A imagem de abertura desta matéria mostra um momento incrível da viagem do casal Beth e Ivan Hodge a bordo de seu Fusca em 1961, quando estavam no meio do nada em um deserto na Turquia. Nestas condições não há nem como esperar ajuda no caso de algum problema, tampouco havia telefones celulares e se existissem dificilmente haveria alcance para este lugar tão ermo. E situações semelhantes se repetiram durante as viagens que eles fizeram. A foto abaixo mostra mais um exemplo disto:
Em uma aventura como esta, nada como ouvir o que a Beth e o Ivan teriam a dizer; neste sentido reproduzo abaixo uma interessante e ampla entrevista com ao dois publicada em março de 2016, um pouco antes da entrega do Fusca ao museu.
Recapitulando a história, Beth e Ivan Hodge partiram em viagem de lua-de-mel num Fusca, viajando de Londres a Auckland, na Nova Zelândia, em 1961. Trinta e cinco anos depois eles fizeram tudo de novo, só que com Sydney, na Austrália, como destino final, e tendo escrito um livro sobre suas aventuras, “For Love and the Beetle”. O carro agora está em repouso num museu na Nova Zelândia.
Já em seus 80 anos, eles falaram com a então redatora do site Responsible Travel (Viagem responsável), Catherine Mack, sobre suas aventuras, em especial no Irã e no Paquistão, sobre a importância de aceitar culturas e costumes locais, e sobre o ato de dirigir ter sido seu segredo para um casamento longo e feliz.
Leia a entrevista completa e inspire-se no poder das viagens e do amor.
Catherine Mack: Onde vocês moram hoje?
Beth Hodges: Em Sydney, na Austrália, e apesar de termos nascido na Nova Zelândia, somos naturalizados australianos.
CM: Qual é a primeira recordação de viagem de vocês antes de se conhecerem e depois juntos?
BH: Quando eu era bem jovem, nós íamos de Rotorua para Wellington* de carro. Eu era apenas uma criança, cerca de 10 anos, e talvez seja isso que deu início às longas viagens de carro.
(*) A distância rodoviária entre Rotorua e Wellington, que é a capital da Nova Zelândia, é 452 quilômetros.
Ivan Hodges: Quando eu tinha 16 anos, comprei um pequeno carro Austin 7 ano 1928, que eu dividia com meu irmão e costumávamos fazer longas viagens, acampando pelo caminho. Dirigir um carro velho faz parte da minha vida. Mas nossa primeira lembrança de viagem juntos foi quando nos casamos, em setembro de 1959, e depois de alguns dias chegamos a Sydney. E esse foi o começo da nossa primeira aventura. Nenhum de nós tinha saído da Nova Zelândia antes disso.
CM: O que inspirou vocês a terem uma lua-de-mel diferente da “habitual”, e isto tantos anos atrás?
BH: Nós sempre dizemos que neozelandeses e australianos têm que viajar porque estão muito longe de qualquer lugar. Se você realmente quisesse ter novas experiências e se expandir, teria que viajar. Na época, todos os nossos jovens amigos estavam indo embora, mas geralmente solteiros. Nós tínhamos acabado de nos casar e então apenas dissemos um ao outro: “Bem, por que não vamos também?” Nós trabalhamos tanto na Austrália como na Inglaterra antes de sair em nossas viagens. Ivan trabalhou em seguros e eu sou professora. Mas a coisa toda girava em torno de nossa lua-de-mel, exceto que tínhamos que trabalhar para custeá-la. Estávamos fissurados, pois a lua-de-mel para nós significava apenas estarmos juntos.
Assim, ficamos seis meses em Sydney e em 1960 fomos para Londres. Compramos o Fusca em uma concessionária Volkswagen em St. John’s Wood. Era novo e nos custou 435 libras esterlinas. Rodamos com ele pela Inglaterra — descemos até Land’s End** —, e depois partimos para a Escócia. Passamos para o continente europeu, fomos até Berlim e naqueles dias visitamos os dois lados, o ocidental (capitalista) e o oriental (comunista).
(**) “Fim da Terra”, cabo no extremo sul da Inglaterra, na Cornualha, a 500 km de Londres.
Quando chegou a hora de voltarmos para casa, percebemos que a viagem de volta ia nos custar um bocado, e então pensamos: “Vamos pelo caminho mais longo possível”. E fizemos isso! Levamos três meses na viagem para casa; tínhamos 1 libra por dia para as nossas despesas e 1 libra por dia para o carro.
Abaixo algumas fotos do caminho (Fotos: acervo Família Hodges):
Alguns trechos até que lembram o Brasil como esta passagem de ponte:
CM: E o que inspirou vocês a fazer tudo de novo 35 anos depois?
