Depois de um longo ciclo de produção de 13 anos na mesma geração, a Volkswagen Amarok aparece toda reprojetada para 2023 em desenvolvimento conjunto com a nova Ford Ranger. A picape começa a ser produzida na África do Sul para ser vendida também na Europa, Oceania, vários países da África e Oriente Médio. O Brasil não está nos planos: o modelo argentino permanece por mais algum tempo na geração atual, que já teve 830 mil unidades vendidas mundo afora desde 2009.
Com linhas retas e imponentes, a nova Amarok adota faróis Matrix LED com facho adaptativo e rodas de até 21 pol. As versões são básica, Life, Style, PanAmericana (com apelo fora de estrada) e Aventura (luxuosa) com cabine simples ou dupla. Com 5.350 milímetros de comprimento, a picape está 96 mm mais longa e a distância entre eixos de 3.270 mm representa aumento de 173 mm. A profundidade máxima em terrenos alagados passa de 500 para 800 mm e a capacidade de carga chega a 1.160 kg.
No interior, a tela vertical de 12 pol. da central de áudio (opção à de 10 pol.) soma-se aos instrumentos digitais em tela de mesma medida (8 pol. nas versões mais simples). Outra opção é o sistema de som Harman Kardon. A Volkswagen anuncia mais de 20 sistemas de assistência ao motorista, que incluem controlador de velocidade adaptativo, assistente de estacionamento e centralização do carro na faixa.
A nova Amarok chega com cinco motores turbo, sendo um TSI a gasolina (302 cv) e quatro TDI a diesel: turbo de quatro cilindros e 2 litros com 150 ou 170 cv, biturbo de mesma cilindrada com 209 cv e V-6 de 3 litros com 250 cv e torque de 51 m·kgf. Os mais potentes vêm com câmbio automático de 10 marchas (há um de 6 e os manuais de 5 e 6 marchas para versões inferiores) e são dois sistemas de tração integral: temporária e permanente.
FS