Da Alemanha surgiram notícias de que a BMW estaria interessada na compra da divisão de superesportivos da McLaren e, ao mesmo tempo, a Audi estaria interessada em adquirir a equipe de Fórmula 1. Sabe-se que a McLaren acabou vendendo a sua sede em Woking, Inglaterra, (foto de abertura), para a americana Global Net Lease e em seguida alugou a sede novamente, pois estava sob fortes prejuízos.
A McLaren reagiu aos rumores sobre um possível negócio envolvendo a Audi, colocando um ponto final na especulação. “Não houve nenhuma mudança na estrutura de liderança do Grupo McLaren”, seria a nota oficial enviada às redações pela marca. Que continua: “O Grupo McLaren está ciente de uma reportagem na imprensa informando que ele foi vendido para a Audi. Isso é totalmente impreciso”, finaliza.
A situação remete para uma reportagem publicada na imprensa britânica com pormenores da suposta venda do McLaren Group à Audi, segundo a qual haveria interesse da marca alemã no mundo da Fórmula 1.
Teria sido veiculado também que a BMW estaria interessada em adquirir a divisão de modelos de rua da McLaren e até já estaria em conversações com o Bahrain Mumtalakat Holding Company, fundo soberano do governo do Reino do Bahrein. Desde que foi criado em 2006, o Mumtalakat buscou ativamente oportunidades de investimento local, regional e internacional e detém 42% da marca britânica.
Já a Audi estaria interessada não só na divisão de rua, mas também na equipe de Fórmula 1, dando força aos rumores de que a marca do Grupo Volkswagen quer ingressar nessa categoria. Jörg Astalosch, que já passou pela Italdesign e era amigo do falecido Ferdinand Piech, é o porta-voz incumbido das conversações da Audi com a McLaren. A mudança de regras na competição em 2026 é o grande chamariz para a entrada do Grupo Volkswagen na F-1, e seria gerida por Stefano Domenicali (ex-Lamborghini).
Mas a Audi foi enigmática. A marca limitou-se a dizer que “regularmente considera diferentes oportunidades de cooperação”, não comentando o caso específico da McLaren. Essa poderia ser a razão da saída de Mike Flewitt, ex-executivo-chefe da marca após oito anos de trabalho.
Quanto à BMW, vale lembrar que da última vez que os caminhos da marca e da McLaren se cruzaram, o resultado foi o magnífico motor BMW, um V-12 de 6,1 litros, batizado como S70/2, que equipou o modelo de rua denominado F-1. A BMW desmentiu a notícia.
Voltando à Audi e à Fórmula 1, a marca consideraria a McLaren como a melhor porta de entrada. É uma equipe experiente e tradicional, com meios técnicos respeitados, o que permitiria à marca do Grupo Volkswagen iniciar sua investida com possibilidades de disputar um bom lugar na primeira metade do pelotão.
Vamos aguardar as novidades, confirmações e desmentidos nas próximas semanas.
AB