O novo Subaru WRX estreia plataforma, motor e câmbio novos, tudo no modo tradicional da marca, que criou uma legião de fãs ao redor do mundo. O legado vem do tempo dos Impreza WRX STI, entre outros modelos dignos de nota.
A entrada de ar sobre o capô é familiar, mas a típica asa traseira que costumava adornar os WRX e antecessores está ausente, agora é um discreto defletor traseiro.
A tradicional grade dianteira hexagonal Subaru é maior do que no antecessor, e os para-lamas dianteiros de alumínio contribuem para uma redução de 2,5 kg no peso total do veículo.
A plataforma agora é a unificada Subaru Global Platform (SGP), estreada pelo Impreza em 2016 e que já serve praticamente à toda a gama do fabricante japonês, incluindo os suves Ascent e Outback. A SGP tem centro de gravidade mais baixo e a barra antirrolagem traseira é fixada diretamente na carroceria, e não mais no subchassi como anteriormente, informa a marca. Teve a rigidez torcional aumentada em 28%.
O motor é novo, mas continua sendo o boxer de quatro cilindros. horizontais opostos É de 2,4 litros (2 litros antes) com turbocarregador, o mesmo do Ascent e do Outback, mas no WRX são 275 cv contra 264 cv naqueles modelos. A marca japonesa ainda não divulgou dados relativos ao seu desempenho.
O câmbio é manual de seis marchas, com opção de um automático de oito marchas, denominado Subaru Performance Transmission. A Subaru, divulga que as trocas automáticas são mais rápidas em até 30% na aceleração e até 50% nas reduções de marchas. Não podia ser diferente quanto à tração, que é integral com vetorização de torque.
Uma estrutura mais rígida complementada por um novo sistema de direção eletroassistida e suspensões com geometria revista prometem dar ao novo WRX uma resposta mais rápida e precisa na pilotagem. O interior tem a maior evolução. O painel tem tela de 11,6 polegadas disposta verticalmente.
O novo Subaru WRX foi apresentado nos Estados Unidos, seu principal destino. Nada foi divulgado sobre a comercialização em outros mercados.
AB