Depois que voltamos de Londres para a Austrália, os pais de Ivan ficaram usando o carro por muitos anos na Nova Zelândia, mas quando ambos pararam de dirigir, pensamos em trazê-lo para a Austrália. Mais uma vez, decidimos fazer o caminho mais longo. Então, enviamos o Fusca para a Inglaterra. Isto apenas se tornou mais uma aventura a fazer. Nós não estávamos sendo corajosos ou tolos, apenas parecia uma coisa boa de se fazer, e que muitas outras pessoas ainda não tinham feito. E, claro, na segunda vez não saímos da nossa zona de conforto, ficamos em hotéis. Não havia muitos por nosso caminho na primeira vez. Não somos como muitas pessoas que escrevem livros, viajantes de aventura que ultrapassam os limites. Nós nunca fizemos isso.
Nós simplesmente pegamos a estrada e saímos dirigindo. E foi uma condução confortável. Enfrentamos algumas situações de risco, mas todos em suas vidas correm risco de alguma forma ou de outra. Somos cautelosos e, se ocorrer uma situação difícil, nós nos livramos dela.
Mais algumas fotos do caminho (Fotos: acervo Família Hodges):
CM: O que vocês visitaram?
Na segunda viagem, descemos para a Itália e depois seguimos para a Turquia e atravessamos o Bósforo. De lá, entramos no Irã, onde havíamos arranjado que uma pessoa local seguisse conosco, pois não sabíamos nada sobre o país. Ele viajou através do Irã conosco e nós aproveitamos sua companhia até a fronteira com o Paquistão. Ou melhor, Baluchistão***.
(***) É uma das quatro províncias do Paquistão, é a maior província em termos de área de terra, formando a região sudoeste do país. Sua capital provincial e maior cidade é Quetta.
Mas a jornada da fronteira do Irã, pelo Baluchistão que um é território tribal, é uma viagem pelo deserto que pode ser hostil. Então, arranjamos um carro para nos encontrar e nos levar até Quetta. Era como pagar um imposto de circulação. Se você tem pessoas locais o apoiando, então você passa. E foi isso que fizemos. Eles tinham um par de revólveres e uma metralhadora, e por isso estávamos a salvo. Mas, provavelmente, foi a estrada mais difícil de toda a viagem. As vias estavam em péssimo estado e um carro parece ser a última coisa na hierarquia dos participantes no trânsito daquela região. Os pequenos ônibus com pessoas penduradas por todos os lados pareciam ter o direito de passagem. E nos deparávamos com centenas de caminhões, animais na estrada e pessoas com carrinhos de mão. Não é bom dirigir no Paquistão.
De lá, fomos para Dharamshala, onde fica a residência do Dalai Lama, e depois para Shimla, também no sopé das montanhas. Nós dirigimos até Déli, na Índia, e finalmente descemos para Mumbai. Na primeira viagem, fomos para Caxemira, que é linda, e para Calcutá. Mas, na segunda vez, queríamos ver outras coisas e ter novas experiências. De Mumbai enviamos o carro de volta para a Austrália de navio.
Mais fotos do caminho (Fotos: acervo Família Hodges):
Na primeira viagem, embarcamos com o carro num navio a vapor em Calcutá, a viagem durou sete semanas e três dias até Auckland, Nova Zelândia. Na segunda vez, deixamos o carro por conta de uma empresa de transporte em Mumbai, e eles o enviaram para a Austrália, o que levou quatro semanas; mas desta vez, pegamos um voo da Quantas de volta.
CM: Vocês não estavam com medo de lugares como a Turquia ou o Irã?
É mesmo, nos jornais se dizia que o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) ia novamente desafiar o governo turco. Isso vinha acontecendo há anos. E nós tivemos que nos confrontar com isso na segunda viagem também. Estávamos em Ancara e nos foi recomendado pelo governo australiano para não continuar com a viagem por causa do PKK. E nós estaríamos indo para uma zona deflagrada pela guerra. Bem, isso é o que a embaixada nos disse, mas não é isso que nos foi dito pela população local. No entanto, a Volkswagen nos forneceu um veículo de apoio para as partes mais críticas de nossa rota. O risco era que, se o nosso carro quebrasse à noite, poderíamos ser tomados como reféns. Era lógico que não se devia sair à noite em países como esses, com essas condições de beligerância. Durante o dia, tudo bem. Era de se esperar que as entidades governamentais agissem no sentido de que as pessoas fossem cautelosas antes de viajarem. Talvez tenhamos sido imprudentes, mas nós também fizemos o nosso dever de casa colhendo esclarecimentos com a população local.
CM: Quais foram os maiores desafios que vocês enfrentaram ao longo do caminho?
O maior desafio foi manter-nos saudáveis, o que significa processar a comida que pudemos obter, preparando-a cuidadosamente antes de comê-la e também garantir que a água que conseguíamos era segura.
