Faleceu na noite desta quinta-feira (11) Mário Olivetti, o mais destacado piloto petropolitano. Tinha 91 anos e em consequência de complicações após uma cirurgia para corrigir uma grave fratura num fêmur, veio a falecer. Deixa esposa, cinco filhos, sete netos e um bisneto.
Quatorze anos mais velho do que eu, vi-o começar a correr de Citroën 11 em corridas dos anos 1950 como em Volta Redonda, Barra da Tijuca e Circuito do Maracanã. Não demorou para se juntar à Fábrica Nacional de Motores pelo relacionamento com um dos principais engenheiros da fábrica, Amilcar Baroni. Os dois estão na foto de abertura ao lado de FNM 2000 JK (Alfa Romeo 2000 sedã na Itália), Mário de camisa clara, por ocasião de uma prova de Quilômetro de Arrancada. O carro já ostentava o nº 65, que ele usaria durante toda a sua carreira, sempre ligado à marca Alfa Romeo, especialmente o GTA.
Compartilhamos as mesmas pistas em diversas ocasiões e sempre era muito bom vê-lo com seu jeito alegre e cordial. Fez falta quando parou de correr, fará mais falta agora.
Descanse em paz, Mário Olivetti.
BS