Pierre-Alain De Smedt era engenheiro comercial e possuía um mestrado em economia e finanças,.Ele fez a maior parte de sua carreira em indústrias automobilísticas em nível de gestão internacional. Nasceu e faleceu na Bélgica.
Depois de ser o presidente e executivo-chefe da fábrica Volkswagen em Vorst (Bruxelas), que mais tarde se tornou uma fábrica da Audi, ele foi designado por Wolfsburg para várias funções internacionais.
Foi quando ele iniciou o seu trabalho no Brasil; onde foi presidente da Autolatina e, de 1992 a 1997, da Volkswagen do Brasil. Foi nessa fase que De Smet acompanhou e conduziu a surpreendente volta do Fusca às linhas de montagem em atenção ao pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco.
Aos 55 anos, após passar na gerência da SEAT, na Espanha, De Smedt ingressou na Renault ao lado do então presidente Louis Schweitzer, o homem que é mais lembrado como o executivo que fechou a fábrica da Renault de Vilvoorde na Espanha, em 1997.
Em 2004, um ano antes de Carlos Ghosn assumir o cargo de Schweitzer, dois vice-presidentes deixaram a empresa, entre os quais Pierre-Alain De Smedt. Em 2006, ele se tornou presidente da Febiac (Federação Belga de Automóveis e Motocicletas), onde ficou cinco anos,e depois sucedeu Thomas Leysen na presidência da Federação de Empregadores Belga VBO/FEB.
Em 2015, Pierre-Alain De Smedt recebeu o título de Barão pela Casa Real da Bélgica.
Descanse em paz, Pierre-Alain De Smedt. E obrigado por ter sido um grande amigo do Brasil
AG