É necessário ser um motorista seguro, dirigir dentro dos seus próprios limites e dentro dos limites das condições em que se está dirigindo. Você está seguro dentro do veículo no caso de ser atacado. Trancando as portas você está no seu pequeno casulo ou refúgio. Todas as nossas coisas eram colocadas na tenda, e no caso de a gente achar que estávamos em perigo, não que isso tivesse ocorrido, deixaríamos tudo para trás e teríamos ido embora. Esse era o nosso plano de contingência.
O outro desafio real foi a comunicação, especialmente na segunda viagem. Na primeira viagem nós costumávamos pegar correspondência nas embaixadas ou na American Express. Você pode imaginar fazer isso hoje em dia, usando a embaixada como uma caixa de correspondência? Você não pode mais fazer isso agora! Na segunda vez, nossas filhas queriam receber e-mails para saber se estávamos seguros. Mas nem sempre isto foi fácil de fazer e dependíamos da internet de 20 anos atrás. Os hotéis tinham aparelhos de fax na época, é claro, mas muitas vezes eles ficavam trancados no escritório do gerente-geral; então era necessário esperar até que ele estivesse disponível para poder usá-lo. Foi trabalho duro!
CM: Vocês dois mudaram como pessoas? E como os lugares mudaram na sua opinião?
BH: Bem, nós envelhecemos. Quero dizer, ambos estamos nos 80, o que é um choque desagradável. Isso vem mais rápido do que você pensa! Acho que uma das coisas que percebemos é que somos mais tolerantes com pessoas de todos os lugares. Mas também o que nos perturba agora é que quando alguém está visitando um país, achamos que se deveria seguir seus costumes e crenças. No Irã, por exemplo, espera-se que você, como mulher, cubra seu cabelo e use mangas compridas. E eu não tive dificuldade com isso. Mas eu fico possessa quando viajo e encontro pessoas que não estão respeitando as regras daquele país. Por falar nisto, posso dizer que nós dois amamos o Irã, e achamos o povo iraniano tremendo. Muito amável e cordial e acolhedor para conosco. É um país fabuloso, e não é bom que ele está voltando para o mapa turístico agora?
IH: Quando você entra em um lugar como o Irã, você precisa se vestir de acordo com os padrões locais. Além disso, eles têm uma proibição de álcool, e então você tem que conviver com isso como turista. E você não deve tentar quebrar as regras, por exemplo, você não deve fazer o câmbio ilegalmente porque se você o fizer, você estará em risco. Então, você vive de acordo com os padrões que os locais lhe pedem para observar. Muitos jovens não fazem isso. Eles também precisam fazer perguntas sobre as pessoas, ao invés de lhes dizer o quão bom é de onde vêm, onde quer que seja.
CM: Qual lugar mudou mais entre suas duas viagens?
Provavelmente Lahore, Paquistão. As pessoas saíram das aldeias circunvizinhas indo para os grandes centros porque não conseguiam sobreviver no território do deserto. Nós não tínhamos reconhecido isso, mas isso se aplica a muitos lugares. As cidades se tornaram grandes, e o que lembrávamos como sendo pequenas aldeias havia se transformado em grandes cidades.
CM: Onde é o melhor lugar para acordar juntos?
Balmoral, que é onde vivemos em Sydney! Olhamos para o mar e a vista é realmente muito bonita. Nas viagens, bem, foi provavelmente em Dharamshala, na Índia, na segunda viagem. Em nossa primeira viagem, em 1961, nós também demos a volta para ficar atrás do Taj Mahal e dormimos em nosso “Love Bug ” (Fusca do amor), pois queríamos ver o Taj ao luar. O que não aconteceu, pois não havia lua naquela noite. Estes são lugares especiais.
CM: Há uma pessoa que vocês conheceram em suas jornadas que vocês acham ter tido muita sorte encontrar?
Conhecemos uma senhora holandesa casada com um médico indiano em Dharamshala na nossa segunda viagem. Eram pessoas muito interessantes e estavam com seus dois filhos. Combinamos de encontrá-los novamente em Déli. Lá eles nos apresentaram ao embaixador holandês e tivemos um jantar em família com eles. Eles nos contaram a história da embaixada, que foi onde os paquistaneses e os indianos negociaram sua separação.
CM: Quanto tempo demorou a segunda viagem?
Nós partimos em agosto e chegamos em novembro. Exatamente o mesmo que da primeira vez. Nós até usamos as mesmas anotações que fizemos para nossa primeira jornada, e praticamente seguimos o mesmo período de tempo. Porque o planejamento foi feito também em função do clima; planejamos para que não estivéssemos viajando próximo ao tempo das monções e coisas assim. Qualquer um pode fazer isso!
CM: Vocês já sentiram vontade de desistir de suas aventuras?
