Os mais antigos, que frequentam nosso ambiente desde o início, já sabem bem que o autoentusiasmo é algo bem maior, que vai além dos carros. É uma espécie de atitude perante ao automóvel e tudo que vem dele. Engloba o ato de dirigir, de dirigir bem, com respeito e com boas atitudes e educação. Não se trata de ser o mais rápido ou mais veloz. E sim de entender a máquina e fazer o melhor uso possível dela.
Certo dia eu disse que quem faz o autoentusiasmo não é o carro, mas sim o seu motorista. Claro que minha intenção não é tirar o carro (o centro de tudo) dessa equação, mas sim demonstrar que a nossa atitude é que dá vida aos carros.
Ao longo desses 10 anos de existência nós recebemos incontáveis manifestações de apoio e com exemplos de como o AE tem influenciado a vida de alguns leitores. Sempre guardamos essas manifestações com muito carinho e as usamos como incentivo a continuar a fazer o que fazemos, a mantermos os nossos valores. Principalmente nesse mundo cada vez mais acelerado e vazio em que vivemos.
Na semana passada recebemos uma manifestação dessas endereçada ao Bob. Conversamos, eu e o Bob, e eu achei que seria muito positivo usá-la como registro do que expliquei acima. E principalmente para agradecer publicamente a todas as mensagens de incentivo que recebemos.
Abaixo está a mensagem do leitor Junio Oliveira, de Betim, MG:
Olá, Bob. Boa tarde. Meu nome é Junio e gostaria de agradecê-lo por compartilhar seus conhecimentos e experiências, não somente comigo, mas com os outros entusiastas. Faz tempo que queria fazer este e-mail de agradecimento, porém não o sabia como. Bom, vamos lá.
Tenho muita gratidão contigo. Se hoje eu tenho entusiasmo e respeito pelo automóvel, muito disso deve-se ao fato de ler seus textos, seja hoje no Autoentusiastas e na coluna da revista Carro, ou antigamente na Quatro Rodas, Autoesporte e no Bestcars.
Fico surpreso, positivamente, que ao ler um texto seu, mesmo não concordando eu vejo lógica e respeito.
Pode ter certeza que vou compartilhar com meu filho tudo que aprendi com você; dar sequência.
Quando estou no trânsito e vejo uma placa de parada obrigatória, é como se o senhor estivesse do meu lado e dissesse “nada de meia trava, pare” ou quando eu estou um pouco estressado e começo a ser bruto vem a voz “seja suave ao volante” (risos).
Enfim, tenho muita gratidão e admiração pelo senhor.
Muito obrigado, mestre.
Agradecemos ao Junio e a todos os leitores pelo reconhecimento, apoio e autoentusiastas.
Um grande abraço,
PK