol de neblina. Com faróis full-LED a DRL localiza-se na própria carcaça do farol.
Serão oito as opções de cores: branco Puro, preto Ninja, prata Sargas, cinza Platinum, vermelho Crimson, azul Norway e as novas laranja Energetic e bronze Namíbia. haverá também opção de teto na cor preta, para um visual ainda mais diferenciado e moderno.
O T-Cross também poderá ser equipado com teto solar panorâmico Sky View — dois painéis de vidro que abrangem mais da metade da área do teto do carro em que a seção dianteira pode ser aberta por acionamento motorizado.
Coberturas para o painel integram o estilo jovial e completam o interior do veículo, projetado de forma explicitamente generosa para esta classe. Outro destaque no interior do T-Cross é a iluminação ambiente em LED. Há luzes na região dos pés, no centro do console, no painel e nas maçanetas.
O T-Cross terá disponível o sistema de som “Beats”, de alta fidelidade sonora, com sete alto-falantes (há um subwoofer no porta-malas) e potência de 300 W RMS.
O T-Cross inclui, opcionalmente, um sistema de infotenimento com tela tátil de 8 polegadas.
No painel digital os instrumentos são virtuais, naturalmente. Somente as luzes/ícones na borda inferior do mostrador são instalados em hardware. Informações de navegação podem ser mostradas em 2D ou 3D numa tela de 10,25 polegadas, do tamanho de um tablet. Sua resolução de 1.280 x 480 pixels permite gráficos extremamente precisos e de alta qualidade. Por exemplo, o modo de navegação: nesse caso, o conta-giros e velocímetro são deslocados para os lados dar mais espaço para o mapa.
As informações sobre as funções de condução, de navegação e de assistência podem ser integradas em áreas gráficas do velocímetro e conta-giros, conforme necessário. Dados exibidos no console central pelo sistema de infotenimento também podem ser exibidas no painel digital programável.
O T-Cross poderá ser equipado também com seletor do perfil de condução nos modos normal, ecológico, esportivo e individual.
Quatro entradas USB (duas na frente, duas atrás) garantem a conexão ideal e energia suficiente para os smartphones. Todas as versões são equipadas de série com o prático suporte para telefone celular localizado no centro do painel, que conta com tomada USB de carregamento rápido.
O sistema opcional de travamento e partida sem chave torna o acesso ao T-Cross mais cômodo e rápido.
Assim como o Virtus, o Tiguan Allspace e o Novo Jetta, o T-Cross também será o primeiro modelo em seu segmento no Brasil a oferecer o “Manual Cognitivo” —que usa IBM Watson para responder ao motorista questões sobre o veículo, incluindo informações contidas no manual do carro. Essa solução permite uma nova forma de interagir com o veículo e oferece uma nova experiência tecnológica.
A segurança passiva é assegurada pela utilização de aços de ultra-alta resistência e conformados a quente e uma gama ampla de sistemas de assistência.
O controle de estabilidade engloba uma série de sistemas de assistência à condução. Entre eles estão o assistente de partida em aclives, assistência à frenagem, controle de tração mediante bloqueio eletrônico do diferencial, vetoração por torque, monitoramento da pressão dos pneus,
Entre os outros recursos de assistência à condução haverá também o sistema de frenagem automática pós-colisão e o detector de fadiga.
Ao “natural” o T-Cross se mostrou bem mais atraente do que o modelo camuflado que estava na Fazenda Capuava.
BS