Não, nunca. Absolutamente nunca. Você não pode desistir. Houve um tempo, de fato, quando pensamos que poderíamos ter feito isso pela terceira vez.
CM: Qual o segredo para um casamento longo e feliz?
BH: Dirigir! Eu dirijo e estou dirigindo mais e mais agora, porque Ivan não está dirigindo muito. Mas nas viagens, naveguei e Ivan sempre dirigia. Isso funcionou para nós. Quando você vai em uma viagem de férias juntos você está compartilhando todas as suas aventuras e, de qualquer maneira, Ivan nunca teria sabido se eu tivesse dado a ele as indicações de rumo erradas! E também não havia aparelhos eletrônicos nos dizendo para onde ir.
IH: Um bom casamento é compartilhar experiências da vida juntos. Não tendo experiências separadas. Nós também somos apenas sortudos. Temos três filhas e doze netos, por isso sabemos que há sempre altos e baixos, mas nossa vida tem sido compartilhar experiências. Nós sempre passamos nosso tempo de lazer junto com nossa família.
CM: O que vocês têm mais orgulho de terem alcançado juntos?
BH: Claro, estamos orgulhosos de termos realizado essas duas viagens juntos. Mas real e sinceramente, e pode parecer muito comum, estamos terrivelmente orgulhosos de nossa família. Nós nos damos muito bem, todos eles vivem ao nosso redor e nós vemos eles um bocado, e isso para nós é fabuloso.
IH: Bem, referindo-se ao caminho, estou orgulhoso do fato de que eu pude dirigir de Londres a Calcutá e não ter tido um acidente. Não causei um arranhão no carro. Atropelamos um burro na Turquia, numa estrada de cascalho, mas não houve danos. O burro também saiu bem do choque!
CM: Qual é a sua lembrança de viagem mais feliz juntos?
IH: Devo dizer que a Índia conquistou minha imaginação. Eu achei sensacional. E na segunda viagem, havia um hotel elegante chamado Imperial Hotel em Déli. Quando nós dirigimos para lá, o gerente-geral saiu e viu o carro e nos ofereceu um quarto muito adorável a uma tarifa muito baixa, porque ele sentiu que nós tínhamos feito por merecer isto. E nós aceitamos sua hospitalidade!
CM: O que está sempre na sua bolsa, não importa em que aventura você esteja?
BH: Meu batom!
IH: Eu sempre tenho um pequeno travesseiro confortável comigo em viagens. Porque se você tem um travesseiro macio, você pode colocá-lo sobre outro duro e você ainda está confortável. Então isso é importante. Não estou falando dos travesseiros que você encaixa em torno do pescoço. Quero dizer um bom travesseiro de penas.
CM: O que você ainda sonha em fazer que você ainda não fez?
Nós dois queremos ir ao Sri Lanka, Kerala e lugares como o Vietnã. Nós já estivemos lá, mas queremos ver mais.
CM: Onde você gostaria de estar agora?
Sri Lanka!
CM: Vocês acham que descobriram e aprenderam mais indo juntos do que se vocês tivessem ido como viajantes solitários?
Não há dúvida acerca disso. O melhor de tudo é o que tivemos – encontrar um companheiro de viagem. E então você está compartilhando suas experiências com alguém.
CM: O que vocês sonham para o mundo de seus netos no futuro?
IH: Eu sonho que eles viajem e se tornem cidadãos do mundo; apreciadores de diferentes culturas. Eu não quero que eles fiquem fechados em suas mentes sobre o que está acontecendo no mundo.
BH: Nós tivemos a sorte de levar conosco alguns de nossos netos a Paris e resto da Europa, e é incrível ver seus rostos se iluminarem. Foi uma grande alegria. Vou incentivá-los a viajar o máximo que puderem, mas também espero que eles possam desfrutar de suas viagens em relativa segurança, o que não é fácil no mundo atualmente. Mas eles precisam viajar. Todo mundo precisa viajar.
Esta parte com a entrevista de nossos amigos Beth e Ivan acabou ficando inesperadamente grande. Assim, a parte que vai falar da entrega do Fusca para o Museu MOTAT de Auckland teve que ficar para uma Parte 3.
Nota: Quem quiser se aprofundar no assunto da decoração específica de caminhões e carros do Paquistão e da Índia, sugiro a leitura de minha matéria:
BILLO, UM FUSCA DECORADO À MODA DOS CAMINHÕES DO PAQUISTÃO
AG
Reitero o meu agradecimento ao casal Beth e Ivan Hodge pela participação neste trabalho. Também agradeço à Catherine Mack, com quem falei através do Twitter e que me contou que não está mais colaborando com o site Responsible Traveller. A entrevista que ela fez é muito boa, o que se pode medir pela qualidade das perguntas que ela fez.
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